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terça-feira, 26 de novembro de 2013

10 atitudes negativas quando chega um boletim vermelho


Veja o que você não deve fazer ao pegar um boletim insatisfatório.

1. Reagir com agressão física ou verbal é o erro mais grave. Em vez de estimular a criança a estudar, você acaba deixando-a com medo ou raiva.

2. Comparar o desempenho da criança com os colegas dela ou com seu desempenho escolar de anos atrás. "É importante que o filho sinta que os pais têm confiança nele, mesmo nos momentos de crise. Isso pode ser motivador para reverter a situação", indica Marta Campos, da Escola Viva.

3. Usar termos que diminuam a criança ou que mostrem que ela é incapaz de reverter a situação. "Dizer 'eu avisei' também não é indicado, assim como ter sermões prontos. É importante agir com a razão e não com a emoção", diz Edson D'Addil, orientador educacional do Colégio Vértice, em São Paulo.

4. Negociar com a criança, oferecendo benefícios materiais, caso ela melhore suas notas. Pior ainda é prometer coisas que ela sabe que você não conseguirá cumprir.

5. Exigir além da possibilidade de rendimento da criança para a idade dela.

6. Desautorizar a escola e falar mal dos professores para a criança.

7. Aceitar justificativas que retirem a responsabilidade dela sobre o resultado.

8. Fazer drama ou chantagem emocional com a criança.

9. Não impor uma rotina de estudos para a criança ou não cobrá-la para cumprir essa rotina.

10. Apenas colocar a criança de castigo, sem nem ouvir o que ela tem para falar.

Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/atitudes-negativas-boletim-vermelho-624066.shtml

 

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Cala a boca já morreu?


 
"Cala a boca, menino!" Essa frase já foi usada com regularidade por muitos pais há algum tempo. Quando a criança interrompia uma conversa de adultos com insistência, quando falava o que não deveria falar, quando o momento exigia silêncio, por exemplo, a frase era dita com tranquilidade pelos adultos.
O mais interessante é que a expressão não era considerada agressiva, tampouco humilhante, nem pelos adultos nem pela própria criança. Era como dizer "Fica quieta, menina!" de modo mais incisivo, quando a situação assim o exigia.
Com o passar do tempo, os conceitos de educação dos filhos mudaram, a maneira de tratar a criança mudou e os adultos passaram a buscar uma convivência com os filhos que fosse mais respeitosa. Deixamos, pouco a pouco, de tratar as crianças como se elas não tivessem sentimentos reativos à maneira como os adultos se relacionavam com ela.
 Essas mudanças provocaram transformações na formação da criança: ela passou a ser mais questionadora, a ter mais presença e a ser reconhecida como integrante do grupo familiar, com direitos, e não apenas com o dever de obedecer aos pais. Surgiu, então, uma frase: "Cala a boca já morreu".
A transição de uma fase à outra não ocorreu sem percalços, é claro. Muitos pais se perderam, as crianças passaram a ser o centro da família e tornaram-se ruidosas, exigentes, autoritárias até. Foi então que passou a circular no mundo adulto a ideia de que as crianças não têm limites e esse conceito pegou.
O mundo dos adultos mudou concomitantemente: a juventude deixou de ser uma etapa da vida e passou a ser um estilo de viver e isso levou o adulto a viver mais para si e a ter grandes dificuldades de renunciar ao que considera importante em sua vida. A busca da felicidade transformou-se em meta de vida e isso fez com que problemas e dificuldades que surgiam no trajeto da vida fossem ignorados ou contornados para que desaparecessem.
Como consequência dessa nova forma de estar no mundo, tanto de crianças quanto de adultos, surgiram contradições. Os adultos querem tranquilidade e filhos ao mesmo tempo. As crianças querem ser atendidas e, hiperestimuladas, tornam-se agitadas e fazem os pais perderem a paciência em curto espaço de tempo. Como conciliar a convivência de expectativas tão distintas?
O avanço tecnológico nos permitiu ressuscitar o "Cala a boca, menino!". Por onde andamos, vemos crianças entretidas com tablets, aparelhos celulares, reprodutores de vídeos portáteis. Em restaurantes, em carros, em hotéis, em praias, vemos crianças hipnotizadas com as traquitanas tecnológicas.
A televisão já ocupou esse lugar, tanto que foi chamada de "babá eletrônica". Mas ela tem restrições: só pode ser usada em casa. Agora, esses outros recursos possibilitam que as crianças deixem de perturbar os pais em qualquer lugar.
A tecnologia e a internet e suas amplas possibilidades fazem parte da vida de nossas crianças e são recursos que podem ser usados de modo rico e favorável a elas. Mas, dessa maneira que as temos usado, é apenas mais um estímulo que se junta a tantos outros.
É ingenuidade pensar que a criança se acalma com seu uso. Ela se agita mais ainda sem ter alvo certo, sem aprender a dirigir sua energia para o que precisa, torna-se ainda mais dispersa.
O "Cala a boca, menina!" de hoje é bem mais sofisticado e sedutor, mas continua a ser um "cala a boca".
Fonte: texto de  Rosely Sayão – psicóloga e consultora em educação.
 

terça-feira, 14 de maio de 2013

Os 7 erros mais comuns na educação dos filhos


A criança grita, questiona os limites e desafia os pais. Após muita conversa, muitos apelam para a tática do xeque mate: "Ou você come, ou não joga videogame." "Não vai arrumar o quarto? Então não vamos passear hoje." Algumas vezes, a ameaça traz resultados; em outras, é preciso ainda mais paciência. Mas até que ponto a autoridade pode chegar? Não há uma fórmula de como educar, mas psicólogos afirmam que o diálogo é sempre a melhor alternativa. Eles dão conselhos para evitar os erros que os pais mais costumam cometer na hora de ensinar. Confira a seguir:

 
Erro 1: desautorizar o pai (ou a mãe) na frente da criança
Imagine a situação: a criança quer tomar sorvete antes do almoço. Para a mãe, de jeito nenhum, mas para o pai fala: "Por que não? Só hoje". Isso pode fazer uma confusão na cabeça do pequeno. "Ele entenderá que o limite imposto por um dos pais não é verdadeiro e essa ideia pode dificultar que a criança obedeça e cumpra regras", declara a psicóloga Aline de Aguiar, do Rio de Janeiro, doutora em Psicologia Social. Claro que é normal que o casal não concorde em tudo, mas Aline sugere que seja feita uma conversa longe da criança para definir, em comum acordo, as regras da casa.
 
Erro 2: "Faça o que digo, não faça o que eu faço"
Os pais são a referência do filho. Aline de Aguiar conta que as brincadeiras de imitação começam desde bebê, com a criança tentando fazer as mesmas caras dos pais, os mesmos sons. Conforme o pequeno cresce, passa a questionar quando não pode ser igual a eles. "O exemplo é muito mais forte para a criança do que as palavras", comenta a psicóloga. Hábitos como não fumar, comer verduras e legumes e dormir cedo pode fazer com que a criança entenda desde cedo a importância de levar um estilo de vida mais saudável. 


Erro 3: Ceder à birra da criança
É verdade que há momentos em que ela irá espernear demais. Mas ceder a isso é deixar que o filho fique no comando, ou seja, ele irá achar que pode conseguir tudo o que quer, na hora que quiser - basta chorar. A psicóloga Aline explica que as crianças desafiam e buscam o limite o tempo todo. "Mas sem esse limite pode haver insegurança pois não fica claro o que é certo ou errado diante de situações da vida", diz. O melhor a fazer é dizer para ela que a birra não vai adiantar, sempre com muito diálogo. Uma hora ela irá perceber que a choradeira não trará resultado e irá parar.
 
 



Erro 4: Não dar explicações
As regras são mais fáceis de serem seguidas se forem compreendidas. Simplesmente dizer "não pode", "você não vai", pode deixar a criança brava por não entender o motivo. É claro que existem explicações complexas demais para o pequeno entender, como dizer o que é um choque ao colocar o dedo na tomada, mas há outras abordagens mais eficientes. "Nessas horas, vale investir no afeto e explicar com paciência: 'Não pode colocar o dedo na tomada, você pode se machucar; papai te ama e quer que você fique bem! Venha cá que quero te dar um abraço'", sugere a psicóloga Aline. A demonstração de carinho ajuda a mostrar que você impõe regras porque quer o bem do filho.
 
 
Erro 5: Contar pequenas mentirinhas
Contar que o "bicho papão" pode pegar o filho se ele não comer salada nem sempre é uma boa forma de educar. Segundo a psicóloga Rosmairi Oliveira, de São Paulo, a criança fica sempre muito atenta ao comportamento e às atitudes dos pais e pode perceber, com o tempo, as pequenas mentiras. "Pais que mentem têm grandes chances de criar filhos também mentirosos", afirma. No futuro, quando a criança dizer que já fez o dever de casa enquanto, na verdade, jogava videogame pode parecer só mais uma mentirinha sem consequências. 
 

Erro 6: Fazer ameaças
É comum os pais ameaçarem a criança com a punição de tirar-lhe algo bom, caso a criança seja desobediente - ou presenteá-la ao concluir algo de bom. "Isso é condicionar o comportamento, sem mostrar a importância dele", conta a psicóloga Rosmairi. Além disso, ameaçar sem cumprir é ainda pior: isso enfraquece a moral dos pais, pois a palavra fica árida, autoritária e ainda falsa. "Mentiras, chantagens e ameaças não ajudam os filhos a lidar com as frustações, amadurecer os valores e fazer uso de estratégias pró-ativas na vida", conclui a especialista. 
 
 
Erro 7: Comentar os defeitos do companheiro na frente do filho
Sejam pais separados ou com conflitos dentro de casa, a regra é clara: evite fazer do filho um muro de lamentações. Segundo a psicóloga Rosmairi, a grande necessidade de denegrir a imagem do parceiro vem da necessidade de obter a cumplicidade da criança. "Isso é uma tortura para ela que, muitas vezes, se vê dividida entre o pai ou a mãe", alerta. Em vez de o pequeno se sentir protegido, pode ficar inseguro, não ter um exemplo de afetividade e sofrer com a ausência de harmonia e união da família. 
Fonte: Texto de Por Letícia Gonçalves - http://www.minhavida.com.br
 
 

 
 
 

terça-feira, 30 de abril de 2013

10 erros que os pais cometem e que acabam afastando os filhos


                                        Amor e respeito são a base do equilíbrio no laço familiar
A grande parte dos filhos deseja ter nos pais um porto seguro e é assim que deve ser, construir um relacionamento confiável e amigável ao ponto de se sentir completamente confortável para abraçar e estar junto com uma boa convivência, onde a harmonia e o respeito fazem parte constantemente dessa relação.
Porém, algumas vezes, criam-se alguns obstáculos nesse relacionamento que acabam culminando na separação dos laços familiares. Isso pode ocorrer por diversos motivos.
Vejamos o que pode afastar os pais dos filhos:

1- Não respeitar as suas escolhas. Esse é o primeiro ponto, creio eu. Nada mais incomoda tanto uma pessoa quanto a falta de respeito. Se o respeito acaba, é inevitável que o amor acabe também, pois o amor exige respeito e compreensão. Os pais devem entender que eles podem ter dez filhos, mas cada um seguirá caminhos diferentes, fará escolhas diferentes e optará por valores, princípios ou costumes diferentes.

Não respeitar essas decisões resulta em desalinhar e desequilibrar qualquer sentimento de paz já nutrido. E expressando respeito, o laço se fortalece e o amor se solidifica.
2- Críticas destrutivas X construtivas. Às vezes, os pais, talvez pelo sentimento de proteção que possuem, pronunciam palavras que machucam, e em vez de serem palavras aconselhadoras, surtem um efeito muito negativo. É preciso saber conversar, orientar, sem ofensas ou discriminações.

3- Falsas acusações. Outro ponto super negativo é levantar falsas acusações sem conhecer os verdadeiros motivos. Suspeitar é algo, mas ter certeza é totalmente diferente. Fique claro, que estamos falando de um relacionamento familiar em que os filhos já são maiores de idade, muitos já saíram de casa, casaram e construíram uma família própria. Levantar acusações é fomentar a discórdia, "Ah, porque você fez isso", "Você fez aquilo" é remoer assuntos passados, é querer reviver os momentos, é como se ficasse algo inacabado. Isso em vez de trazer equilíbrio para a relação, vai acabar por destruí-la. Busque ser justo e amoroso sempre, se houver algum tipo de desentendimento, o melhor é conversar sem rancor.
4- Não respeitar o cônjuge do filho. Quando você agride, ainda que seja verbalmente, seu filho ou o cônjuge dele, causa mágoas, porque essa pessoa foi a escolha que ele fez para viver e se ele sente-se feliz assim, por que tem que haver tantas brigas por isso? Ou dizer "Você deveria estar solteiro", "Você se casou muito jovem", "Poderia ter encontrado alguém melhor" ou "Fulano é melhor para você", "Essa pessoa não lhe merece (ou não está a sua altura)", "Só casou com você por causa do dinheiro". Se seu filho é feliz com aquela pessoa, não importa se é baixa, feia, pobre, sem formação, o que constrói felicidade e amor não é o dinheiro, é o respeito, o carinho, os valores enxergados um no outro, ainda que a vida dessa união seja simples e não tenha gerado tantos bens materiais. Mas de que adianta o dinheiro, bens, se não houver A VERDADEIRA FELICIDADE? Você sabe quando alguém te ama. Mesmo quando tudo acabar, ainda restará o que há de maior valor: o amor. E esse amor será capaz de superar todos os obstáculos. Comece a observar os bons frutos em vez dos maus.

 5- Fofocar para parentes. É muito feio e chato, quando um problema surge e os pais correm para espalhar o "problema", vira uma bola de neve. Quando o filho chega em determinado evento, todos olham para ele como um mau filho, que não se importa com a família de sangue, que abandonou os pais e irmãos, "o ingrato", e chega a um ponto em que o filho sente-se constrangido, porque aquela não é a realidade e para evitar confusão, afasta-se. Se houver algum problema familiar, evite falar para outros da família, conversem entre si, sem envolver outrem.
6- Chantagem mesquinha. Outras vezes, os pais dão sugestões para o filho mudar, sugestões egoístas, como: "Desse jeito, você não ganha nada", "Assim, você só está perdendo, seus outros irmãos têm tudo e você não, por fazer esta escolha." As pessoas não são objetos e ninguém deve ser comprado, o amor é construtivo, não o contrário.

7- Intolerância religiosa. Não aceitar a religião ou doutrina que seus filhos venham a optar, xingando-os, chamando-os de loucos, de "fanáticos". Usar termos baixos pela escolha religiosa que fizeram é zombar e quebrar mais uma vez o vínculo fraterno. Respeitando e aceitando sua escolha religiosa, você criará um clima de paz e união.
8- Buscar perdão e cometer os mesmos erros. Aquele que pediu perdão foi perdoado, e passado um tempo, comete novamente os mesmos erros, de verdade, parece nunca ter sido sincero. Aquele que busca perdão por um erro cometido, depois de receber, não volta lá para magoar de novo, reabrir a ferida. O perdão é a riqueza da alma, mas repetir os mesmos erros é não valorizar esse perdão.

9- Empreender uma situação para prejudicar o filho. Pais e mães, não façam isso, por mais que não concordem com o estilo de vida que seus filhos vivam, não tente prejudicá-los usando outras pessoas, estimulando ou atrapalhando os planos que eles têm.
10- Cobranças. Até certo ponto você pode cobrar, mas deixe sempre o espaço aberto para o livre-arbítrio de cada um. É importante que você demonstre preocupação e tente orientar da melhor forma, mas, às vezes, cobranças demais em vez de ajudar prejudicam. A melhor forma, sempre, é um diálogo com amor e tolerância. Se algumas coisas são muito difíceis de lidar ou aceitar, tenha paciência, porque "A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira." (Provérbios 15:1)

Fonte: www. família.com.br - texto de Fernanda Ferraz

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Ajude o seu filho a enfrentar o " bicho papão" da lição de casa


Eu adoraria que este artigo pudesse ser a solução mágica para um dos maiores desafios dos pais - como motivar seus filhos a se saírem bem na escola-. No entanto, ele não é. Pelo contrário, estas são algumas sugestões que eu achei serem úteis não só para meus filhos, mas aos de outros também. Ao ler e considerar estas sugestões, é importante lembrar que cada adolescente é diferente em sua capacidade de aprender. Então, várias maneiras de incentivo devem ser consideradas.
Incentivar, estimular, incentivar. Nada como afirmar o óbvio - mas não subestime o poder e a importância de incentivar o adolescente a dar o melhor de si. É importante compreender que estimular é uma arte. Se a sua definição de incentivo é terminar com uma ameaça ou um ultimato, você está mal informado. O incentivo é feito com amor, paciência e compreensão. Muitas vezes, pode ser difícil, mas a criação de um ambiente positivo através do encorajamento pode ajudar. E você estará sendo um modelo para quando ele se tornar um pai.
Seja interessado. Esse é o ponto principal que deve se tornar uma grande ferramenta em sua caixa de "ferramentas de motivação", você deve criar uma relação de confiança e vínculo com seu filho adolescente. Uma das melhores maneiras de fazer isso é ser genuinamente interessado no que eles estão fazendo na escola. Essa tem sido uma luta para mim às vezes, porque meus filhos provaram ser melhores alunos do que eu era. Suas habilidades e competências são mais avançadas do que as minhas na sua idade. Eu tive que dar um passo atrás e mostrar o meu interesse.
Fazer uma conexão. Eu gostaria de poder dizer aos meus filhos que eu era um bom aluno no segundo grau, mas eu estaria mentindo. No entanto, eu tenho sido capaz de fazer algumas ligações importantes entre as minhas experiências de aprendizagem e as deles. Tenho os surpreendido por vezes, mostrando-lhes os itens do meu passado como o meu anuário ou diário. Fazer essa ligação entre meu passado e a vida escolar deles, ajuda a construir a confiança mútua e que leva a uma relação verdadeira. À medida que a confiança entre os meus filhos e eu fica mais forte, eles estão mais motivados e dispostos a fazer o melhor na escola.
Encontrar formas de recompensar. Esse ponto será quase sempre controverso. Há alguns que dizem que você não deve recompensar seus filhos pelas boas notas ou por fazerem o certo, porque cria uma motivação falsa. Há outros que podem ir ao extremo em seu sistema de recompensa. A realidade é que todo mundo gosta de ser recompensado e não há melhor motivação para lutar por algo que você quer. A chave é descobrir o que pode motivar o seu filho. Eu vou admitir, nós pagamos pelas notas, mas é mais do que apenas o relatório do boletim. Também verificamos as suas atividades extracurriculares, o seu serviço na igreja, progressos no programa de escoteiro e outros itens. Nós queremos recompensá-los por fazerem as coisas certas. Isso tem ajudado os nossos meninos se destacarem em muitas áreas.
Ajudá-los a por em prática. Uma das coisas que temos trabalhado é ajudar nossos filhos a aplicar o que estão aprendendo. Nós, muitas vezes, perguntamos-lhes o que eles aprenderam na escola e, às vezes, obtemos uma resposta como, "nada", e outras vezes recebemos uma explicação muito animada sobre o que eles fizeram e aprenderam. Seja qual for a resposta, é necessário acompanhar e prover uma oportunidade de ajudá-los a ver como o que aprenderam se aplica à vida. Nosso filho mais velho experimentou isso nas inúmeras vezes em que ele mostrou grande paixão pela matemática. Ele continua a falar sobre querer ser um Diretor Financeiro ou algo nessa linha de trabalho. Como um profissional de negócios, eu mesmo fui capaz de compartilhar com ele as conexões entre o que está aprendendo e como ele vai usar essas habilidades no mundo das finanças. Quanto mais faço isso, mais ele quer saber e é uma verdadeira motivação para aprender o máximo possível.
Se você procurar a definição de motivação encontrará algo sobre desejo de realizar ou tomar algum tipo de ação. A verdade é que a motivação não é algo que podemos fazer por outra pessoa, incluindo os nossos adolescentes. O que podemos fazer é dar o melhor de nós para ajudá-los e motivá-los a fazer o seu melhor. Na medida em que o ajuda a se sair bem na escola, você encontrará muita alegria. Como uma parte da conclusão do conselho aos pais, evite fazer dessa uma questão complexa. Seu adolescente já tem tantas pressões que o que eles precisam é sentir que os pais o estão apoiando, não perseguindo ou pressionando-os.
Como acontece com tantos outros aspectos da vida, você deve ser um exemplo de viver motivado. Se você é preguiçoso, negativo e um procrastinador, você não terá a credibilidade necessária para ajudar seu filho. Não há nada pior do que ver alguém que está desmotivado tentando motivar alguém. Simplesmente, nunca funciona e, muitas vezes, o tiro pode sair pela culatra.
Não será sempre fácil, mas eu posso lhe dizer por experiência pessoal que, definitivamente, vale a pena. Enquanto você se esforça para motivar o adolescente a fazer bem na escola, você vai encontrar grandes oportunidades para fortalecer o seu relacionamento com eles. Utilize este precioso tempo sabiamente, pois rapidamente essa oportunidade desaparecerá, logo estarão vivendo por conta própria e você só será capaz de ver como eles estão se saindo com base no seu status mais recente do Facebook ou Twitter. OK, talvez não seja tão ruim assim, certamente, seus esforços serão recompensados.
 
Fonte: www.familia.com.br – Texto  traduzido e adaptado por Stael Metzger do original Help your teen catch the homework bug, de Seth Saunders.


quarta-feira, 10 de abril de 2013

O que fazer quando seu filho tem estilo valentão?



A verdade é que, para nós, mães, nossos filhos são sempre os melhores. E, também, é verdade que enxergamos os defeitos, embora, muitas vezes, não admitimos para as pessoas, pois acreditamos, fielmente, que podemos ajudar os nossos filhos a superar seus defeitos, desafios e dificuldades de relacionamento. E, por certo, podemos.
Algumas crianças não sabem lidar ainda com a sua força. Muitas não conseguem se expressar ou até falar corretamente. No caso de crianças pequenas que usam a força para resolver suas questões, chegando a agredir outras crianças com tapas e até mordidas (claro que seu filho não vai matar ninguém com uma mordida), acabam causando incômodos.
Sei que as mães sofrem muito com os filhos valentões, que elas fazem de tudo para melhorar o comportamento dos filhos e se abalam quando algo acontece, gostariam que seu filho tivesse outro comportamento e temem que seu filho seja excluído do convívio dos coleguinhas. Isso traz angústia e tristeza.
Tenho um filho de cinco anos que era um valentão e passei por algumas experiências com ele. Garanto que nós dois sofremos muito até conseguirmos encontrar a solução. Vou compartilhar algumas dicas para você saber lidar e melhorar um filho valentão.
Entenda
Entenda que seu filho não é mau. As crianças são boas, algumas, apenas, têm diferentes temperamentos e ainda não sabem lidar muito bem com eles. Muitas usam a força e mordidas para resolver seus problemas. No caso dos meninos, a culpa é da testosterona, como afirma o escritor de best-seller Steve Biddulph, autor do livro “Criando meninos”, esse hormônio dá mais força e os meninos necessitam extravasá-la.
Não se culpe
Você pode se sentir triste, mas não culpada. Acredito que as mães têm o grande papel de direcionar um filho. Se ele está errado, a mãe percebe e direciona para o melhor caminho.
Não bata
A velha frase que diz: “Bater não resolve" é verdadeira. Quando você bate, na verdade, está ensinando seu filho que tudo se resolve no tapa, demonstra também descontrole, que nem você sabe o que fazer. Sem contar que ao batermos em uma criança, estamos humilhando ela. Sinceramente, acho uma grande covardia, pois a criança não consegue se defender, e as consequências ficam, muitas vezes, para sempre. Pode perguntar para um adulto se ele não lembra que o pai ou a mãe lhe batia?
Resolvendo de fato com paciência
Acredito que a paciência é a chave de toda transformação. Seja paciente com seu filho, não o agrida.
Dê mais atenção
Os valentões gostam de chamar a atenção, pois estão necessitando disso. Preste atenção ao seu filho, quando ele estiver assistindo algo e você percebeu que ele gostou, vá até ele e compartilhe de seu gosto, de sua alegria, pergunte do que ele mais gosta em seus brinquedos, coisas assim.
Também observe quando ele fizer algo errado, pare o que estiver fazendo, deixe a louça na pia, a roupa na máquina e corrija, imediatamente. Muitas mães deixam os filhos fazerem o que quiserem porque precisam terminar alguma tarefa. Pare as tarefas, mesmo as importantes, seu filho não tem preço. Essa regra é valiosa e os resultados são visíveis.
Demonstre amor
Mães amam seus filhos, mas ficam chateadas quando eles fazem algo errado, é natural. Corrija seu filho mas, imediatamente, demonstre um amor maior, faça um carinho no cabelo, dê um abraço apertado, um beijo, chame-o, simplesmente, para fazer um carinho e diga: “Eu te amo”. Outra dica é abaixe o tom de voz, esforce-se para falar com calma e baixo, sem brigas e intimidações. Lembre-se, eles são apenas crianças e o melhor ensino é o seu exemplo.
Elogio
Elogie, faça festa, dê valor quando o seu filho fizer algo correto e bom, esforce-se para perceber e para que ele perceba sua alegria.
Divirtam-se
Muitas mães acham que seus filhos não se comportam direito, às vezes, evitam as pessoas, a sociedade, preferem ficar em casa a ter de passar (vergonha). Acho isso errado e acredito que as crianças precisam do convívio com outras crianças para aprenderem seus limites, aprenderem que se baterem, o amiguinho não vai querer brincar mais com ele e assim por diante. Por isso, saiam em família, visitem os amigos com as crianças, fiz isso com meu filho, ele deu um pouco de trabalho no início, mas depois ficou feliz em encontrar os amigos e passou a valorizar e respeitar a amizade.
Uma dica para gastar energia é a prática de exercícios físicos. Matricule seu filho em algum esporte, para que ele canalize suas ideias e gaste energia.
Premiações
Mude o foco, comece a colocar outras coisas na vida de seu filho, você pode ensiná-lo a ler, fazendo metas e premiações ao realizar as metas. Assim, a criança tira o foco da valentia e pensa em outras coisas.,
Depois da observância dessas regras, meu filho, que era um valentão, mudou bastante, pelos ensinamentos e pela idade. Ele está sempre me dizendo: "Mãe, eu te amo!" e "Me dá um beijo!" ou faz um carinho, acho muito fofo. Também é cercado de amiguinhos que estão sempre procurando-o  para brincar, e se alguém faz algo errado, ele é o primeiro a dizer: "Não pode!" Essa é a melhor recompensa depois de tanto esforço.
 
 
Fonte: texto de Carla Pinheiro Alves -  http://familia.com.br

Como ensinar valores aos filhos?


 
Os valores regem a vida das pessoas. Muitas vezes passamos uma vida toda sem conhecer nossos valores e nossa missão de vida.
Exercitar a mente e coração

Para passarmos valores coerentes e positivos a nossos filhos, temos que primeiramente exercitar nossa mente e coração, para descobrir quem realmente somos e que legado queremos deixar a eles.
Consumismo. Hoje em dia facilmente podemos observar algumas discrepâncias de valores. Em geral, as pessoas confundem o ter com o ser. Vivemos em uma sociedade consumista, seguindo o modelo americano. Para fazer parte daquele grupo, daquela sociedade, é preciso acompanhar esta onda de consumo desenfreado. A tecnologia acaba impulsionando essa tendência. O último modelo de celular, iPad, iPad mini, televisão 3D e estes são os exemplos mais simples.
Ter ou ser?
Gosto de tecnologia, quem não gosta? Mas a pergunta que sempre me faço é: Eu realmente estou precisando disso? Qual o benefício deste aparelho que o que tenho não me oferece?
Está claro que os valores se transmitem principalmente através dos exemplos. Não podemos esperar determinadas atitudes dos nossos filhos se não damos o exemplo correspondente.
Exemplos:
Eu adoro equipamentos e acessórios esportivos, se tenho que escolher entre uma roupa social e algo relacionado a esporte não tenho nenhuma dúvida qual será minha decisão. O que sempre recomendo a alguém que está se iniciando em algum esporte, é o que coloco em prática. Quando comecei a praticar Mountain Bike, depois de anos no triathlon usando uma bicicleta de estrada, comprei um equipamento bom, que não me deixaria na mão: resistente, leve e com preço acessível; ao invés de comprar a bicicleta mais cara e com mais acessórios. Porque certamente com minha técnica iniciante, não saberia usar todos os recursos que aquele modelo iria me oferecer, mas com o passar do tempo e a com a melhoria da técnica, naturalmente surgiria a necessidade de trocar algumas peças e talvez até comprar uma Bike nova, como aconteceu comigo depois de alguns anos. Esse é um bom exemplo e que utilizo em todas as áreas da minha vida.
Não faz a menor diferença. Quando meu filho me pede algo por que um amiguinho tem, ou simplesmente por que tem a necessidade de mostrar para os outros; mostro quantas coisas que ele tem que não usa, que comprou simplesmente pelo impulso e para dizer que tem. Explico que as nossas necessidades são únicas e não baseadas na dos outros. Nem sempre o que o outro tem, eu preciso, ou mesmo posso comprar. Obviamente que essa possível compra por puro impulso é esquecida em alguns dias, porque simplesmente não faria a menor diferença.
Outro exemplo que adoto é que sempre que compro alguma roupa para mim, abro espaço no armário para aquela peça, doando outra a alguém que precise. Em geral quando você tem alguma roupa no armário que nunca usou por dois anos, certamente não a usará mais, melhor dar para quem esteja precisando.

Respeito mútuo. O mesmo em relação ao respeito mútuo, a forma que você trata as pessoas é como será tratado. Falar com educação, com respeito e em um tom de voz adequado fará com que a recíproca seja igual.
Bater na porta antes de entrar quando esta estiver fechada. As palavras que vivemos ensinando nossos filhos, aquelas que são mágicas e movem montanhas: por favor, obrigada e, se dependo de alguém, eu posso? Quanta diferença  fazem quando usadas com delicadeza, carinho e atenção.

Limites
Se em casa os filhos convivem com o respeito, conhecem seus limites, existe uma abertura para perguntarem quando têm dúvidas se tal atitude seria correta, ajudam os outros em tarefas condizentes com a sua idade, é valorizado e dada a devida importância às novas aquisições e percebem o quanto o relacionamento amoroso e confiante traz alegria, certamente estão em um bom caminho em direção a sua missão e seus valores.

 
Fonte:  Texto de Márcia Diniz - http://familia.com.br

terça-feira, 9 de abril de 2013

Como ser um pai mais presente após o divórcio?


 
Algumas vezes a união familiar por algum motivo se desfaz, a separação acontece e quem mais sofre com isso são os filhos. O pai se muda, deixando um vazio no lar que antes era cheio de sua presença, infelizmente acontece, mas os filhos são uma herança eterna, não apenas partes de células, genes, tecidos e músculos dos pais, mas parte do amor, carinho e dedicação. Vamos dar dicas de como estar mais presente na vida de seu filho mesmo após o divórcio.

1- Conversar com carinho. Sendo inevitável a separação, é importante os pais sentarem e conversarem com os filhos e explicar parcialmente sobre a separação. O mais essencial é falar que a relação entre pai e filho não vai mudar, que o pai continuará vendo o filho e estando presente na vida dele.

2- Faça de cada oportunidade um motivo. Veja seu filho sempre que puder, visite-o com frequência, abrace-o, diga que o ama, continue a agir normalmente como antes; não se distancie dele por conta da separação, já é muito difícil ter que lidar com a ausência do pai em casa, e na maioria das vezes a compreensão é pequena sobre os motivos da separação. Então tente minimizar a saudade e a carência que a criança ou jovem pode desenvolver e esteja em contato.

3- Ligue quando não puder estar presente. Se não puder estar presente por motivo de trabalho ou viagem em alguma ocasião, ligue para ele, converse, pergunte como foi na escola, o que fez durante o dia, de que se alimentou,  etc... E informe que o mais breve, estará com ele.

4- Seja amigo. Aproveite os momentos juntos e brinque bastante com ele, passeie, vá aos parques, no zoológico, num museu, ensine sobre as coisas que gosta, conte historinhas, faça-o rir, preparem um bom lanche juntos, assistam o desenho ou filme predileto dele e comam pipoca. Faça carinho e sempre demonstre o amor que tem por ele, desenhem, pintem...

5- Vá buscá-lo na escola. Informe a mãe que vai buscá-lo na escola e faça uma surpresa. Converse com os professores, pergunte como ele vai na escola, participe das reuniões de pais e leve-o para almoçar com você em ocasiões assim.

6- Continue. Continue a fazer as mesmas coisas juntos que faziam antes: nadar, pescar, jogar, correr nos finais de semana. Combine com a mãe qual o melhor horário e dias para ficar com ele.

7- Ajude-o. Ajude-o nas lições de casa, ensine-o, converse sobre as profissões e fale de seu trabalho, o que faz, como faz; use objetos para ficar mais claro o entendimento e seja presente.

Um filho sempre será um filho, não deve haver barreiras que interrompam o caminho do amor, zelo e proteção; um pai sempre será pai, mesmo se não estiver ao lado.

 


Fonte: http://familia.com.br

terça-feira, 5 de março de 2013

Crises de birra



Essa cena, mamãe, você certamente já deve ter presenciado: seu filho esperneia e faz birra em algum lugar público, na maioria das vezes por um motivo aparentemente fútil. Choro, chutes, gritos, xingamentos e atiramento ao chão são as reações mais comuns. Você não sabe onde esconder o rosto.
A grande dúvida dos pais é o que fazer quando a criança começa com uma crise de birra. Só que vamos puxar para uma outra questão: o porquê das crises de birra acontecerem.
Se for a primeira vez que isso ocorre, a criança pequena ainda não sabe lidar com grande parte de seus sentimentos, principalmente no que diz respeito à frustração. Ela não consegue expressar isso através da linguagem e age na forma de birra. Cabe aos pais continuar firmemente em sua opinião e não ceder às vontades da criança.
Mas é num gesto teoricamente de carinho que pode servir de entrada para uma criança “pentelhinha”. O “teatrinho” em lugar público acontece em grande parte em razão do sim dos pais às vontades da criança.
Os pais dão ao filho o controle de toda situação e a criança não é capaz de lidar com todo esse controle. Cada vez que ouvirem um não, as crianças agirão sempre da mesma forma, pois sabem que dessa maneira conseguirão o que querem.
 
De quem é a culpa?
 
Pais, será que não são vocês o culpado por uma atitude malcriada de seu filho? O sentimento de por trabalhar fora e ter pouco tempo com os filhos fazem os pais serem permissivos demais. Essa culpa dos pais pode formar crianças sem limites, autoritárias e chatas, sem saber lidar com as frustrações da vida.
Comodidade ou pais que não tem paciência preferem ceder aos desejos do filho a que ter que arcar com a frustração da criança de levar um não. É muito mais fácil fazer as vontades da criança do que impor limites.
Apesar de resistente às regras, a criança precisa delas para crescer e se sentir segura. Essa regra deve ser imposta de um mesmo modo. O certo e errado ficará confuso quando a mãe disser sim e o pai, não. A criança percebe esse desequilíbrio e sempre recorrerá àquele que vai ceder ao seu desejo. Deve haver um consenso entre os pais, um não deve desautorizar o outro.
 
Sinais de um “cri-cri”
 
Esse comportamento pode aparecer na escola, onde a criança poderá ter problemas de relacionamento com os outros coleguinhas por ser muito mandona ou, ainda, os pais perceberão que na escola o filho é um “santinho”, pois lá existem regras a serem seguidas e em casa são desobedientes e autoritários devido à falta de limites.
Outra questão é querer proteger a criança de qualquer perda, tristeza ou frustração. Assim, quando os pequenos entram em contato com algum desses sentimentos, pois não ficarão para sempre debaixo da proteção dos pais, não sabem suportar a situação e lidam de um modo exagerado.
Nem tudo o que é radical é bom. Pais muito autoritários, por exemplo, acabam gerando filhos tímidos e com pouca criatividade. O bom senso e o meio termo dos pais é o que vai contar.
Quando tem uma crise de birra, a criança mal consegue ouvir o que lhe dizemos e muito menos compreender. Os pais devem ser firmes com o filho e jamais ceder ou bater na criança. Bater gera mais raiva e medo e o que os pais devem querer e saber tirar de uma criança é o respeito. Ninguém disse que seria fácil ser mãe, que o diga uma criança birrenta.
 
Dicas
 
- Pais são pais e não amigos. Podem ser pais amigos, mas nunca devem deixar de ser pais. Sempre existe uma vovó ou um vovô para satisfazer as crianças, seja como for. Ainda bem!
- Brinquedo é diferente de brincadeira. A criança precisa de brincadeira com os pais e não que os pais comprem um brinquedo. É através da brincadeira que os pais impõem limites, dão carinho, atenção e amor.
- Até os três anos de idade a criança entende mais uma  ação do que uma ordem. Quando disser “não mexa” , também retire a mão da criança do lugar inadequado.
Fonte: http://guiadobebe.uol.com.br/crises-de-birra/ - texto de  Bruno Rodrigues

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Ausência dos pais compromete saúde mental dos filhos

Dificuldade de expressar sentimentos é um dos problemas enfrentados pelos pimpolhos.
 
 
 
Não basta ser pai, tem que participar. O termo é bastante conhecido, e as dificuldades para fazê-lo se tornar realidade também. A rotina diária ou a forma como a estrutura familiar está organizada exige que os pais encarem como desafio o que deveria ser uma obrigação: tornar-se presente na vida dos filhos. A ausência se transforma em culpa, para os pais que não conseguem dar atenção à prole, e em traumas para os filhos, que se sentem sozinhos e até rejeitados pelos pais.
A psicóloga Patrícia Spada, da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, explica que a ausência dos pais pode interferir de maneira diferente no desenvolvimento da crianças e do adolescente. Para ela, a ausência traz danos em quaisquer circunstâncias, mas a idade e o motivo da ausência são elementos chave nesta questão, “Criança ou adulto, filhos precisam das referências dos pais, sem elas tendem a enxergar os relacionamentos humanos com certo despreparo e como algo negativo”, explica ela.
 
 
De 0 a 3 anos de idade
 
 
Nesta fase, a formação da personalidade da criança ainda não está definida e a referência dos pais é fundamental para que isso aconteça sem prejuízos emocionais e psicológicos. “Se os pais faltam nesta fase, a criança se sente desprotegida e não tem parâmetros para diferenciar o que é certo do que é errado. Doenças cognitivas, obesidade, desnutrição e problemas afetivos são alguns dos traumas carregados pela ausência dos pais”, conta Patrícia. “A presença dos pais é primordial neste período, pois, os traumas sofridos nela se estendem pela vida adulta e vão desde dificuldades de aprendizagem até a falta de apetite ou a comilança excessiva”, continua ela.
 
 
Na adolescência
 
 
Já na adolescência, os efeitos são mais de ordem comportamental e podem se refletir tanto na vida amorosa e familiar como no convívio em sociedade. “O adolescente tende a buscar referências fora de casa, quando não as encontra nos pais. Portanto, a chance de manifestar um comportamento agressivo e buscar as referências ausentes em estranhos são grandes”, explica Patrícia.
 
 
Excesso de trabalho

 
Nestes casos, os filhos se sentem trocados e traídos pelos pais, é como se não fossem importantes. A psicóloga explica que sinais como tiques nervosos, tristeza e apatia ou agressividade são bastante comuns quando o motivo da ausência é esse, e que os pais devem prestar atenção no comportamento dos filhos para não achar que esses sintomas são frescura ou decorrentes de outros motivos.

Desestrutura familiar

 
A psicóloga explica que, quando a ausência se dá pela separação dos pais, é possível evitar traumas estabelecendo regras e mantendo uma rotina parecida com a que os filhos levavam antes do divórcio, porém, segundo Patrícia, quando a ausência se dá pelo fato do filho não conhecer o pai ou a mãe, os traumas são bem maiores. “Não sabemos oferecer aos outros aquilo que não recebemos. Quando não conhecemos nossas origens, não desenvolvemos o sentimento de pertencimento que faz com que nos sintamos filhos de alguém, não temos laços afetivos importantes com as outras pessoas”, explica Patrícia.
 

Falecimento dos pais

A ausência neste caso pode ser a mais dolorosa. Pai e mãe são sempre insubstituíveis na vida dos filhos, e tentar suprir o carinho que vai faltar é uma situação delicada. Patrícia explica que a melhor maneira de os familiares lidar com isso é dar amor sem tentar uma substituição de valores. “Avós são avós e pais são pais, não dá para querer mudar essa realidade, o que se pode e deve fazer é tentar reforçar ainda mais os laços naturais que unem esta família”, explica ela.
 
 
Dicas para amenizar os traumas causados pela ausência dos pais:
* Melhore a qualidade do tempo que passa com seus filhos. Se tiver duas horas por dia para ficar com eles, dedique-se apenas a isso neste período;
 
* Tente se fazer presente emocionalmente, quando a presença física é impossível: Telefonar, deixar bilhetes e fazer surpresas pode ser uma boa saída;
 
* Justifique a ausência com uma conversa franca, quando os filhos são mais velhos;
 
* Quando pequenos, não delegue funções de pai e mãe a estranhos; tente mostrar que você faz parte da vida da criança, mesmo sem tanto tempo para isso.
 
 
Fonte: texto de  Natália do Vale

sábado, 19 de janeiro de 2013

Crianças sem valores e sem limites



Na era moderna, é comum vermos crianças sendo levadas a exercerem papéis e hábitos que nem seu corpo nem sua mente estão preparados. Outro dia em uma emissora de televisão foi exibida uma reportagem sobre o beijo, mostrando que crianças a partir dos 5 anos já iniciam o primeiro beijo na boca.
É claro que nessa idade sequer elas compreendem o significado do beijo, mas essa realidade gera preocupação. Até que ponto, reportagens como essa ajudam a criança? O beijo é o início de uma relação sexual. Quando se trata de descobertas da criança, deve-se levar com naturalidade, mas aconselhá-las.
Filhos sem limites, futuros adultos frustados
Não adianta fecharmos os olhos para uma realidade que está patente aos olhos de todos: o homem tem perdido sua identidade, seus valores, e muitos pais se conformam dizendo: “temos que acompanhar as mudanças do mundo moderno”. A conformidade é traço de quem diz: “não tem jeito mesmo, melhor me adaptar”. Mas tem jeito sim.
Princípios que recebemos dos nossos pais, devem se estender pelas futuras gerações. Valores como obediência, honra aos pais, disciplina, respeito, devem ser mantidos. É mais fácil ser levado pela maré, do que nadar contra ela. Que tipo de herança estamos deixando para nossos filhos?
Crianças que crescem sem limites, serão adolescentes extremamente problemáticos. E adultos frustrados e sem caráter.
Criar um filho já não é fácil, mas educá-lo é muito mais desafiador. Isso irá requerer dos pais, não apenas conselhos, mas exemplos de vida no dia-a-dia, dedicação para aconselhamento, para diálogos, para ensiná-los sobre sexualidade, respeito, amizade, e isso requer tempo, o que parece que os pais atualmente não dispõem. Devido a isso, e outros fatores, a depressão infantil, é cada vez mais comum.
Com a entrada da mulher no mercado de trabalho, grande parte das nossas crianças são criadas por babás, avós, e isso faz com que os pais, para compensarem sua falta na vida diária da criança, fazem todas as suas vontades e compram tudo o que podem para elas.
Outro fator que tem influenciado as crianças a hábitos e costumes degenerados são as novelas, voltados ao público  adolescentes, onde estes passam de mão em mão com a maior naturalidade, e termos como “ficar”, “BV” (boca virgem), “BVL” (boca virgem de língua), são linguagens que crianças começam a ouvir desde cedo e quando estão na pré-adolescência querem exercer atitudes de adultos, sem estarem preparados.
Os  meios de comunicação e as crianças
A internet, através de sites de relacionamentos que viraram febre, também tem todo tipo de categorias que as crianças ficam expostas se quiserem entrar. E isso tudo sem o conhecimento dos pais.
Em um Shopping de uma cidade do interior da Bahia, por exemplo, já existem, segundo a delegada da infância, pontos de prostituição infantil, gangues de crianças a partir dos 9 anos. E os pais dizendo-se modernos, deixam seus filhos nesses lugares sem a mínima preocupação. Meninos de 10 anos no estacionamento do Shopping bebem vodka  pura.
Segundo essa delegada, que tem três filhos, entre 8 e 14 anos, o termo “mico” está na boca de todo adolescente. E aconselha: “Meus filhos podem falar que é mico, king kong, orangotango, ou o que seja. Só vão ao Shopping sob minha vigilância, e quando vão a alguma festinha que pedem que deixem os filhos na porta da residência, não permitindo a entrada dos pais,  só as crianças, eu entro, vejo o ambiente, e se os pais do aniversariante estão presentes. Só depois disso tudo é que deixo meus filhos com tranquilidade.
Com a falta de tempo dos pais, os filhos iniciam desde cedo inversão de valores, e aprendem,  o que deveria ser aprendido dos pais, com os coleguinhas mais “descolados”, mais espertos, ou com pedófilos que encontram em sites de relacionamentos. Está mais que na hora de nós, pais, despertarmos para uma dura realidade. Ou retomamos a educação dos nossos filhos, ou em breve os perderemos para as drogas e a prostituição.
Fonte: http://br.guiainfantil.com