Quantas vezes você já passou por aqui?

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Cinco atividades para testar e desenvolver a audição infantil

A audição infantil precisa ser testada e exercitada desde cedo, isto quer dizer, tão logo seja capaz de interagir com você através do olhar.
Coisas simples que não exige gasto algum, e que qualquer um pode fazer para testar e desenvolver a audição do seu filho; em casa ou numa creche.
O Bebê pode ouvir sons antes mesmo de nascer. Assim, não é surpresa que durante os primeiros nove meses de vida, ele seja capaz de:
  • Ouvir e responder aos sons e vozes à sua volta;
  • Divertir-se ouvindo histórias;
  • Responder ao ser chamado pelo nome
Poucas semanas após ter nascido, a capacidade auditiva da criança deve ser testada. Isto é vital já que as crianças aprendem a linguagem ouvindo, e a maioria do desenvolvimento da linguagem infantil ocorre nos primeiros dois anos da sua vida. Se um problema de audição não for detectado até ela entrar na escola, ela já terá seu desenvolvimento psicológico totalmente comprometido.
Mesmo depois de ter testado a capacidade auditiva do bebê, você precisa e deve continuar a fazer auto-testes em casa. Sua criança pode ter algum indício de perda auditiva se, quando for récem nascida, ela NÃO apresenta alguns dos seguintes indícios:

a) NÃO Se assusta, move, chora ou reage a barulhos e sons inesperados;

b) NÃO Desperta com barulho;

c) NÃO Move sua cabeça em direção ao som da sua voz ou de outros;

d) Naturalmente NÃO imita o som que ouve.

Nesse caso, você deverá consultar seu pediatra. Mais de 3 milhões de crianças, apenas na América do Norte, tem problemas de audição. No Brasil, como sempre, não existem estudos ou números a esse respeito, mas estima-se que seja um volume semelhante apesar da população ser menor.

Dessas crianças, cerca de 45 por cento (1.4 milhões) tem menos de 3 anos de idade.

Mesmo que sua criança possa ouvir imediatamente, o que ela escuta pode não lhe interessar naquele momento, assim ela pode não dar atenção. Aprenda e entenda esses episódios, mas não deixe de prestar atenção aos sinais, e continue reforçando sua observação e testando sua audição.

Eis aqui 5 (cinco) atividades que você e sua criança podem fazer juntos, para trabalhar seu potencial auditivo:

1) Falando com o Bebê:
    . Faixa etária: Do nascimento em diante

Escute e fale com sua criança durante todo o dia. Não importa se ela não responde. Quando você fala com ela, você está lhe mostrando como usar os lábios e a língua. Aprenda o significado do choro e gestos do seu filho. Ouça os sons que ele faz e observe o modo como ele move seu corpo.

Faça uma imersão total do seu bebê através de palavras. Por exemplo, quando estiver vestindo sua roupa, dê nomes as cores e as coisas que você estiver colocando na cabeça e corpo dele.

Cumprimente-o toda vez que o ver. Diga seu nome frequentemente; por exemplo:
"Ôi Alberto, você dormiu bem? ", ou "Alô, Alberto, você precisa trocar as fraldas?"

Essas conversações podem parecer algo além da compreensão do bebê, mas lhe dão confiança, e enfatizam o quanto você gosta dele.

2) Cantando para o Bebê:
    . Faixa etária: Do nascimento até os 3 anos

Cante para seu bebê. Quando seu filho estiver acordado, cante para ele com voz suave e melodiosa. Tente apenas entoar ou cantalorar algo em tom ameno e amoroso. Isso vai ajudá-lo a acalmar-se, e confortá-lo quando estiver agitado ou chorando (se não for o caso de choro provocado por doença). Não se preocupe se você não tiver dotes musicais apurados - para seu bebê isso não faz a menor diferença. Ele se contentará com os sons que você faz. O que lhe importa é sua presença, ali, do seu lado.

Quando o estiver alimentando, trocando fraldas, e lhe dando banho, as cantigas de ninar serão um alento para ele. Desse modo, aprenderá que a comunicação dele com você é importante, e que as pessoas prestam atenção quando estão falando umas com as outras.

3) Lendo para o Bebê:
    . Faixa etária: Do nascimento em diante

Leia para seu Bebê. Nada estimula mais a inteligência de uma criança que escutar você falar. Os livros ilustrados com figuras e desenhos são magníficos para esta idade. O importante é que tenham uma ou duas palavras por página e ilustrações coloridas. Desenhos são mais definidos para seus olhos que as fotos. Deixe o bebê olhar todas as ilustrações à vontade e sem pressa.

A medida que vai crescendo, deixe que explorar as páginas de livros que contenham mais palavras. Nesse estágio, ele se diverte ouvindo sua voz e encontra nisso calma e grande conforto emocional.

4) Explique os Sons:
    . Faixa etária: Do nascimento até os 3 anos

Seja isto o zumbido de um avião, ou o ronronar de um gato, observe que, aquilo que seu filho escuta, permite-lhe ajudar a entender, criar imagens mentais, imaginar e compor os elementos do seu meio ambiente.

Considere gravar os sons que ele faz aos 3 meses de idade, e a cada 3 meses de vida.

Mostre-lhe os sons, de modo que ele se divirta ouvindo a si mesmo.

Tente lhe explicar que, a voz que está ouvindo pertence a ele.

5) Ensinando o Bebê:
    . Faixa etária: Do nascimento até os 3 anos

Dê ao bebê instruções simples através de gestos e palavras. Diga a palavra "sorria" e então faça o gesto do sorriso. Ele aprenderá a imitar suas ações. E, à medida que se desenvolve, levante suas mãos ou pés e diga, "pra cima" então, abaixe-os e diga, "pra baixo".

Quando for crescendo, aponte e olhe na direção de um objeto e identifique-o. Por exemplo, aponte para seu carrinho e diga, "carro". Pegue o carrinho e identifique-o outra vez. Logo, quando você disser "carro", ele será capaz de apontar por si mesmo para o brinquedo e eventualmente pegá-lo.

Ajude seu filho a descobrir a si próprio. Coloque-o sobre um cobertor e se ajoelhe diante dele. Abaixe seu rosto de modo que fique à mesma altura do dele. Toque seu rosto e diga "rosto". Então, coloque as mãos dele sobre seu rosto, e repita. Faça a mesma coisa com outras partes do corpo, como nariz, boca ouvidos, etc.

Use sua imaginação e crie novas atividades.







Fonte da Pesquisa: Departamento de Educação Pública dos Estados Unidos
Projeto: Ensinando os Pais a Ensinar.
Texto adaptado e revisado por: Alberto Filho e Jon Talber.



quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Feliz Natal



Que o espírito de Natal desça e se esparrame em todas as direções, 
Em todas as almas, consciências e corações,
Glorificando a Deus nas alturas e irradiando a paz na Terra
Não apenas aos homens de boa-vontade,
Mas a TODOS os homens!
Que a PAZ se instale nas mentes e atitudes,
Especialmente daqueles que ainda não encontraram
A boa-vontade.
Obrigada pela companhia de vocês!
E que em 2011 possamos compartilhar
De várias dicas importantes!
Um Feliz Natal
E um Ano Novo repleto de realizações!
Beijos, com carinho,
Andrea

Como evitar a ansiedade do final de ano

Quando você sente que a tarefa que está a sua frente é maior do que você, você está sofrendo de ansiedade.  É um estado comum ao final do ano, pois os compromissos se avolumam, e sentimos dificuldade em administrar o tempo para dar conta de tudo. Por isso proponho três passos básicos que tem o intuito de amenizar esta ansiedade:
Passo 1 - Não sobrecarregue a sua mente, pensando e repensando nas atividades que precisa realizar. Organize-se fazendo uma lista de tarefas. Colocar no papel vai permitir que a lista saia da sua cabeça e fique na sua agenda, medida que evita que sua mente fique remoendo insistentemente aquilo que precisa ser feito. Sempre que a lista permanece na sua mente, esta passa a lhe apresentar todas as atividades ao mesmo tempo, dando a impressão que não dará tempo de realizá-las, ou que é tudo muito difícil. Não deixe que a sua mente lhe apronte esta armadilha. Respire fundo, coloque tudo no papel e vá fazendo uma coisa de cada vez.
Passo 2 - Cuide da sua cabeça. Faça meditação, ou melhor, interiorização, aliviando a sua mente da sobrecarga de compromissos. É importantíssimo que você aprenda a dominar o seu equipamento mental, para evitar que ele sobrecarregue o seu corpo com excesso de medo e preocupação. A prática diária da interiorização (ficar por cinco minutos de olhos fechados prestando atenção ao coração) vai garantir que sua mente se manterá no devido lugar, impedindo que ela se torne numa máquina de tortura e uma fábrica de ansiedade.
Passo 3 - Na medida em que você se organizou, colocando no papel a sua lista de atividades, e está cuidando para que sua mente não o ataque, já terá condições de desfrutar este momento de final de ano. A ansiedade nos faz viver a ilusão de que o prazer e a alegria são estados que somente viveremos quando todos nossos problemas estiverem resolvidos. Isto é uma ilusão. Precisamos nos tornar capazes de curtir o momento, seja ele qual for. Neste caso da correria de final do ano, curta e aproveite os seus passeios aos shoppings e lojas, a preparação para as festas, os encontros com familiares e amigos. Sem dúvida que todos estes eventos implicam em trabalho e muitos contratempos, mas tudo isso faz parte da vida, aceitar esta realidade lhe dará condições de aproveitar todos os momentos deste seu final de ano. Sem ansiedade, mas com alegria e com paz no coração, pois este é o verdadeiro sentido e a verdadeira essência do Natal.
 
Fonte: Mariliz Vargas (psicóloga e autora da coleção Despertar da Consciência que contempla os livros: A Sabedoria do Não; Você é mais forte que a dor e Viver na Luz).

Como controlar situações estressantes no final do ano

Como lidar com as crianças que querem fazer tudo no final do ano e não sabem o quanto as coisas custam para acontecer?
Ser realista é um aprendizado, e as crianças precisam ser ensinadas. Você não estará estragando os sonhos delas caso faça isso de uma maneira correta. Não há problema algum em explicar para seus filhos que um brinquedo é caro demais. Afinal, até Papai Noel tem um limite de crédito e pode ter escolhido outro brinquedo, pois sua lista de presentes este ano tinha muita gente.
Você também pode dizer que a mamãe, o papai e o Papai Noel tentaram chegar a um acordo sobre o que era melhor para eles. As crianças precisam saber que alguém é responsável por elas e que há limite para tudo, até para os presentes. Não é porque é Natal que elas podem tudo, correto?
Outras estratégias para lidar com o estresse no final do ano
Contenha suas expectativas e seja realista ao extremo. Não espere mais deste final de ano do que de outros finais de anos anteriores. Evitar a televisão também pode diminuir a ansiedade por essa data tão mistificada.
Não é incomum encontrar pessoas que não gostam das festas de final de ano, pois se frustraram muitas vezes anteriormente. Siga seus instintos e não tente fazer o que você sabe que pode dar errado. E caso você se sinta muito ansioso, lembre-se de manter uma rotina mais ou menos fixa e saiba que esses dias também passarão rapidamente.
Mas também saiba que a “depressão de final de ano” pode não ser por causa da época de Natal e ano-novo, mas por conta de outras coisas na sua vida, e esses sentimentos só afloraram porque você saiu da rotina tradicional do trabalho. Caso descubra isso, não se envergonhe ou evite esses sentimentos, mas enfrente-os e procure a ajuda de um profissional de saúde mental, como um psicólogo ou terapeuta.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O Papai Noel de hoje

 

O Natal está chegando, e é hora de pensar nos presentes, na arrumação da árvore e na festa para celebrar uma das datas mais esperadas do ano. Para as crianças, esse sempre foi um momento mágico, cheio de fantasias e expectativas. E como tudo na vida sofre transformações, com o Natal não poderia ser diferente.

Uma pesquisa realizada por uma das maiores empresas fabricantes de pilhas e baterias apontou que Iphone, Ipod e Ipad são os presentes mais desejados por crianças e jovens de 5 a 16 anos. E dentre os dez desejos listados pelos pequenos participantes, oito são artigos tecnológicos, que além desses mencionados, englobam videogames e câmeras.
Com certeza, a infância de hoje é um tanto diferente daquela que nós, pais, tivemos. Com menos de quatro anos, uma criança está perfeitamente apta a mexer em um computador, sabe tirar fotos melhor do que muitos adultos e consegue compreender em segundos a lógica de um novo videogame. Fico pensando onde fica Papai Noel no meio de toda essa tecnologia.
Realmente essa é uma pergunta difícil de responder. Como dialogar com uma criança sobre um bom velhinho que sai distribuindo presentes ao redor do mundo em uma só noite e com a ajuda de um trenó dirigido por renas?
Ainda acho que as crianças merecem essa fantasia. Pois é exatamente ela que torna possível irmos além do consumismo que tomou conta do Natal. É a figura desse velhinho de barba branca que mantém a ideia da união, da celebração e da atenção ao outro que no mundo corrido nem sempre nos lembramos de dar.
Talvez a gente não deva perder de vista que crianças vivem, sim, no mundo da fantasia — ainda que crianças saudáveis saibam diferenciá-lo do mundo real — e precisam dela para entender o mundo, por mais precoces que pareçam. Cabe a nós, pais, estimularmos a imaginação delas de vez em quando e deixar a objetividade do mundo para um pouco mais tarde.
Percebi isso ouvindo a pergunta do meu filho de cinco anos: “Mamãe, Papai Noel existe mesmo? Mas renas não voam, e aqui nem tem chaminé para ele entrar!” E antes que eu pudesse responder qualquer coisa, ele mesmo resolveu a questão, com aqueles olhinhos brilhando de quem finalmente achou uma resposta: “Acho que ele vem de avião, né? E pode entrar pela janela. É só escalar com o pé assim, ó…”
Quem sabe a solução seja uma imagem mais moderna do Papai Noel, pilotando um jatinho ou uma nave ainda mais elaborada. Fica aqui a dúvida.

Brinquedos para crianças com necessidades especiais


Tem coisa mais gostosa que brincar? Para os adultos pode até parecer bobeira, mas as atividades lúdicas são fundamentais, pois possibilitam o desenvolvimento em vários aspectos. Quando se trata de crianças com necessidades especiais, a brincadeira assume papel ainda mais importante. “Brincar complementa a reabilitação, pois propicia a qualidade de vida e também os ganhos funcionais. É uma estimulação fundamental para auxiliar na recuperação ou mesmo na criação de mecanismos adaptativos”, afirma Germana Savoy, coordenadora da Associação Brasileira de Brinquedotecas (ABBri). Escolhas conscientes - Na hora de comprar brinquedos, os pais devem levar em consideração, sobretudo as preferências da criança, assim como as habilidades e capacidades funcionais. “Determinar que a criança com necessidade especial só fique com o brinquedo adaptado é uma forma de excluí-la”, defende Germana.
É mais importante selecionar o brinquedo de acordo com o desenvolvimento do que com a faixa etária. O que vai resultar em um largo sorriso não é apenas o jogo – adaptado ou não –, mas a estratégia e a dinâmica da brincadeira.  
Estímulos ideais  - A criança precisa de desafios para sentir-se estimulada, assim como êxito na exploração do brinquedo. O que vale é que o pequeno sinta-se valorizado pela conquista, seja montar um bloco ou apertar um botão. “À medida do possível, as crianças devem ser expostas às experiências e brincadeiras naturais da idade. O importante é ter pessoas preparadas para facilitar e mediar a interação”, alerta.
Estratégias como texturizar, sonorizar ou iluminar móbiles, chocalhos e demais acessórios possibilitam que o objeto seja  melhor percebido. A  música, o canto e a representação de histórias são indicados para qualquer criança, inclusive as com limitações graves no leito. Vale abusar de máscaras, fantasias, bonecos e super heróis, uma boa alternativa aos distúrbios comportamentais.
Para estimular a percepção visual, vale lançar mão de lanternas, purpurina e laminados. Os rostos de brinquedos com muitos detalhes e cores contrastantes ajudam a organizar esquemas visuais. Utilizar os demais sentidos na brincadeira, como a audição e o tato, é fundamental.
As crianças com limitações motoras devem ter seu acesso facilitado a diversos ambientes e posições que possibilitem a exploração. No caso das limitações auditivas, as brincadeiras corporais são as mais indicadas. Jogos de percussão são interessantes, pois possibilitam perceber a vibração do som e ampliar a sensibilidade.
A escolha certa  - Com a consultoria de Germana Savoy,  selecionamos algumas opções para ajudar você a se -inspirar na hora de comprar o brinquedo para o seu filho. Mas lembre-se: seja qual, a diversão fará toda a diferença se ele tiver o seu estímulo e companhia. Aproveite! Brinquedos adaptados mundo afora - Fora do Brasil, principalmente nos Estados Unidos, há muitas lojas especializadas em brinquedos para crianças com necessidades especiais. Há de tudo e é uma pena que a maioria não entregue fora do país. Uma das que tem mais opções é a Beyond Play (www.beyondplay.com). Vale a visita virtual. As lojas a seguir fazem entregas internacionais: Sillyas Toys (www.sillyasstoys.com) - Essa loja virtual, além de brinquedos comuns, mas nada convencionais, tem opções para crianças com necessidades especiais, separadas em uma categoria. Há quebra-cabeças, jogos de memória e até uma inusitada mini-bateria para ser tocada com os dedos. Fat Brain Toys (www.fatbraintoys.com) - Tem uma infinidade de brinquedos separados por categorias de necessidades especiais como desenvolvimento motor, socialização, linguagem e atividades sensoriais. As opções são separadas também por faixa etária, de bebês  a adultos em alguns casos. PlayAbility Toys - (http://www.playabilitytoys.com/) O site classifica os brinquedos de acordo com as necessidades especiais e f-ornece informações completas sobre os produtos. Os brinquedos podem ser encontrados por categorias de necessidades especiais: física, sensorial, cognitiva ou de comunicação ou ainda por necessidades específicas como tetraplegia ou paralisia cerebral. 

Três passos para ser uma madrasta mais feliz


O número de divórcios cresce progressivamente no Brasil. Segundo o último levantamento feito pelo Instituto de Geografia e Estatística, a cada quatro casamentos, um é terminado. Em outras palavras, significa que o número de famílias que podem se formar com filhos do primeiro casamento é maior. Como conciliar? A inglesa Lisa Doodson, psicóloga e madrasta há dez anos, acaba de lançar Como Ser uma Madrasta Feliz, ainda sem previsão de chegada ao Brasil. Confira dicas do livro: 1. O primeiro encontro entre você e o filho do seu companheiro pode ser mais fácil se ele já tiver falado para a criança sobre você, do que você gosta, que você é uma pessoa especial. Quanto mais informações a criança tiver, mais segura vai se sentir. Nesse dia, façam também uma atividade que ela goste. 2. Muitas madrastas acreditam que para o bem da criança, ela deve ficar mais tempo com o pai, sem ela por perto. Isso pode acontecer, mas não deve ser uma regra. Ela precisa entender que vocês formam uma nova família, e só vai saber disso vendo vocês dois juntos e passando algum tempo com você. 3. Seja realista consigo mesma. Reveja todas as suas expectativas. OK, essa nova criança não vai amar você de um dia para o outro, então por que você esperava por isso? Eles precisam conhecer você melhor antes de começar a gostar.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Mamãe está namorando

“Acho que estou gostando de alguém. Foi assim, com essa sensação de receio, que desconfiei estar apaixonada. E fazia tão pouco tempo que tinha me separado... Que medo! O que iriam pensar de mim? Como meu filho reagiria? Será que o Daniel e o João (meu filho) se dariam bem? Um milhão de dúvidas passavam pela minha cabeça. Insegura, eu vivia tantas novas situações em tão pouco tempo: tinha um bebê, havia me separado e agora estava apaixonada por outro homem.
Mal sabia que não estava sozinha. Descobri que 128 mil mulheres brasileiras se separaram e ficaram com a guarda do filho. Provavelmente, muitas passaram ou passarão por uma situação parecida com a minha ao começar um novo relacionamento. Naquele momento, porém me sentia perdida. Mas estava amando!
Cheia de coragem, resolvi dar uma chance a um novo relacionamento. Escondido do João, um pequeno de um ano e meio, da minha família, quase de mim mesma. As primeiras visitas do Daniel à minha casa aconteciam tarde da noite, quando meu filho estava dormindo. É,  achei prudente esperar um pouco. Já tinha visto o filho de uma amiga, com 11 anos, passar por tanta frustração toda vez que ela arrumava um namorado e se separava, que não queria ver João sofrer com isso. Imagine se meu relacionamento com o Daniel não desse certo?
Na minha busca por respostas, lia sobre o assunto, conversava com outras mães e tentava seguir minha intuição. Não cheguei a procurar ajuda especializada, mas, ao escrever este depoimento, achei que seria bacana ouvir uma psicóloga para entender mais sobre o que tinha vivido. Fui conversar com Rita Calegari, do Hospital São Camilo, em São Paulo, que reforçou a importância de poupar a criança de namoros rápidos. O ideal, afirmou, é esperar o momento em que o relacionamento esteja consistente.
Difícil, muitas vezes, é saber quando ele ficou consistente. No meu caso, não deu para esperar o que deveria. João era muito pequeno e não o largava. Meu namoro só daria certo se pudesse me encontrar com o Daniel com ele. No começo, falava para meu filho que ele era um amigo. Acho que tentava dar um tempo para que ele (e eu também) se acostumasse com a idéia de uma terceira pessoa em nossas vidas.
Na primeira vez que resolvemos ‘sair a três’, quinze dias depois que João e Daniel se conheceram, fomos até o litoral. João vomitou tanto na viagem que achei que era um sinal de que não estava fazendo a coisa certa. Bobagem!Logo eles se deram as mãos e saíram como amigos. No carro, quando resolvi dar um beijinho discreto no Daniel, João ficou nos imitando. Fazia graça e mandava beijos também. Era como se estivesse me dizendo: “Está tudo bem”.
No dia seguinte, sentei meu filho no sofá para explicar da maneira mais simples possível que Daniel era meu namorado. Ele não entenderia, claro, mas eu devia isso a ele. As crianças menores ficam com medo de perder a mãe, principalmente se for o primeiro relacionamento após a separação. O melhor seria mostrar que o meu amor por ele não ficaria menor.
Passada a fase de contar para o João, era hora de encarar minha família. Meu pequeno logo aprendeu a dizer “Niel” e aquele falador não demoraria a contar a novidade para quem quer que fosse. Em uma visita da minha mãe, ela perguntou de quem era o boné que estava na porta. Antes que eu mudasse de assunto, João soltou: “É do Niel”. (Não à toa, o acessório virou um símbolo: no dia dos pais, o presente é sempre um boné de cor diferente.)
Não imaginava que depois do desgaste normal de uma separação passaria por outro: a aprovação da família. Na época, eu só queria apoio, mas entendi a preocupação da minha mãe: eram filha e neto que ela queria proteger. As perguntas foram inúmeras: quem é ele, o que faz, gosta de criança e por aí continuava. Apesar do interrogatório, a etapa de “conhecimento” até que foi tranqüila.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Aprenda a conhecer seu filho

Para contribuir ainda mais para o desenvolvimento de seus filhos, os pais devem sempre observar com muita atenção as crianças para conhecê-las melhor. A partir do momento em que conseguem obter o máximo de informações sobre as características e preferências dos filhos, torna-se possível estimulá-los propondo atividades que apresentem a medida certa de desafio: propostas nem tão fáceis que nada acrescentarão às crianças, nem tão difíceis que se tornem impossíveis de realizar
Quando os pais buscam este equilíbrio para estimular o desenvolvimento dos filhos, mas ainda não estão muito seguros sobre o que eles já sabem ou sobre o que podem e desejam aprender, pode-se propor uma primeira atividade para cumprir esta função de levantar o máximo de subsídios que os ajudem a conhecer o que as crianças já sabem.
Visando facilitar esta observação e identificar as capacidades das crianças, os pais podem estimular diversas situações, como jogos educativos, atividades esportivas, contar histórias ou fazer a leitura de livros em conjunto, passeios em zoológicos, teatros, cinemas e museus, por exemplo, além de acompanharem as tarefas escolares dos filhos em casa, o que é muito importante!
Durante estas atividades, é preciso registrar o máximo de informações possíveis sobre as características dos filhos: como é sua postura enquanto realiza as atividades; seu grau de atenção e concentração; qual a capacidade de leitura e a riqueza de vocabulário e como isso pode ser estimulado; seu relacionamento interpessoal e sua capacidade de realizar um trabalho em grupo. Além disso, os pais também podem observar como está a capacidade de organização, o capricho, a responsabilidade, a rapidez e agilidade e sua curiosidade para aprender coisas novas.
Ao montar um quebra-cabeça com seu filho, por exemplo, procure observar como está sua coordenação motora fina, isto é, como ele segura as peças, quantas peças ele consegue montar, sua concentração, capacidade de perceber detalhes e a agilidade com que encaixa as peças.
Outro exemplo de atividade muito rica e que auxilia na observação das características dos filhos é a leitura de livros. Procure identificar que tipo de livros os filhos gostam de ler, com que frequencia fazem essa leitura, como está o vocabulário das crianças e como é a fluência dessa leitura. É importante que os pais, ao contarem histórias para os filhos ou ouvirem uma narrativa contada por eles, busquem estimular a criatividade das crianças fazendo perguntas sobre os textos, propondo um novo enredo e, até mesmo, inventando novos personagens.

Ao propor estas atividades, os pais precisam estar dispostos a aprender com as características dos filhos, sem pré-julgamentos ou rigidez na avaliação. O olhar dos pais deve estar voltado para buscar as capacidades que os filhos já apresentam desenvolvidas, sempre pensando em contribuir para que as crianças sejam cada vez melhores. Portanto, vá com calma e respeite o tempo deles.

Aprender com as características dos filhos não é uma tarefa fácil, mas é preciso tentar e buscar estimular ao máximo para que eles se desenvolvam cada vez mais.

Proponha algumas atividades para o seu filho e observe suas habilidades. Você pode descobrir o filho brilhante que  tem!


Fonte: http://sitededicas.uol.com.br/aprenda_a_conhecer_seu_filho.htm

domingo, 5 de dezembro de 2010

Briga entre irmãos


Quem tem mais de um filho sabe bem o que é isso. Tem horas em que as crianças brincam na mais perfeita harmonia, mas em alguns momentos o ambiente parece pegar fogo. Os motivos por trás das brigas entre irmãos são os mais variados – brinquedos, roupas, provocações -  mas sempre representam momentos de tensão dentro de casa. O que é possível fazer para evitá-las?
Antes de tudo, é importante saber que brigar é natural, mas desde que as brigas não predominem sobre o afeto e a amizade. A diferença de idade, de personalidade, os ciúmes e mesmo a intensa convivência podem facilitar esses momentos de desafeto e irritação, e, como as crianças ainda estão aprendendo a verbalizar suas insatisfações, as agressões físicas podem aparecer mais facilmente.
Mas, mesmo que não seja possível evitá-las por completo, os pais podem educar seus filhos para que desenvolvam maior tolerância, promovendo um relacionamento mais tranquilo entre irmãos. Se você sofre com isso, preste atenção em algumas dicas:
- Não entre em crise a cada briga das crianças. Lembre-se de que alguns conflitos são normais e por meio deles as crianças aprendem a resolver as diferenças e os desentendimentos. Na fase adulta, também terão que passar por essas situações.
- Tente deixar inicialmente que as próprias crianças resolvam sozinhas os conflitos. Entre em cena se a briga prolongar-se ou transformar-se em agressão física. Nesse caso, ouça o lado de cada um e estimule que as crianças façam o mesmo, colocando um ponto final na discussão.
- Evite apontar defeitos das crianças na frente dos irmãos. Ao contrário, faça questão de mostrar e ressaltar frequentemente as qualidades que cada um possui.
- Pais que brigam entre si podem estar mostrando às crianças que as situações se resolvem pela agressão e pelo grito. Mas se há diálogo e respeito, as crianças aprenderão essa lição.
- Não proteja o irmão menor apenas por ser o mais novo e procure ser justo. Aponte os erros de cada um e estabeleça limites. Crianças de diferentes idades possuem interesses e necessidades particulares que devem ser respeitadas pelos irmãos.
Além dessas dicas, é importante chamar a família para uma conversa séria, em que as regras da casa poderão ser discutidas e estabelecidas, assim como as estratégias e o papel de cada um na harmonia familiar. Sem dúvida alguma, família unida só tem a ganhar!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Um telefonema vale o mesmo que um abraço

Pesquisa mostra que o cérebro da criança reage de maneira positiva quando a mãe liga para saber como ela está e o efeito é igual ao de um abraço
Toda manhã, na hora de sair de casa para trabalhar, seu coração fica apertado ao deixar seu filho, não é mesmo? Para compensar essa culpa, que faz parte da vida da mãe que trabalha, você liga diversas vezes para ele durante o dia. Quer saber se ele comeu direito, se está bem, se foi tudo bem na escola. A boa notícia é que esses telefonemas valem o mesmo que um abraço.
O alívio para as mães vem da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos. Uma pesquisa do Departamento de Biologia revelou que o
cérebro
da criança reage da mesma maneira quando recebe um abraço ou um telefonema da mãe.
No estudo, meninas de 7 a 12 anos foram submetidas a situações de estresse e tiveram que resolver questões de matemática e falar em público inesperadamente. Elas foram divididas em três grupos: no primeiro, a mãe apareceu pessoalmente para dar um abraço; no segundo, a mãe apenas telefonou e perguntou o que tinha acontecido; já no terceiro grupo, as meninas assistiram a um filme infantil.
Segundo a bióloga Leslie Seltzer, que coordenou o estudo, surpreendentemente, tanto as meninas que receberam um telefonema, quanto as que ganharam um abraço da mãe tiveram o mesmo aumento do nível de ocitocina, conhecido como o hormônio do amor.
E o que isso significa? Em situações tensas, o cérebro ordena a liberação do hormônio
cortisol, relacionado ao estresse. Para aliviar, o antídoto natural é a ocitocina
. As meninas que viram o filme não liberaram este hormônio.
É claro que um telefonema não substitui um abraço, mas também é uma forma de carinho. E isso só faz bem!

Fonte:www.revistacrescer.com.br

Meu filho está de recuperação, e agora?


A princípio vocês, pais, não farão nada, a não ser tornar possível que ele recupere as aprendizagens não alcançadas. É o filho que está de recuperação e não vocês. O aprendiz é quem precisa aprender, pois esse é o trabalho da criança e é dessa maneira que ela deve ser orientada.
Muitas crianças e jovens não entendem que aprender é um trabalho e, como o nome já diz, requer um investimento de tempo, atenção, exercícios, leituras, etc. Pensar sobre o conteúdo, localizar-se diante dele é o primeiro passo. Para isso, algumas perguntas são fundamentais antes de o aluno ir à recuperação: O que eu não aprendi? O que não entendi? O que me faltou articular?
Lembro que a recuperação não é das notas, mas dos conteúdos não aprendidos!
Não adianta tirar média na escola, se o estudo se limitar àquele momento, para cumprir as exigências da prova. Isso acontece muito! É preciso aprender — para toda a vida!
Se seu filho está em recuperação de alguns objetivos não atingidos, ajude-o a se organizar e alerte-o para o que está dito aqui. Porém, se ele está em recuperação em razão de conteúdos há muito já trabalhados, mas que ele ainda não compreendeu, vá conversar com os profissionais da escola.
A recuperação de final de ano deve ser pontual, sobre assuntos não aprendidos. Porém, se um aluno não sabe ler e escrever nem consegue entender a lógica das operações matemáticas, não será na recuperação de final de ano, que dura poucas horas, que ele aprenderá. Esse aluno precisa de um outro tipo de recuperação: uma recuperação reparadora.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Cinco dicas para ajudar seu filho a largar a chupeta.

Principalmente depois dos 3 anos, a chupeta é algo que não deveria mais fazer parte da vida das crianças nessa fase. O que fazer, então, se ela continua – firme e forte – na sua casa? Chegou o momento-limite de acabar com esse hábito, para o bem de seu filho. "A boca não foi feita para ficar tampada. A chupeta ocupa um lugar que deveria ficar vazio", afirma a fonoaudióloga Flávia Ribeiro, do Hospital São Luiz, em São Paulo. O uso da chupeta não é recomendável nem para dormir. Dependendo da duração e da intensidade com que a criança usa a chupeta, poderá ter a mordida aberta (quando a língua entra no espaço entre os dentes, dificultando a pronúncia das palavras). "Além disso, há o risco de ocorrer uma alteração na arcada dentária", alerta Flávia. Os pais têm de ensinar o filho a pegar no sono com a boca livre. É preciso determinação na retirada: saber que está fazendo a coisa certa, que seu  o filho é forte e vai suportar a perda. "As crianças adoram ouvir histórias antes de dormir. Aproveite esse momento, quando elas se envolvem nos enredos fantásticos, desligam-se e adormecem para ‘esquecer’ a chupeta", orienta a especialista. Abaixo, você confere 5 dicas para ajudá-la nesse processo:
 1. TENTE AOS POUCOS Reduza o tempo que ele fica com o acessório, espaçando os intervalos. É uma forma dele começar a se desacostumar.

 
2. FORA,  PRENDEDOR!Se costuma usar a chupeta presa na roupa, tire o prendedor já! O uso excessivo provoca danos na musculatura oral, que não é fortalecida de forma adequada. A arcada dentária também pode ficar deformada.
3. FAÇA UMA TROCA
No caso de bebês, substitua a chupeta por algo de que ele goste ou pelo qual se interesse e que possa ser colocado na boca.
4. GOSTO RUIM
Deixe a chupeta estragar. Segundo os médicos, a criança vai perdendo o interesse porque o “gosto bom” acaba.
5. MARQUE O DIA
Combine um dia oficial para tirar a chupeta de vez. E não volte atrás. Senão ele vai entender que, sempre que quiser, você vai devolvê-la.
Fonte: Carlos Alberto Landi, pediatra do Hospital Samaritano, SP