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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O drama da primeira vez na escola


Para os pequenos é inevitável. Acostumados a serem o centro das atenções em suas casas, com direito a todos os mimos que desejarem, o momento de ingresssarem na escola vem implacável. As reações são as mais diversas: choros escandalosos, esperneios e desespero. Raras são as crianças que, deslumbradas com a novidade, viram as costas para os pais e saem para brincar com seus novos colegas.
A psicóloga Fátima Medeiros, que trabalha com crianças a partir de dois anos e meio, explica que o momento da separação dos pais e filhos é extremamente delicado, mas necessário para o desenvolvimento saudável das crianças. “Eles deixam o ambiente protetor de suas casas para encarar, pela primeira vez, o mundo sozinhos”. Por isso ela recomenda que os genitores sintam-se suficientemente seguros para que esse sentimento reflita no comportamento de suas crias.“É preciso também ficar atento às dificuldades, dando suporte somente quando necessário”, pontuou Fátima. Nesse sentido, é importante que os pequenos sejam acompanhados de longe, de forma a estimular a independência. Já o egocentrismo, natural da idade, será quebrado a partir de atividades que envolvem a vivência coletiva. Os professores desenvolvem exercícios que estimulam a troca e o compartilhamento.
De acordo com a coordenadora pedagógica  Suyenne Macedo, para evitar o impacto da separação, os novos alunos passam por um período de adaptação. Essa fase vai durar o tempo necessário para que as crianças sintam-se seguras no novo ambiente. “A gente pede que, na primeira semana, os pais fiquem no colégio, mas acompanhando a distância. Dessa forma, dá-se espaço para que seus filhos criem novos vínculos”. Na semana seguinte, é aconselhável que outras pessoas, como por exemplo as babás, venham no lugar dos genitores, promovendo, assim, o chamado segundo corte umbilical.
Mas não são só os pequenos que sofrem com seus novos dias de independência. Muitos adultos sentem uma grande dificuldade de terem que deixar suas crias nas escolas. “Existem aqueles filhos que entram naturalmente nos colégios e as mães é que estranham, se perguntando: ‘ele não precisa mais de mim?’”, comentou a coordenadora pedagógica. É importante que esse tipo de comportamento não seja percebido pelas crianças, pois poderia criar dificuldades na adaptação.


Fonte: www.achanoticias.com.br

2 comentários:

  1. Andrea,
    Parabéns!!! Seu blog está maravilhoso e com textos excelentes que acrescentam muito na nossa bagagem.
    Um beijo,
    Ju

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  2. Olá, Ju!
    Obrigada pelo carinho de sempre!
    Bjs

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