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sexta-feira, 19 de abril de 2013

Dengue


Dengue
A Dengue é classificada como uma virose, ou seja, uma enfermidade causada por vírus. O vírus é transmitido para uma pessoa saudável através da picada da fêmea contaminada do mosquito Aedes Aegypti.

mosquito Aedes Aegypti
 
Esta doença pode se manifestar de duas maneiras: a dengue clássica e a dengue hemorrágica.
Dengue Clássica
Os sintomas são mais leves. O doente tem febre alta, dores de cabeça, nas costas e na região atrás dos olhos. A febre começa a baixar a partir do quinto dia e os sintomas, a partir do décimo dia. Na forma clássica, dificilmente ocorrem complicações, porém alguns doentes podem apresentar quadros de hemorragias leves na boca e também no nariz.
Dengue hemorrágica (ocorre quando a pessoa pega a doença por uma segunda vez)
Neste caso a enfermidade apresenta-se de forma mais grave. Nos cinco dias iniciais, os sintomas são semelhantes ao do tipo clássico. Contudo, a partir do quinto dia, alguns doentes podem apresentar hemorragias (sangramentos) em vários órgãos do corpo e choque circulatório. Podem ocorrer também vômitos, tontura, dificuldades de respiração, dores abdominais fortes e contínuas e presença de sangue nas fezes. Não acontecendo um acompanhamento médico e tratamento adequado, a pessoa doente pode falecer.
É no verão que esta doença faz um número maior de vítimas, pois o mosquito transmissor encontra excelentes condições de reprodução. Nesta época do ano, as temperaturas altas e o alto índice pluviométrico (grande quantidade de chuvas), aumentam e melhoram o habitat ideal para a reprodução do Aedes Aegypti: a água parada. Lata, pneus velhos, vasos de plantas, caixas d’água e outros locais deste tipo são usados para fêmea deste inseto depositar seus ovos. Outro fator que torna os grandes centros urbanos locais preferidos deste tipo de inseto é a grande quantidade de seu principal alimento: o sangue humano. 
Como não existem formas de acabar totalmente com o mosquito, a única maneira de combater a doença é por fim aos locais onde a fêmea se reproduz.
Tratamento:
No caso da dengue clássica, não há um tratamento específico. Os sintomas são tratados e recomenda-se descanso e alimentação baseada em frutas, legumes e líquidos. Os doentes não podem tomar analgésicos ou antitérmicos com base de ácido acetilsalicílico (Aspirina, AAS, Melhoral,  Doril, etc.), pois estes favorecem o surgimento e desenvolvimento de hemorragias no organismo.
No caso mais grave, a hemorrágica, deve haver um rigoroso acompanhamento médico em função dos possíveis casos de agravamento, com perdas de sangue e até mesmo choque circulatório.
Curiosidades:
- O ovo de Aedes Aegypti pode permanecer vivo em ambiente seco por quase um ano. Se neste período ele entrar em contato com água, poderá nascer uma larva e, logo em seguida, o mosquito.
- A dengue não passa de pessoa para pessoa, nem mesmo através de frutas, legumes, outros alimentos ou uso de objetos.
Fonte: http://www.todabiologia.com/doencas/dengue.htm


Dengue - Prevenção


A prevenção é a única arma contra a doença.
A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.

Dicas para combater o mosquito e os focos de larvas
 










Fonte: http://www.dengue.org.br/dengue_prevenir.html
 
 














 
 
 


 

Atividades - Prevenção da Dengue

Que tal  criar cartazes de Prevenção à Dengue?
Bom trabalho!
 
 
 
 

 
 

 
 

 
 










 
 
 
 
 

 
Fonte: imagens retiradas do google imagens.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Sapinho - Pontinhos brancos no bebê


Já aconteceu de seu filho apresentar pontinhos brancos na boca? Às vezes, pode ser apenas resíduos do leite. Mas nem sempre é isso.
O sapinho, como é popularmente conhecido, é uma das infecções mais comuns que ocorre nos bebês, principalmente de até seis meses de idade.
São pontinhos brancos que surgem na região oral, como língua, parte interna das bochechas, céu da boca, cantinhos dos lábios e até mesmo nos lábios.
Na tentativa de remover esses pontinhos, os pais não conseguem tirar os pontinhos da boca do filho. Pior, quando os pontinhos finalmente saem, a região fica avermelhada e, por vezes, chega até sangrar. Portanto, é melhor as mamães ficarem atentas, pois isso são sintomas do sapinho.
Seu verdadeiro nome é monilíase e é causada por um fungo chamado candida albicans, que causa a candidíase, por isso o sapinho também é conhecido como candidíase oral.
O fungo causador do sapinho é encontrado naturalmente no trato digestivo de todos os seres humanos sem causar nenhuma complicação. Quando a imunidade cai o nosso organismo não consegue combater esses fungos que se multiplicam e começam agir, causando as infecções.
É o que acontece com o bebê. Seu sistema imunológico não é maduro o suficiente para combater esses fungos e o sapinho acaba por aparecer. Os pontinhos brancos podem surgir além da região da boca, como também na região genital.
Sabão e outros cuidados - Para prevenir o aparecimento do sapinho a forma mais simples e prática é a higiene. Lavar as mãos sempre antes de manusear o bebê, esterilizar chupetas e mamadeiras antes de oferecer aos pequenos e fazer a troca das fraldas frequentemente.
A mamãe também deve evitar dar beijos na boca do bebê. É um gesto de puro carinho, mas esse ato facilita a entrada do fungo que se encontra na boca da mãe para o filho. Ao contrário de um adulto sadio, o bebê não tem imunidade perfeita, o que possibilita a invasão de seres invisíveis a olho nu. Entre os inimigos estão o sapinho.
Não há muitas complicações com essa infecção, mas o sapinho coça e pode chegar a doer, fazendo que o bebê perca a fome ou mesmo não consiga amamentar ou sugar a mamadeira devido a dor. Isso pode causar uma desidratação e perda de peso.
O tratamento normalmente é realizado à base de antifúngicos receitados pelo pediatra. Os talheres, chupetas e mamadeiras devem ser esterilizados, matando o fungo.
A mamãe deve observar se seus seios não estão com sapinho. Caso note esse problema, passar antifúngicos nos bicos para não tornar um ciclo vicioso, onde bebê passa o fungo para a mamãe e mamãe passa para o bebê.
Dicas
Nunca se esqueça da higiene, principalmente das suas mãos, antes de cuidar do seu bebê.
Se a chupeta caiu no chão é melhor esterilizá-la para depois colocar novamente na boca do bebê que ainda não tem sua resistência total.
E lembre-se que sapinho não aparece somente na boca, na região genital também e merece todos os cuidados.
Fonte: http://guiadobebe.uol.com.br – texto de   Bruno Rodrigues

domingo, 25 de novembro de 2012

Bruxismo pode ser causa de dor de cabeça constante


A dor de cabeça aparece diariamente em todos os tipos de pessoa e, também, pelas mais diversas causas. Elas vão desde as mais simples até infecções mais complexas. Além disso, essa dor pode ser ocasionada pelo bruxismo, o que muita gente nem sabe se tem e que pode provocar danos consideráveis à saúde.
Gerson Köhler, especialista em ortodontia e ortopedia facial da Köhler Ortofacial, explica que o bruxismo, em termos médicos, é uma resposta psicofisiológica caracterizada pelo ranger dos dentes sem objetivo funcional. Noites mal dormidas também podem ser resultado desse problema. "O bruxismo noturno é o mais comum e é considerado um dos vários distúrbios que afetam o sono", comenta.
O que acontece é que a pessoa acaba movimentando em excesso a musculatura mastigatória e isso traz alguns malefícios. "A exacerbação é percebida na intensidade e na frequência dos movimentos. Essa tensão muscular exagerada tem como uma de suas consequências o surgimento das dores de cabeça tensionais ao redor do crânio, denominadas tecnicamente como cefaléias tensionais pericranianas. O desconforto é mais forte na área das têmporas", explica.
O bruxismo pode ocorrer tanto de dia quanto à noite e precisa de tratamento. Gerson diz que "ele pode ser detectado pela pessoa que dorme ao lado do portador. Os movimentos produzem ruídos característicos e que denunciam a condição". É pela polissonografia que ele pode ser diagnosticado. Esse exame identifica os distúrbios do sono.
Juarez Köhler, especialista em ortodontia e ortopedia facial, conta que o tratamento do bruxismo, e também das consequências que ele ocasiona, pode ser feito por processos odontológicos, como com a utilização de aparelhos intrabucais, para relaxar a musculatura, e até mesmo com a reorganização da posição dos dentes. Além disso, se for prescrito, o paciente pode ser orientado a tomar alguma medicação para diminuir a ansiedade e tensão. Juarez comenta que essas dores de cabeça afetam mais as mulheres do que os homens. "As mulheres estão mais sujeitas ao estresse emocional do que os homens, aumentando o risco de sofrer com o bruxismo e outros distúrbios que comprometem a saúde geral do organismo. O tratamento é fundamental, pois o bruxismo é extremamente destrutivo para a estrutura dentária, seus tecidos de suporte, as articulações da mandíbula e até para o ouvido", alerta.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Síndrome do Pânico



 
 Muitos são os sintomas da síndrome do pânico, sendo que antes de um diagnostico precipitado, o mais indicado é consultar com um profissional da saúde para que ele faça uma avaliação mais detalhada sobre o seu caso. Alguns sinais são bem característicos do ataque de pânico, que surge com uma série de indícios, já outros sintomas são as consequências desse ataque.
Hoje em dia, ainda é comum que muitos médicos associem alguns casos de transtorno do pânico a outras doenças , seja cardíaca ou neurológica, levando o paciente a um tratamento errôneo. Porém, nem todas as situações podem ser diagnosticadas como Síndrome do pânico, por isso, se faz necessária uma avaliação completa. Assim como qualquer outro problema de saúde, uma medicação errada pode trazer outros problemas para a saúde do paciente.
 Sintomas que Identificam uma Pessoa com Síndrome do Pânico

 O distúrbio do pânico é considerado um transtorno de ansiedade que limita em alto grau a possibilidade do paciente tomar uma atitude, uma vez que entre os sintomas da síndrome do pânico é bastante comum que tenha medo de um novo ataque e venha a morrer. Essas experiências se repetem com determinada frequência, sendo que mesmo um único ataque por mês pode caracterizar o distúrbio. Porém, não é porque você teve um ataque de pânico uma única vez na vida que é considerado um portador do distúrbio.
 Além disso, os ataques de pânico são inesperados. Se você sofrer da síndrome, é comum que esteja fazendo uma atividade qualquer e comece subitamente a sentir um medo crescente que não consegue controlar. O terror toma conta do seu corpo, o seu coração dispara, você se sente sufocado, com tontura, tremores, faltar de ar, e para completar as suas pernas ficam bambas, aparece a sensação de que o ambiente é perigoso, de que você vai morrer ou ter um ataque cardíaco ou derrame, ou mesmo, ficar louco para sempre e perder o controle.
 Para muitas pessoas, é assim que aparece um ataque de pânico, sendo que ele costuma durar cerca de 10 a 20 minutos. É muito raro, mas essas situações podem se estender por até mais de uma ou duas horas. Outros sintomas do distúrbio permanecem e você fica preocupado constantemente com a hipótese de ter outro ataque e de que tudo se repita, como o medo de ficar louco,  a perda do controle ou a morte.
 Na hora do ataque, você também pode suar muito, ter calafrios, se sentir fraco, desamparado, com formigamento nas mãos, pés e rosto, ter a sensação de entorpecimento, bem como dor no peito, náuseas e mudança da pressão arterial. Se além dessa sensação angustiante se somar uma mudança significativa no seu comportamento, como quadros de ansiedade excessiva, é bem provável que você esteja sofrendo da Síndrome do pânico.Os ataques podem acontecer, ainda, durante o sono.

Indícios Diversos Relacionados ao Transtorno do Pânico   

 
 
 
 Se você acha que está passando por quadros de pânico, outras formas de identificá-los são através de sintomas relacionados, porém, eles não são uma regra no comportamento do paciente com Síndrome de pânico. Um desses sintomas é a agorafobia, que é o medo de estar em espaços abertos ou em meio a uma multidão. No entanto, ao contrário de outras fobias, essa não se refere ao medo da multidão em si, porém, ao fato de não conseguir sair do seu meio no caso de necessidade.
 O transtorno do pânico também pode ser acompanhado do alcoolismo e da depressão. O primeiro porque o álcool inibe temporariamente os sintomas de um ataque de pânico, sendo que ele é iminente quando a pessoa não ingere álcool. Já a depressão pode ser um agravante da Síndrome de pânico, relacionado ao estresse do dia-a-dia.
 Por outro lado, alguns sintomas podem se assemelhar a um ataque de pânico, porém, não serem em realidade o distúrbio. Nesses casos estão incluídos os momentos em que você abusa de determinadas substâncias, como álcool, medicamentos ou entorpecentes. Tampouco você está tendo um ataque de pânico no caso de sofrer de hipertireoidismo, que é um distúrbio ligado à atividade da glândula tireoide e pode causar sintomas semelhantes aos mencionados.
 Outros temores que estão relacionados ao distúrbio são no caso de você estar com medo de muitas coisas, que até então eram naturais para você, como sair de casa, dirigir, viajar, bem como ir a lugares com muita gente, mesmo que sejam feiras e no cinema. Existe uma série de outras fobias que, no entanto, devem ser diferenciadas, pois não possuem relação alguma com o transtorno do pânico. Entre elas, está a Fobia Social, quando a pessoa tem medo de ficar exposto a uma situação social temida; fobia específica; transtorno obsessivo-compulsivo; estresse pós-traumático ou ansiedade de separação.
Perfil dos pacientes com Síndrome do pânico
 Estatísticas mostram que está crescendo o número de pessoas que se identificam com o transtorno do pânico, sendo que ele já atinge entre 3 e 6 milhões de pessoas nos Estados Unidos. Também é mais comum em mulheres, sendo que elas sofrem com o distúrbio duas vezes mais em relação aos homens.
 No entanto, a Síndrome pode surgir em pacientes com qualquer idade, já que ataques foram identificados tanto em crianças como em idosos. Porém, na grande maioria das vezes, o distúrbio inicia no começo da fase adulta, sendo comum que as pessoas estejam na plenitude de sua careira profissional. Elas também costumam serresponsáveis, dedicadas e competentes em demasia no seu trabalho.
 

Fonte: http://www.sindromedopanico.com.br/2012/sintomas-da-sindrome-do-panico/

sábado, 17 de novembro de 2012

Distúrbios de Ansiedade


A ansiedade é considerada um distúrbio quando ela ocorre em momentos que não se justificam ou quando é tão intensa ou duradoura que acaba interferindo com as atividades normais do indivíduo. Os distúrbios de ansiedade são o tipo mais comum de distúrbios psiquiátricos.
O que é ansiedade ?
A ansiedade é um sinal de alerta, que permite ao indivíduo ficar atento a um perigo iminente e tomar as medidas necessárias para lidar com a ameaça. Portanto é um sentimento útil. Sem ela estaríamos vulneráveis aos perigos e ao desconhecido. É algo que está presente no desenvolvimento normal do ser humano, nas mudanças e nas experiências novas e inéditas. A ansiedade permite a um ator que estreará uma nova peça, ensaiar o suficiente para ter maior segurança e, conseqüentemente, menor ansiedade; ou então que um jovem se prepare demoradamente e até com vários detalhes irrelevantes para um encontro amoroso. Após algum tempo, a preparação para o encontro com uma antiga namorada se torna quase desnecessária, já que não há mais ansiedade.
 
Como é a ansiedade normal?
A ansiedade normal é uma sensação difusa, desagradável, de apreensão, acompanhada por várias sensações físicas: mal estar epigástrico, aperto no tórax, palpitações, sudorese excessiva, cefaléia, súbita necessidade de evacuar, inquietação etc. Os padrões individuais físicos de ansiedade variam amplamente. Alguns indivíduos apresentam apenas sintomas cardiovasculares, outros apenas sintomas gastrintestinais, há aqueles que apresentam apenas sudorese excessiva. A sensação de ansiedade pode ser dividida em dois componentes:
  1. a consciência de sensações físicas, e
  2. a consciência de estar nervoso ou amedrontado.
Quando a ansiedade é anormal?
A ansiedade anormal ou patológica é uma resposta inadequada a determinado estímulo, em virtude de sua intensidade ou duração. Diferentemente da ansiedade normal, a patológica paralisa o indivíduo, traz prejuízo ao seu bem estar e ao seu desempenho e não permite que ele se prepare e enfrente as situações ameaçadoras.
 
Qual a diferença entre medo e ansiedade?
 
A diferença entre medo e ansiedade é questão teórica. Como citado anteriormente, a ansiedade é uma sensação vaga e difusa que nos leva a enfrentar com sucesso as situações agradáveis ou não. Já o medo, que também é uma reação normal, difere da ansiedade porque é ligado a uma situação ou objeto específico que apresenta perigo, real ou imaginário, e nos leva a evitá-lo. Um exemplo é o medo de assalto. Todos evitamos as situações que possam nos deixar mais vulneráveis.
 
 
O que é a fobia?
A fobia envolve uma ansiedade persistente, intensa e irrealística, em resposta a uma situação específica, como por exemplo altura. A pessoa fóbica evita a situação que desencadeie a sua ansiedade ou suporta-a com grande sofrimento. Entretanto, ela reconhece que sua ansiedade é excessiva e consciente que tem um problema. Uma fobia é caracterizada por:
  1. Medo excessivo, imensurável de um objeto ou situação;
  2. Comportamento de esquiva em relação ao objeto temido;
  3. Grande ansiedade antecipatória quando próximo do objeto em questão; e
  4. Ausência de sintomas ansiosos quando longe da situação fóbica.
O que causa uma fobia ?
Existem diversas teorias para o aparecimento de uma fobia como a psicanalítica, a comportamental, a existencial e a biológica.
Segundo as teorias psicanalíticas, a fobia é um sinal para o ego de que um instinto inaceitável está exigindo representação e descargas conscientes (sintomas de ansiedade ou fobias). A ansiedade desperta o ego para que tome medidas defensivas contra as pressões interiores. Se a repressão não for bem sucedida, outros mecanismos psicológicos de defesa podem resultar em formação de sintomas.
Segundo as teorias comportamentais, a fobia é uma resposta condicionada a estímulos ambientais específicos. Uma pessoa pode aprender a ter uma resposta interna de ansiedade após uma experiência negativa ou imitando respostas ansiosas de seu meio social. A teoria cognitiva da fobia sugere que padrões de pensamentos incorretos, distorcidos, incapacitantes ou contra-producentes acompanham ou precedem os comportamentos desadaptados. Os pacientes que sofrem de fobia tendem a superestimar o grau e a probabilidade de perigo em uma determinada situação e a subestimar suas capacidades para lidar com ameaças percebidas ao seu bem-estar físico ou psicológico.
De acordo com as teorias existenciais, as pessoas ficam fóbicas ao se tornarem conscientes de um profundo vazio em suas vidas. A ansiedade é a resposta a este imenso vazio de existência e significado.
Pelas teorias biológicas, a fobia é definida como uma função mental e essas teorias criam hipóteses para sua representação cerebral. Essas teorias são baseadas em medições objetivas que comparam a função cerebral de pessoas normais com indivíduos com fobias, principalmente através do uso de medicamentos ansiolíticos (tranqüilizantes). É possível que certas pessoas sejam mais suscetíveis ao desenvolvimento de um transtorno de ansiedade, com base em uma sensibilidade biológica. Os três principais neurotransmissores associados às fobias são a noradrenalida, o ácido gama-aminobutírico (GABA) e a serotonina.
 
Quais são os principais distúrbios de ansiedade?
Os principais distúrbios de ansiedade são: ansiedade generalizada, ansiedade induzida por drogas ou problemas médicos, ataque de pânico, distúrbio do pânico, distúrbios fóbicos (agorafobia, fobia social, fobia generalizada etc.), transtorno obsessivo-compulsivo.
 
O que é o distúrbio de ansiedade generalizada?
O distúrbio de ansiedade generalizada é a ansiedade e preocupação excessiva, quase que diária, sobre uma série de atividades ou eventos, e que dura 6 meses ou mais. A ansiedade e a preocupação são intensas e de difícil controle, desproporcionais à situação e podem ser sobre as mais diversas questões como dinheiro, saúde etc. Nesse distúrbio, pelo menos três dos seguintes sintomas estão presentes: inquietação, fatiga, dificuldade de concentração, irritabilidade, tensão muscular e sono de má qualidade. O tratamento é realizado com a a associação de medicamentos (antidepressivos ou benzodiazepínicos) e psicoterapia comportamental.
 
O que é a ansiedade induzida por drogas ou doenças?
Neste distúrbio, a ansiedade é decorrente de problemas médicos ou uso de drogas lícitas ou ilícitas. As doenças que podem causar ansiedade são: infecções cerebrais, doenças do labirinto, distúrbios cardiovasculares (insuficiência cardíaca, arritmias), distúrbios endócrinos (hiper-atividade das glândulas tireóide ou supra-renal) e distúrbios respiratórios (asma, doença obstrutiva crônica do pulmão). Entre as drogas que podem causar ansiedade têm-se: álcool, cafeína, cocaína e diversas drogas medicamentosas. A ansiedade também pode ser causada quando se para de tomar determinados medicamentos ou drogas ilícitas.
 
Quais são os principais distúrbios fóbicos?
Os principias disturbios fóbicos são agorafogia, transtorno do estresse pós traumático, fobia social, fobias específicas.
 
O que é a agorafobia?
O termo "agorafobia" significa medo de lugares abertos. Na prática clínica designa medo de sair de casa ou de situações onde o socorro imediato não é possível. O termo, portanto, refere-se a um grupamento inter-relacionado e freqüentemente sobreposto de fobias que abrangem o medo de sair de casa, medo de entrar em lugares fechados (aviões, elevadores, cinemas etc.) multidões, lugares públicos, permanecer em uma fila, viajar de ônibus, trem ou automóvel, de se distanciar de casa e de estar só em uma destas situações. A agorafobia é uma complicação freqüente no transtorno de pânico, onde todas as situações temidas têm em comum o medo de passar mal e não ter socorro fácil ou imediato.
 
O que é a fobia social ou transtorno de ansiedade social?
A fobia social é o medo patológico de comer, beber, tremer, enrubescer, falar, escrever, enfim, de agir de forma ridícula na presença de outras pessoas. Uma característica importante da fobia social é a ansiedade antecipatória e o sofrimento durante a exposição.
 
O que são fobias específicas?
São fobias restritas a situações altamente específicas, como determinados animais, altura, trovão, escuro, espaços fechados, visão de sangue ou medo de exposição a doenças específicas. Apesar de a situação temida ser limitada, a iminência ou o contato com ela pode provocar um ataque de ansiedade aguda. Fobias específcias surgem na infância e podem persistir por toda a vida se permanecerem sem tratamento, como ocorre na maioria dos casos. O tratamento indicado é a terapia comportamental, com uso de técnicas como a dessensibilização ou "flooding", associadas a técnicas de relaxamento. Em alguns casos, o uso de benzodiazepínicos, por período limitado, pode ser útil.
 
O que é o Transtorno de Estresse Pós-Traumático?
É um distúrbio de ansiedade que se desenvolve em pessoas que experimentaram estresse físico ou emocional de magnitude suficientemente traumática para um ser humano comum.
As principais características deste distúrbio são:
  1. a re-experiência do trauma através de sonhos e pensamentos em vigília ("flash back");
  2. torpor emocional para outras experiências relacionadas; e
  3. sintomas físicos de ansiedade, depressão e dificuldades cognitivas.
A ansiedade e depressão estão comumente associadas e a ideação suicida pode ocorrer. Como exemplo, há as experiências de guerra, catástrofes naturais, estupro, acidentes sérios etc. Fatores predisponentes, como traços de personalidade ou presença de outros transtornos mentais, podem facilitar o aparecimento do transtorno ou agravar o seu curso, mas não são necessários nem suficientes para explicar a sua ocorrência. O início do quadro segue o trauma com um período de latência que pode variar de poucas semanas a meses, raramente excedendo a 6 meses. O curso é flutuante e a recuperação ocorre na maioria dos casos. O tratamento com psicoterapia de orientação psicanalítica, terapia cognitiva e a associação a psicofármacos, ansiolíticos ou antidepressivos, conforme a síndrome predominante, parecem trazer bons resultados.
 
O que é o transtorno-obsessivo compulsivo?
O Transtorno Obsessivo Compulsivo, ou simplesmente TOC, é uma doença crônica caracterizada pela presença involuntária e intrusiva de obsessões e/ou compulsões. Obsessões são pensamentos, sentimentos, idéias, impulsos ou representações mentais vividos como intrusos e sem significado particular para o indivíduo. As obsessões mais comuns são as de limpeza e contaminação (por sujeira e doenças), verificação, escrupulosidade (moralidade), religiosas e sexuais.
 
 
Bibliografia - Temas Relacionados:
Fobia Social, por Dr. Antonio Egidio Nardi
Transtorno do Pânico, por Dr. Antonio Egidio Nardi
Transtorno Obsessivo-Compulsivo, por Dr. Eurípedes Miguel

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Crianças com doenças de adultos


Até alguns anos atrás, doenças como diabetes,  pressão e colesterol altos eram relacionadas diretamente aos adultos na faixa etária de 50 anos. Hoje, elas estão ficando (infelizmente!) mais comuns entre as faixas etárias menores — atingindo até mesmo crianças e adolescentes.
Estudos mostram que isso vem ocorrendo em função de maus hábitos alimentares e de vida, como o sedentarismo. O alto consumo de alimentos industrializados ricos em gordura saturada e trans — como salgadinhos de pacote, biscoitos recheados, chocolate, produtos de confeitaria como croissants e pão de queijo, etc. — faz com que o teor de colesterol no sangue aumente mais do que o recomendado.
O colesterol é um tipo de gordura que nosso corpo fabrica e que é essencial ao nosso metabolismo. O problema ocorre quando, além da produção corporal, nós o ingerimos em grandes quantidades por meio da alimentação — ele é encontrado em produtos de origem animal, como ovos (na gema), carnes de todos os animais, gordura aparente das carnes, pele de aves, manteiga, leite e seus derivados integrais. Além do colesterol em demasia, a gordura do tipo trans também faz estragos no organismo.
O excesso de colesterol faz com que apareçam placas de gordura nos vasos sangüíneos, as chamadas “ateromas”. Essas placas vão aumentando à medida que se acumula gordura no sangue, obstruindo as artérias e podendo provocar desde aumento da pressão arterial até problemas cardíacos, enfermidades que anteriormente eram típicas de adultos, mas que agora estão atingindo crianças e adolescentes e, assim diminuindo a qualidade de vida deles.
Mas o que se pode fazer para prevenir essas doenças? A solução está em manter o peso dentro do que é adequado para a altura e a idade. Para isso, é necessário consumir alimentos mais saudáveis e naturais e praticar algum tipo de atividade física. A dieta diária deve conter muitas frutas, verduras, legumes, arroz, feijão, carnes magras, leite e seus derivados. Além disso, deve-se evitar (o que não significa deixar de consumir!) refrigerantes, salgadinhos industrializados, frituras, sucos artificiais, macarrão instantâneo, biscoitos recheados, produtos prontos para consumo e a chamada fast food.
Com essas medidas, é possível prevenir a obesidade, as altas taxas de colesterol no sangue, a hipertensão e o diabetes — problema que muitas vezes é decorrente dos primeiros. Por isso, procure aumentar sua qualidade de vida tendo uma alimentação mais saudável e praticando atividades físicas diariamente. Assim, você cuida da saúde e vive mais e melhor.
Fonte: texto de Gisele P. Raymundo

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A formação dos hábitos alimentares nas crianças



Muito se tem falado em reeducação alimentar, um processo lento que ocorre geralmente na fase adulta. Mas, se as pessoas tivessem recebido uma educação alimentar correta, não seria preciso reeducá-las mais tarde, não é mesmo? Pensando no futuro da saúde de seu filho, o ideal mesmo é educá-lo com relação aos hábitos alimentares desde o começo da vida; assim, quando ele chegar à fase adulta, não precisará reeducar sua alimentação.Os pais são os grandes responsáveis na etapa que envolve o “o que” e o “como” comer. Conforme estudos científicos, os hábitos alimentares das crianças são influenciados por um fator genético determinante, que atua tanto em suas preferências alimentares como na quantidade ingerida. No entanto, a escolha dos alimentos é uma questão cultural e que se aprende no decorrer da vida. Toda criança passa por uma fase chamada de neofobia, ou seja, o medo do novo, de experimentar alimentos novos. Mesmo assim, recusar um novo alimento é comum, e essa recusa só deve ser considerada depois de se ofertar esse alimento a ela de oito a dez vezes e em episódios diferentes. É muito comum a criança afirmar que não gosta de determinado alimento mesmo sem nunca tê-lo provado, baseada apenas na aparência e/ou cheiro dele, de modo que, muitas vezes, quando se muda sua apresentação, a aceitação passa a ser melhor. Por exemplo: quando se oferece à criança chuchu em forma de salada, ela pode recusar, mas quando ele é servido com molho branco e gratinado, pode ser mais bem aceito.
As experiências com os alimentos, sejam positivas ou negativas, também vão influenciar a relação que a criança terá com a alimentação mais tarde. A fase que vai dos seis meses aos quatro anos é crucial para a formação de bons (ou maus) hábitos alimentares. E muitos desses hábitos se adquirem por imitação dos costumes dos pais. Também por isso é importante que toda a família tenha uma alimentação saudável e equilibrada.Todas as experiências relacionadas com o ato de comer, desde a amamentação, proporcionam uma aprendizagem para a sensação de diferentes sabores (doce, salgado, amargo e azedo) e relações com o alimento: a identificação do que é fome, da vontade de comer, da saciedade e da descoberta dos diferentes sabores e texturas e a importância da socialização da refeição (comer com a família, por exemplo). Todos esses fatores vão determinar a aceitação e/ou rejeição de determinados alimentos. Por exemplo: as crianças podem relacionar comer verduras com brigas durante a refeição — isso por causa da rejeição (natural) da criança a esse tipo de alimento — e rejeitá-las para sempre. Acontece o mesmo com outras sensações, como o doce, que pode trazer à criança boas lembranças, fazendo-a recordar festas e comemorações. Com isso, ela passa a sentir prazer ao saborear doces.
As crianças desenvolvem a sensação dos sabores em fases diferentes dos primeiros seis meses de vida. Elas preferem naturalmente os alimentos mais ricos em carboidratos, gordura, sal e açúcar, assim como geralmente rejeitam verduras, legumes e frutas. Por exemplo: é mais fácil que aceitem comer um purê de batatas que uma salada de vagem ou de alface, mas nunca se deve deixar de insistir para que elas consumam esses alimentos.
O conhecimento dos pais a respeito desses fatores é de suma importância para não haver equívocos no momento da oferta dos alimentos e na aceitação e/ou rejeição por parte dos filhos. Conhecer essas fases é interessante para ajudar positivamente na formação de bons hábitos alimentares nas crianças, evitando assim o aparecimento de doenças decorrentes da alimentação, como a obesidade, a magreza excessiva e as carências nutricionais.

Fonte: Gisele P. Raymundo

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O que levar na lancheira?

Durante as aulas, os pequenos usam muita energia para crescer, brincar e aprender. Todo esse combustível é obtido a partir de alimentos nutritivos que auxiliam no desenvolvimento saudável.Geralmente após os seis anos de idade, quando as crianças saem da pré-escola e iniciam o ensino fundamental, elas resistem em levar o lanchinho de casa. Optam por salgadinhos, sanduíches e guloseimas comercializados na própria escola.Uma dica para estimular os filhos a consumir sanduíches mais leves e frutas da lancheira é explicar a necessidade de se alimentar bem. Reservar somente um dia da semana para os lanches da cantina pode ser uma boa alternativa.“É importante colocar alimentos nutritivos na lancheira: um alimento do grupo do leite (achocolatado ou leite sem chocolate, iogurte, queijo e requeijão) e um alimento do grupo dos cereais (pão, pão de queijo, bolo e bolacha integral)”, explica a nutricionista Milena Cardoso Lima. Conforme a nutricionista, é necessário um alimento do grupo das frutas para sobremesa. Melhor mesmo é que nunca sejam picadas, pois estimulam a mastigação. Presunto, mortadela e salsicha precisam ser usados com menor freqüência. Como possuem uma boa porcentagem de gordura, uma boa opção é o tipo light. O consumo de bolachas recheadas, salgadinhos de pacote, sorvetes de massa, doces e molhos gordurosos - ricos em gorduras e açúcar - também não devem estar no cardápio do dia-a-dia. “São pouco nutritivos e ainda prejudicam a saúde”, ressalta Milena.
Dicas criativas
Para tornar o lanche mais criativo vale usar a imaginação:
• Coloque na lancheira pãezinhos de diferentes tamanhos com recheios diversos, entres eles, peito de peru, queijo branco, alface e tomate, pasta de ricota com ervas e cenoura ralada, requeijão e presunto magro, patê de peito de peru, queijo cottage e tomate cereja;
• Misture frutas com aveia ou granola, mel e iogurte;
• Dê preferência para o bolo integral (onde é usado farinha integral ou outro cereal integral). A sobremesa pode ser preparada com frutas ou legumes;
• Opte por bolachas integrais. Ricas em fibras, elas auxiliam no funcionamento intestinal, além de evitar a absorção excessiva da glicose e do colesterol.

Quantidades
Como as crianças têm um estômago menor que o dos adultos, precisam comer mais vezes ao longo do dia. Para se ter uma base do que colocar na lancheira é importante observar o comportamento dos pequenos durante as refeições de casa.
Os educadores devem estimular o consumo de água no lanche e durante o horário da escola. A criançada costuma ser extremamente ativa e por isso perde líquidos com facilidade.
Mesmo com tantos cuidados é comum as crianças compartilharem lanchinhos e comer as guloseimas de outros amigos. Portanto sempre é bom discutir o assunto com os professores ou ainda estipular dias permitidos para o consumo de doces, salgadinhos ou bolachas recheadas.

Fonte: http://vilamulher.terra.com.br/alimentos-saudaveis-para-a-lancheira-dos-seus-filhos-4-1-75-256.html

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Alergia alimentar X Bullying

Quem tem filho com alergia alimentar precisa estar atento não só ao que ele come, mas também ao impacto que a doença causa no relacionamento com outras crianças. Uma pesquisa divulgada nos Anais de Alergia, Asma e Imunologia dos EUA mostrou que até 35% das crianças com mais de 5 anos já sofreram bullying (algum tipo de violência física ou psicológica, intencional e repetida) por causa das refeições diferentes das dos colegas. O que fazer? Veja com a escola se o lanche servido para o seu filho pode ser o mais parecido possível com o dos demais alunos. Se ele leva lancheira, tente encontrar produtos específicos que se assemelham aos lanches comuns, como bisnaguinhas. Quando os amigos dele forem na sua casa, faça a refeição igual para todo mundo. Quando for a vez dele passar um dia fora, combine com outros pais que cada um vai levar um prato, assim seu filho pode “escolher” o seu. O problema são os aniversários. O melhor é que ele se alimente antes de ir – e entenda o que pode ou não comer na festa.

 

Fonte: Crescer - texto Camila Podeti, nutricionista da nutrimaterno (SP)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Obesidade Infantil e na Adolescência






Obesidade Infantil e na Adolescência
A obesidade não é mais apenas um problema estético, que incomoda por causa da “zoação” dos colegas. O excesso de peso pode provocar o surgimento de vários problemas de saúde como diabetes, problemas cardíacos e a má formação do esqueleto. Cerca de 15% das crianças e 8% dos adolescentes sofrem de problemas de obesidade, e oito em cada dez adolescentes continuam obesos na fase adulta.
As crianças em geral ganham peso com facilidade devido a fatores tais como: hábitos alimentares errados, inclinação genética, estilo de vida sedentário, distúrbios psicológicos, problemas na convivência familiar entre outros.
As pessoas dizem que crianças obesas ingerem grande quantidade de comida. Esta afirmativa nem sempre é verdadeira, pois em geral as crianças obesas usam alimentos de alto valor calórico que não precisa ser em grande quantidade para causar o aumento de peso.

CONSUMO DEMASIADO DE ALIMENTOS GORDUROSOS

Como exemplo podemos citar os famosos sanduíches (hambúrguer, misto-quente, cheesburguer etc.) que as mamães adoram preparar para o lanche dos seus filhos, as batatas fritas, os bife passados na manteiga são os verdadeiros vilãs da alimentação infantil, vindo de encontro ao pessoal da equipe de saúde que condenam estes alimentos expondo os perigos da má alimentação aos pais onde alguns ainda pensam que criança saudável é criança gorda. As crianças costumam também a imitar os pais em tudo que eles fazem, assim sendo se os pais tem hábitos alimentares errados, acaba induzindo seus filhos a se alimentarem do mesmo jeito.

FALTA DE ATIVIDADES FÍSICAS

A vida sedentária facilitada pelos avanços tecnológicos (computadores, televisão, videogames, etc.), fazem com que as crianças não precisem se esforçar fisicamente a nada. Hoje em dia, ao contrário de alguns anos atrás, as crianças devido a violência urbana a pedido de seus pais, ficam dentro de casa com atividades que não as estimulam fazer atividades físicas como correr, jogar bola, brincar de pique etc., levando-as a passarem horas paradas enfrente a uma tv ou outro equipamento eletrônico e quase sempre com um pacote de biscoito ou um sanduíche regados a refrigerantes. Isto é um fator preocupante para o desenvolvimento da obesidade.


ANSIEDADE
Não são apenas os adultos que sofrem de ansiedade provocados pelo stress do dia a dia. Os jovens também são alvos deste sintoma, causados, por exemplo, por preocupações em semanas de prova na escola ou pela tensão do vestibular, entre outros. A ansiedade os faz comer mais.É como se fosse uma comilança compulsiva, sem fome.
Psiquiatras afirmam que por trás de um obeso sempre poderá existir um problema psicológico, agravando-se devido a nossa cultura onde a sociedade exclui os gordinhos de várias brincadeiras devido a sua situação. Isso só leva a criança ou adolescente a piorar porque quase sempre são tímidas e sentem-se envergonhadas, acabam se isolando e fazendo da alimentação uma “fuga” da realidade, isto é, quanto mais rejeitado, mais ansiosos mais comem.
DEPRESSÂO
Pessoas com sintomas de depressão, sofrem alterações no apetite podendo emagrecer ou engordar. Algumas pesquisas comprovaram que a pessoa deprimida, geralmente não pratica atividades físicas e come mais doces, principalmente, o chocolate.

FATORES  HORMONAIS
A obesidade pode ainda ter correlação com variações hormonais tais como: excesso de insulina; deficiência do hormônio de crescimento; excesso de hidrocortizona, os estrógenos etc.

FATORES GENÉTICOS
Algumas pesquisas já revelaram que se um dos pais é obeso, o filho tem 50% de chances de se tornar gordinho, e se os dois pais estão acima do peso, o risco aumenta para 100%. A criança que tem pais obesos corre o risco de se tornar obesa também porque a obesidade pode ser adquirida geneticamente.

Você já prestou atenção e que tem sempre alguém gordinho na sua turma ou entre os seus amigos do bairro?
Isso indica que a obesidade é um risco cada vez mais presente na vida dos jovens de hoje em dia, o que é muito preocupante. Você sabia que nos anos 70, a relação de brasileiros obesos entre 6 e 18 anos em condições acima do peso eram apenas 3%?
E o pior que nos últimos 30 anos o contingente de gordos aumentou 5 vezes, ou seja, aproximadamente 6,5 milhões de crianças e adolescentes são obesos.

Prevenção é a palavra chave para evitar a obesidade. Aqui vão algumas dicas recomendadas por médicos e nutricionistas para que você se previna contra esse mal e tenha uma vida sempre saudável:

  • Seguir uma alimentação balanceada, rica em frutas, legumes e verduras.
  • Respeitar os horários das refeições e não beliscar guloseimas entre um intervalo e outro.
  • Evitar alimentos gordurosos, como doces, frituras e refrigerantes
  • Praticar atividades físicas, sejam esportes no colégio ou academia, desde que seja
    orientado por um profissional. Caminhar é a melhor pedida, pois qualquer pessoa pode
  • Beba bastante água, pelo menos 2 litros por dia. A água é importantíssima
    no bom desempenho das funções do organismo.Principalmente para quem pratica
    atividades físicas, pois mantém o corpo sempre hidratado.
A obesidade é um problema grave e deve ser encarado com cuidado. Se você está ou conhece alguém que esteja acima do peso, deve procurar ajuda médica, pois as causas da obesidade podem ter diversas origens desde hábitos irregulares até fatores genéticos e hormonais. Quanto mais cedo for tratado, maiores são as chances de cura. Mas não se esqueça que o mais importante é estarmos de bem com nós mesmos. Ter um corpo legal depende do equilíbrio emocional e uma mente consciente.