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quarta-feira, 10 de abril de 2013

Como ensinar valores aos filhos?


 
Os valores regem a vida das pessoas. Muitas vezes passamos uma vida toda sem conhecer nossos valores e nossa missão de vida.
Exercitar a mente e coração

Para passarmos valores coerentes e positivos a nossos filhos, temos que primeiramente exercitar nossa mente e coração, para descobrir quem realmente somos e que legado queremos deixar a eles.
Consumismo. Hoje em dia facilmente podemos observar algumas discrepâncias de valores. Em geral, as pessoas confundem o ter com o ser. Vivemos em uma sociedade consumista, seguindo o modelo americano. Para fazer parte daquele grupo, daquela sociedade, é preciso acompanhar esta onda de consumo desenfreado. A tecnologia acaba impulsionando essa tendência. O último modelo de celular, iPad, iPad mini, televisão 3D e estes são os exemplos mais simples.
Ter ou ser?
Gosto de tecnologia, quem não gosta? Mas a pergunta que sempre me faço é: Eu realmente estou precisando disso? Qual o benefício deste aparelho que o que tenho não me oferece?
Está claro que os valores se transmitem principalmente através dos exemplos. Não podemos esperar determinadas atitudes dos nossos filhos se não damos o exemplo correspondente.
Exemplos:
Eu adoro equipamentos e acessórios esportivos, se tenho que escolher entre uma roupa social e algo relacionado a esporte não tenho nenhuma dúvida qual será minha decisão. O que sempre recomendo a alguém que está se iniciando em algum esporte, é o que coloco em prática. Quando comecei a praticar Mountain Bike, depois de anos no triathlon usando uma bicicleta de estrada, comprei um equipamento bom, que não me deixaria na mão: resistente, leve e com preço acessível; ao invés de comprar a bicicleta mais cara e com mais acessórios. Porque certamente com minha técnica iniciante, não saberia usar todos os recursos que aquele modelo iria me oferecer, mas com o passar do tempo e a com a melhoria da técnica, naturalmente surgiria a necessidade de trocar algumas peças e talvez até comprar uma Bike nova, como aconteceu comigo depois de alguns anos. Esse é um bom exemplo e que utilizo em todas as áreas da minha vida.
Não faz a menor diferença. Quando meu filho me pede algo por que um amiguinho tem, ou simplesmente por que tem a necessidade de mostrar para os outros; mostro quantas coisas que ele tem que não usa, que comprou simplesmente pelo impulso e para dizer que tem. Explico que as nossas necessidades são únicas e não baseadas na dos outros. Nem sempre o que o outro tem, eu preciso, ou mesmo posso comprar. Obviamente que essa possível compra por puro impulso é esquecida em alguns dias, porque simplesmente não faria a menor diferença.
Outro exemplo que adoto é que sempre que compro alguma roupa para mim, abro espaço no armário para aquela peça, doando outra a alguém que precise. Em geral quando você tem alguma roupa no armário que nunca usou por dois anos, certamente não a usará mais, melhor dar para quem esteja precisando.

Respeito mútuo. O mesmo em relação ao respeito mútuo, a forma que você trata as pessoas é como será tratado. Falar com educação, com respeito e em um tom de voz adequado fará com que a recíproca seja igual.
Bater na porta antes de entrar quando esta estiver fechada. As palavras que vivemos ensinando nossos filhos, aquelas que são mágicas e movem montanhas: por favor, obrigada e, se dependo de alguém, eu posso? Quanta diferença  fazem quando usadas com delicadeza, carinho e atenção.

Limites
Se em casa os filhos convivem com o respeito, conhecem seus limites, existe uma abertura para perguntarem quando têm dúvidas se tal atitude seria correta, ajudam os outros em tarefas condizentes com a sua idade, é valorizado e dada a devida importância às novas aquisições e percebem o quanto o relacionamento amoroso e confiante traz alegria, certamente estão em um bom caminho em direção a sua missão e seus valores.

 
Fonte:  Texto de Márcia Diniz - http://familia.com.br

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