Os valores regem a vida das
pessoas. Muitas vezes passamos uma vida toda sem conhecer nossos valores e
nossa missão de vida.
Exercitar
a mente e coraçãoPara passarmos valores coerentes e positivos a nossos filhos, temos que primeiramente exercitar nossa mente e coração, para descobrir quem realmente somos e que legado queremos deixar a eles.
Consumismo. Hoje em dia
facilmente podemos observar algumas discrepâncias de valores. Em geral, as
pessoas confundem o ter com o ser. Vivemos em uma sociedade consumista,
seguindo o modelo americano. Para fazer parte daquele grupo, daquela sociedade,
é preciso acompanhar esta onda de consumo desenfreado. A tecnologia acaba
impulsionando essa tendência. O último modelo de celular, iPad, iPad mini,
televisão 3D e estes são os exemplos mais simples.
Ter
ou ser?
Gosto de tecnologia, quem
não gosta? Mas a pergunta que sempre me faço é: Eu realmente estou precisando
disso? Qual o benefício deste aparelho que o que tenho não me oferece?
Está claro que os valores se
transmitem principalmente através dos exemplos. Não podemos esperar
determinadas atitudes dos nossos filhos se não damos o exemplo correspondente.
Exemplos:
Eu adoro equipamentos e
acessórios esportivos, se tenho que escolher entre uma roupa social e algo
relacionado a esporte não tenho nenhuma dúvida qual será minha decisão. O que
sempre recomendo a alguém que está se iniciando em algum esporte, é o que
coloco em prática. Quando comecei a praticar Mountain Bike, depois de anos no
triathlon usando uma bicicleta de estrada, comprei um equipamento bom, que não
me deixaria na mão: resistente, leve e com preço acessível; ao invés de comprar
a bicicleta mais cara e com mais acessórios. Porque certamente com minha
técnica iniciante, não saberia usar todos os recursos que aquele modelo iria me
oferecer, mas com o passar do tempo e a com a melhoria da técnica, naturalmente
surgiria a necessidade de trocar algumas peças e talvez até comprar uma Bike
nova, como aconteceu comigo depois de alguns anos. Esse é um bom exemplo e que
utilizo em todas as áreas da minha vida.
Não faz a menor diferença.
Quando meu filho me pede algo por que um amiguinho tem, ou simplesmente por que
tem a necessidade de mostrar para os outros; mostro quantas coisas que ele tem
que não usa, que comprou simplesmente pelo impulso e para dizer que tem.
Explico que as nossas necessidades são únicas e não baseadas na dos outros. Nem
sempre o que o outro tem, eu preciso, ou mesmo posso comprar. Obviamente que
essa possível compra por puro impulso é esquecida em alguns dias, porque
simplesmente não faria a menor diferença.
Outro exemplo que adoto é
que sempre que compro alguma roupa para mim, abro espaço no armário para aquela
peça, doando outra a alguém que precise. Em geral quando você tem alguma roupa
no armário que nunca usou por dois anos, certamente não a usará mais, melhor
dar para quem esteja precisando.
Respeito mútuo. O mesmo em
relação ao respeito mútuo, a forma que você trata as pessoas é como será
tratado. Falar com educação, com respeito e em um tom de voz adequado fará com
que a recíproca seja igual.
Bater na porta antes de
entrar quando esta estiver fechada. As palavras que vivemos ensinando nossos
filhos, aquelas que são mágicas e movem montanhas: por favor, obrigada e, se
dependo de alguém, eu posso? Quanta diferença fazem quando usadas com delicadeza, carinho e
atenção.
Limites
Se em casa os filhos
convivem com o respeito, conhecem seus limites, existe uma abertura para
perguntarem quando têm dúvidas se tal atitude seria correta, ajudam os outros
em tarefas condizentes com a sua idade, é valorizado e dada a devida
importância às novas aquisições e percebem o quanto o relacionamento amoroso e
confiante traz alegria, certamente estão em um bom caminho em direção a sua
missão e seus valores.
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