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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Principais dúvidas, dos pais, para falar de sexo com os filhos.


Se você acha que já resolveu todos os seus problemas sexuais, espere até ouvir a primeira pergunta do seu filho sobre o assunto. Ela geralmente chega a seco, sem nenhuma preliminar. A sociedade atual oferece estímulos para gerar curiosidade sobre tudo, incluindo sexo. "Criamos nossos filhos para terem autonomia, voz própria. Eles são espontâneos porque têm espaço para perguntar", diz a educadora sexual Maria Helena Vilela. Cada um tem sua forma de lidar com o tema, uns mais naturalmente, outros mais tolhidos. Não importa qual a sua, mas fale sempre a verdade, colocando o ponto final na frase conforme a capacidade de entendimento do seu filho. A seguir, você encontrará respostas para perguntas e situações típicas da infância. É a nossa ajuda para os pais sobreviverem ao desenvolvimento sexual dos filhos.
1 - Minha filha nos pegou namorando. Estávamos só nos beijando e ela gritou: "Credo, vocês não têm nojo?"

É hora de explicar a ela que o ato parece esquisito à primeira vista, mas é uma das melhores coisas da vida. E que, se for quem a gente gosta, nunca será nojento, e sim muito gostoso. Lembre-se de que ela pode ter pensado em nojo, mas também pode ter apenas sentido ciúme de os pais estarem juntos sem ela.

2 - Meu filho gosta de mexer no pênis. Faz isso em qualquer lugar, desde que sinta vontade. Como dizer a ele que não dá para fazer isso na frente dos outros?
Ok, a situação é constrangedora, principalmente quando acontece na frente de pessoas não tão íntimas. Fazer alarde só incentivará o ato. Respire fundo e explique que, sim, as pessoas gostam de se tocar nessa parte do corpo porque dá uma sensação gostosa. Mas que se trata de algo muito particular e existe local certo para fazer isso, sozinho, e não na frente dos outros.
3 - De namorado, igual na novela. É assim que meu filho quer que sejam os meus beijos!Não. Seja direta desde sempre: esse tipo de beijo só no papai. Diga que um dia ele terá uma namorada e vai beijá-la assim também. Dessa forma, você impede a idealização do amor pela mãe e deixa claro quais os papéis de pais e filhos. Cada um, cada um.
4 - Tomar banho comigo vai fazer meu filho se interessar por sexo mais cedo?Crianças não funcionam assim. Tomar banho com um adulto não desperta vontade nele de ter relações sexuais, mas aumenta a curiosidade em relação às transformações corporais de meninas e meninos. Aí é o momento de você explicar que algumas mudanças hormonais vão ocorrer no corpo dele para prepará-lo para a idade adulta. Vale usar até desenhos didáticos para isso. Além de uma conversa divertida, o diálogo vai aplacar o interesse dele.
5 - Minha sobrinha, de 7 anos, está apaixonada pelo amiguinho de classe. E me perguntou que gosto tem um beijo! Devo me preocupar? Calma. É muito comum ouvir crianças dessa idade dizendo que namoram, mas geralmente é apenas uma paixão platônica, sem atos concretos. Responda a verdade sobre o beijo, sem estender o assunto ou entrar em detalhes. Não valorize sentimentos e sensações aos quais ela não está preparada para ter. Isso pode estimular uma sexualidade precoce.
6 - Com apenas 5 anos, minha filha tem vergonha de ficar só de calcinha na piscina ou em casa. Isso é sinal de que a sexualidade já aflorou?
Não é para tanto. Mas respeite os limites dela, sem impor sua vontade. A atitude da menina pode ser sinal de que em algum momento os pais demonstraram a ela que não era legal ficar de calcinha. Então, pense no que já falou para ela. Por outro lado, crianças repetem nossos comportamentos e não é comum ver adultos desfilando de calcinha por aí, não é? 

7 - Durante um capítulo da novela, a personagem disse que queria fazer um papai-e-mamãe. Minha filha me perguntou o que era isso...
É. Essas passadas na frente da televisão na hora da novela sempre causam rebuliço. Mas lembre-se de que, quando uma criança faz uma pergunta relacionada à sexualidade, precisamos tentar responder dentro do universo verbal dela, exatamente o que perguntou, sem ir além do necessário. Se é uma criança de 5 ou 6 anos, por exemplo, diga simplesmente que essa é uma maneira de namorar. Nessa idade, eles não têm conceitos específicos sobre sexualidade. Com uma criança mais velha, a resposta pode ser um pouco mais elaborada, revelando que se trata de uma forma de transar.
8 - Quando troco as fraldas de minha filha, de 1 ano, ela gosta de mexer na vagina e às vezes coloca um brinquedo no meio das pernas. Por que ela faz isso?
É muito simples. Ela faz isso porque está descobrindo que a região pélvica traz sensações gostosas. E isso acontece sem maldade ou malícia. É o início da descoberta de seu corpo. Essa etapa é natural. A criança vê o toque genital como algo que traz sensações muito boas, assim como qualquer outra região do corpo. Para ela, daria no mesmo mexer na orelha ou no cotovelo, por exemplo.
9 - Flagrei um garoto de 3 anos mostrando o pênis à minha filha. Fiquei estática! Não é para menos! Ninguém imagina passar por isso na vida. É natural eles tentarem descobrir as diferenças corporais entre meninas e meninos. Mas crianças depois dos 5 anos merecem mais supervisão dos pais até para não se machucarem nessa exploração. O ato não é sinônimo de sexualidade precoce e, sim, de auto-conhecimento. Agora, se você não sabe lidar com isso, invente outra brincadeira para eles.

10 - Sempre tomei banho com a minha filha. Agora, com 6 anos, começou a observar mais e brincar, dizendo que quer mamar no meu peito. Não sei como agir. Ninguém disse que iria ser fácil ter filhos, não é? É normal nessa idade eles ficarem mais atentos e curiosos em relação às mudanças corporais. Não corra o risco de reprimir o seu filho, trate o assunto com naturalidade. Mostre seu corpo, deixe-a tocar e conte que quando crescer também será assim. Mas coloque um limite, ok? Explique que ela não é mais bebê e por isso não pode mamar no peito.

A Porta - Içami Tiba


Se você abre uma porta, você pode ou não entrar em uma nova sala. Você pode não entrar e ficar observando a vida. Mas se você vence a dúvida, o temor, e entra, dá um grande passo: nesta sala vive-se! Mas, também, tem um preço... São inúmeras outras portas que você descobre. Às vezes curte-se mil e uma.

O grande segredo é saber quando e qual porta deve ser aberta.
A vida não é rigorosa, ela propicia erros e acertos.
Os erros podem ser transformados em acertos quando com eles se aprende. Não existe a segurança do acerto eterno. A vida é generosa, a cada sala que se vive, descobre-se tantas outras portas. E a vida enriquece quem se arrisca a abrir novas portas.

Ela privilegia quem descobre seus segredos e generosamente oferece afortunadas portas. Mas a vida também pode ser dura.
Se você não ultrapassar a porta, terá sempre a mesma porta pela frente.

É a repetição perante a criação, é a monotonia monocromática perante a multiplicidade das cores, é a estagnação da vida... Para a vida, as portas
não são obstáculos, mas diferentes passagens!


Limites gera educação

Sabemos que a criança não nasce sabendo respeitar as outras pessoas. O bebê só sabe querer, e é aos poucos que percebe que não é o centro de tudo, que não vive sozinho no mundo. Viver com os outros significa saber esperar, aprender a ceder, ter bons modos! Educar significa também ensinar o filho a conviver com as regras, com os limites e as dificuldades da vida em grupo sem atropelar quem estiver na frente. E isso é um desafio num mundo em que muitos adultos se comportam como crianças malcriadas. É a família que oferece as primeiras referências do que a criança pode ou não fazer, do que é certo ou errado e que isso é necessário para a criança conseguir se estruturar como pessoa e aprender a distinguir o certo do errado. Acredito que a falta de limite pode interferir, de forma negativa, no relacionamento delas com outras pessoas. Limite toda criança recebe, desde que nasce. Sabe quando ele chora desesperadamente porque quer mamar, mas é hora do banho e você não vai adiar? Nessa hora seu filho já está recebendo as primeiras lições de que nem sempre pode ser atendido de imediato, que precisa esperar um pouco. É um limite! O mesmo acontece quando seu bebê cresce e começa a descobrir o mundo. São tantas as novidades, que ficar dez horas de olho fechado sem poder explorar tudo parece impossível. A hora do filho ir para a cama é também um limite, isso acontece em quase todas as famílias não importa a classe social, na hora do sono é preciso que a mãe ou quem tome de conta da criança tome uma atitude em favor de seu bem-estar e não pode fugir da responsabilidade em manter o horário para dormir e dormir no seu canto que é o mais importante, nada de dormir na cama dos pais. Sim, o "eu quero" exigente da criança vai, muitas vezes, bater de frente com o "não pode" experiente e seguro da mãe. Mas não tem outro jeito: é assim que deve ser. Todo filho precisa aprender que a mãe pode ter vontade de ler um livro em vez de jogar bola, por exemplo. Respeitar o tempo dos pais, entender que eles também têm vontades e desejos e outros compromissos, além de cuidar do filho, faz parte do aprendizado da vida em grupo. É assim que se começa a ensinar os filhos a ter bons modos. Saber esperar, aprender a ceder. É desde pequena, que a criança começa a aprender a respeitar os outros para conviver melhor. Tudo começa com os pequenos limites que os pais estabelecem em casa, pois como diz o velho ditado "costume de casa vai a praça e para o resto da vida" E a partir daí , se nos preocuparmos em colocar limites nos nossos pequenos, consequentemente teremos menos crianças, adolescentes e adultos mal educados e com dificuldades de aprendizagem.



quarta-feira, 24 de novembro de 2010

As mordidas na escola

Não é raro encontrar queixas de pais que, ao buscarem seus filhos na escola os encontram mordidos por algum coleguinha. Geralmente são crianças pequenas, que estão aprendendo a dividir seu espaço com outras crianças da mesma idade.
Nesse período estão aperfeiçoando seus sentidos e agora, fora dos cuidados dos pais, precisam dividir a atenção dos adultos com outras crianças.
Não é fácil para os pais assimilarem essas mordidas sem mágoa ou indignação de alguém, que não se conforma com a situação ao ver seu filho tão desprotegido, marcado pelos dentes de um colega.
Tão desagradável quanto, é a situação dos pais da criança que morde. E assim uma cascata de cobranças começa em cima da escola, por não ter profissionais suficientes. E se tem, não estavam atentos aos ocorridos.
Vale lembrar que as crianças estão em fase de amadurecimento e consequentemente estão aprendendo a exteriorizar suas angustias; medos, frustrações, anseios e descobertas.
Através do Sistema Nervoso Central começam a elaborar o tato, o olfato, o paladar, a visão, e a audição. Com as novas descobertas, aprendem a usar as mãos, os dentes, como instrumentos de defesa. Numa fase anterior, talvez tenha sido o choro o instrumento mais usado para marcar a atenção.
Não é fácil para a criança aprender a conviver com outras crianças da mesma faixa etária, que também disputam atenção.
A mordida faz parte dos mecanismos de defesas mais primitivos do homem. Quando ele não consegue outra forma de comunicação, ou explorar o ambiente da forma que lhe agrada, é possível que use esse artifício para marcar seu espaço. Cabem aos pais, professores, não supervalorizarem a mordida em si, e sim as causas que levaram uma a morder, e a outra a permitir ser mordida.
Quanto à escola, sabendo que está engajada com crianças que estão na fase de dividir, interagir. E se para nós adultos isso já não é tão simples, imagine para uma criança. É necessário trabalhar de forma lúdica pedagógica os sentidos, os gostos, o afeto e a divisão de espaço necessária para uma boa convivência.
Acredito ainda, que os pais devam ficar cientes que isso é um fato comum nas salas de aula onde convivem crianças que estão ainda em fase de amadurecimento do Sistema Nervoso Central. Elas experimentam as reações dos outros através de suas ações e conseqüências. Os adultos necessitam usar de coerência e não supervaloriza a mordida. Muitas vezes, crianças que mordem na escola são crianças mais possessivas que querem atenção exclusiva, filhos únicos, filhos de pais que estão em processo de separação, ou ainda crianças que estão com irmãozinhos recém nascidos em casa. De alguma forma ele precisa extravasar suas angustias e ansiedades. Como ainda não tem um repertório de vocabulário eficiente para comunicar-se utilizam o mecanismo da mordida como manifesto.
Um trabalho em grupo, com argila, onde se trabalha a função da boca, dos dentes, da língua, da saliva, dos lábios, etc., acaba sendo um instrumento pedagógico bastante eficaz. Desta forma ele vai assimilar as funções e consequentemente o professor vai poder interpretar melhor a conceito interior de seus conflitos internos.
A questão da mordida deve ser trabalhada dentro da escola. E as causas das mordidas precisam de uma avaliação mais minuciosa entre os pais e a equipe pedagógica, para juntos reconquistarem a harmonia entre os pequenos, os pais e a escola.
Vale lembrar que somos todos inocentes, tanto a criança que agride através da mordida, expressando seus conflitos internos, quanto à criança que não aprendeu seus mecanismos de defesas. Os pais que entram em angustias ao defenderem seus pequenos, quanto à escola que depara com essa situação e muitas vezes se sente impotente ao receber o rótulo de negligente. A coerência entre os adultos é a melhor forma de suavizar esses pequenos conflitos diante da vastidão de angustia do mundo dos adultos.


Fonte: Albertina de Mattos Chraim – Psicopedagoga do La Vie Centro de Revitalização Albertina.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Época de provas na escola. Como ajudar seu filho?

Apreensivos. Assim ficam os pais quando chega a época das primeiras provas. Para as crianças, pode ser mais um desafio. Claro, elas têm um pouco de medo, mas o tamanho desse sentimento vai depender de como você vai lidar com esse momento. Débora Vaz, diretora pedagógica da escola Castanheiras (SP), diz que quando os pais ficam muito agitados, a criança age da mesma maneira. Mas como evitar que isso aconteça? Primeiro, ela diz, você pode criar um modelo de estudo com seu filho. Assim, consegue perceber as principais dificuldades que ele tem – essa proximidade também traz confiança para a criança. Vale contratar ainda um professor particular para ajudá-la por um período.
A escola também deve participar. É preciso ensinar a enfrentar a prova. “Os primeiros testes podem ser mais leves, porque, nessa fase, com sete e oito anos, a criança não têm maturidade emocional para questões muito difíceis. A prova não pode ser a única avaliação.” A prova vai confirmar o que você e a escola esperam do seu filho, do rendimento que ele apresenta dentro da sala de aula. Mas e se aparecer um resultado inesperado, como uma nota baixa? O professor deve conversar com o aluno para saber o que aconteceu. Às vezes, a criança, acostumada a tirar dúvidas com o professor na hora dos exercícios, pode ter tido dificuldade por não contar com aquela ajuda na hora do teste. Se vários estudantes erraram uma mesma questão, é sinal que o conteúdo não foi bem entendido. Além de conversar com a escola, você pode repassar a prova toda com seu filho, ver quais pontos ele não conseguiu desenvolver. “Nunca compare o resultado com o de outra criança. Isso só vai desestimulá-lo. A nota baixa pode ser ainda, uma maneira de aprender com aquilo, a se superar. Mas isso só acontece quando a família não faz um drama”.

4ª Virada Esportiva! Participe!

Que tal agitar um pouco este final de semana?

Nos dias 20 e 21 de novembro, São Paulo vai suar a camisa na 4º edição da Virada Esportiva. Criada nos mesmos moldes da Virada Cultural, o evento terá 36 horas ininterruptas de atividades esportivas gratuitas, com  o objetivo de tornar o fim de semana mais divertido e saudável.

Com atividades em todas as regiões da cidade, a Virada consolida-se como roteiro certo no calendário paulistano. A programação oficial do evento conta com mais de duas mil atividades espalhadas em 500 pontos e promete transformar a cidade de São Paulo em uma grande arena de esportes.
Confira as principais atividades:

Arena Radical
A Arena Radical, no Anhangabaú, é uma das apostas da Virada Esportiva. Como em um grande parque de diversões, tem atividades dispostas uma ao lado da outra. A novidade é o Simulador de Asa Delta, em que os participantes simulam o voo pendurados em um guindaste. Outros esportes também serão esperados como "giro master" (máquina que simula a ausência de gravidade) e o "zorbin ball" (bola de plástico que desce ladeira abaixo, com capacidade para duas pessoas). (Vale do Anhangabaú – 10h de sábado às 18h de domingo).
Acqua PointO complexo esportivo do Pacaembu terá atividades recreativas na piscina, aulas de stand-up e o Museu do Futebol ficará aberto em horário estendido. Como de costume, o campeonato de bombas e barrigadas será o ápice do evento. (Pacaembu – Rua Capivari, s/nº - portão 23 - Sábado, das 9h às 16h).

Balada EsportivaAtividades no escuro como o basquetrônico e o futetrônico farão parte das atrações da Rollerbrothers no Morumbi. (Rollerbrothers – R. Engenheiro Mesquita Sampaio, 807 – Morumbi – 17h de sábado às 5h de domingo)

Guarapiranga Radical, Virada Náutica e Travessia do GuarapirangaA represa Guarapiranga será palco de um circuito de competições náuticas com inúmeras competições e atividades na nova praia do paulistano. (Represa de Guarapiranga - Rua Antonio Segala, 102 – Riviera – Sábado e Domingo das 10h às 17h).

Esportes boêmiosOs principais jogos de boteco como truco, sinuca, dardo, pebolim e jogos de tabuleiro estarão à disposição da população na Praça do Patriarca. (Praça do Patriarca – 10h de sábado às 14h de domingo)

Sumaré na ViradaCompetições e apresentação com cães, skate downhill, rapel, tênis e outras atividades tomarão a Av. Sumaré durante a Virada Esportiva. (Avenida Sumaré, s/ nº - Perdizes – domingo das 10h às 16h)

Kart na madrugadaBaterias de kart em um local inusitado, a região da Nova Luz, no centro de São Paulo. (Nova Luz – 22h de sábado às 4h de domingo)

Arena Duas Rodas O Trial prova de baixa velocidade onde o piloto deve controlar sua moto de maneira a transpor os obstáculos sem apoiar os pés no chão, é uma das atividades que acontecerão no Viaduto do Chá. Moto Wheeling e Freestyle MotoCross são as outras atrações do evento. (Viaduto do Chá - Centro – sábado e domingo das 8h às 17h)

Super PeneirasOs grandes clubes de São Paulo (Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Portuguesa, Nacional e Juventus), Santos Futebol Clube e Pão de Açúcar A.C. farão peneiras para selecionar novos talentos para suas equipes.

Jogos da DiversidadeModalidades esportivas só para o público simpatizante à diversidade sexual de São Paulo. (C. R. Tietê – Av. Santos Dumont, 843 – Ponte Pequena – próximo ao Metrô Armênia – sábado, às 20h)

Zouk Móvel SampaApresentações de dança de rua e balada na Marquise do Ibirapuera e no Memorial da América Latina. (Parque do Ibirapuera e Memorial da América Latina – sábado, das 14h às 21h)

Arena DigitalCinco tendas com games e consoles diferentes prometem levar a galera ao delírio. São várias opções de divertimento para quem não tem acesso a tal tecnologia, com o objetivo de mostrar a proximidade atual entre a plataforma digital e a atividade físico-esportiva. (Memorial da América Latina – sábado das 10h às 23h e domingo das 8h às 17h)

Jogos Ecológicos da CantareiraDiversas atividades que envolvem o meio ambiente estarão disponíveis durante a Virada Esportiva nos parques da região da Cantareira. Arvorismo, Jipe e Quadriciclo Off Road, Rapel, Escalada, são só algumas das atrações do evento. (Parques da Serra da Cantareira – sábado e domingo das 9h às 18h)

Air Show FestivalNo lugar dos tradicionais automóveis, o Autódromo de Interlagos terá arena do Swoop, uma modalidade em que os atletas saltam com um paraquedas pequeno, de precisão, e precisam pousar em um espaço delimitado. (Represa do Guarapiranga – Praia do Sol – domingo das 9h às 17h).
 
http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/br/destaque/1436-participe-da-4o-edicao-da-virada-esportiva-

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Alunos Indisciplinados?!

Seus alunos jogam bolinhas de papel enquanto você está explicando? Conversam durante a aula? Você pode encarar isso de algumas formas diferentes:
- eles não têm educação!
- eles não têm interesse em aprender!
- alguma coisa está errada!
Se você encara a indisciplina como “estado natural das coisas” não há muito o que fazer. Normalmente as pessoas fazem exatamente o que se espera delas. Se você acha que seus alunos irão fazer bagunça eles fatalmente irão.
Se você acha que eles não têm educação, fica a pergunta: entre 40 ou 50 não há nenhum educado? Você acredita realmente em “verdades absolutas” e generalizações?
Se você acha que eles não têm interesse em aprender eu pergunto: e quem é que deveria (pelo menos teoricamente) despertar esse interesse neles?
Se você acha que “alguma coisa está errada” eu concordo com você e talvez algumas técnicas possam ajudar:
Antes de ficarmos de pé e começarmos a raciocinar éramos animais como todos os outros. Temos o mesmo instinto dos outros animais: auto-preservação e multiplicação da espécie. Como vivemos em grupos socialmente não diferimos muito dos outros animais.
Fui a um workshop na semana passada e muito se falou sobre “macho alfa”. Mas o que é o “macho alfa”? É o “chefe do bando”, o que manda – e os outros obedecem. Mas como fazer para que os alunos me reconheçam como “macho alfa”?
Andar pela classe enquanto falo, olhando nos olhos de meus alunos. A turma do fundão atrapalha? É porque estão distantes demais para sentirem o poder do seu olhar de “macho alfa”.
Mas os “machos mais novos” (leia-se “adolescentes”) não irão me desafiar para tomarem o meu lugar? Olhando nos olhos e sorrindo (o sorriso mostra que não há ameaça nessa dominação) fará com que – longe de tentarem se insurgir contra você – eles sintam-se confortáveis e “protegidos” sob sua dominação.
Essa reação é subconsciente, é o instinto falando mais alto. Tente mudar de postura de vez em quando e sinta os resultados. Fale com voz calma, mas module a voz, dê animação, mostre entusiasmo. Sorria! Passeie pela classe, aproxime-se dos alunos. Fale olhando nos olhos. Depois você me conta o que acontece.


Atividade física deixa a criança mais inteligente

Da obesidade aos problemas de coração, fazer esportes ajuda na prevenção de diversas doenças e é largamente recomendado pelos  médicos. As ressalvas quanto a idade certa, e o tipo de exercício, para começar a se movimentar varia de caso para caso, mas é claro que a atividade física também faz bem para as crianças. De tempos em tempos surgem pesquisas que comprovam isso.
Para os cientistas, a descoberta tem implicações importantes, pois incentiva as pessoas a praticarem esportes desde a infância. O que deveria ser mais um estímulo para que escolas e pais tornem o exercício uma prioridade na vida das crianças.
Segundo a especialista em recreação e lazer, Vania Cavallari, o cérebro é estimulado quando a criança pratica exercícios, mas isso não faz dela, necessariamente, mais inteligente. "Para se movimentar as pessoas precisam pensar e aprender também", explica. E é isso que faz com que o cérebro se desenvolva melhor e fique mais rápido nas respostas aos desafios. "É comum ainda pensarmos que somente a escola, e as matérias tradicionais, podem melhorar a perfomance intelectual, mas não, qualquer coisa que a criança aprenda ajuda no desenvolvimento, pois o cérebro é um músculo e precisa ser constantemente estimulado", diz Vania.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Educando filhos - Içami Tiba

Boa noite, pessoal!
Recebi um email com alguns trechos de uma palestra do Içami Tiba, falando sobre a Educação dos Filhos.
Acho importante dividir com vocês.
Espero que gostem!

1. A educação não pode ser delegada à escola. Aluno é transitório. Filho é para sempre!

2. O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo. Não se pode castigar com internet, som, TV, etc.

3. Educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento errôneo. Queimou índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser passar o dia todo em hospital de queimados

4. É preciso confrontar o que o filho conta com a verdade real Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas.
 
5. Informação é diferente de conhecimento.. O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa. Não são todos que conhecem. Conhecer camisinha e não usar significa que não se tem o conhecimento da prevenção que a camisinha proporciona.

6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais. Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança. Criança não quer comer? A mãe não pode alimentá-la. A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família fará. A criança não pode alterar as regras da casa. A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições também) e vice-versa. Se o pai determinar que não haverá um passeio, a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um delinqüente.
 
7. Em casa que tem comida, criança não morre de fome . Se ela quiser comer, saberá a hora. E é o adulto quem tem que dizer QUAL É A HORA de se comer e o que comer.

8. A criança deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada. Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender.

9. É preciso transmitir aos filhos a idéia de que temos de produzir o máximo que podemos. Isto porque na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio: não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7,0.

10. As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer. E o prazer é inconseqüente.

11. A gravidez é um sucesso biológico e um fracasso sob o ponto de vista sexual.

12. Maconha não produz efeito só quando é utilizada. Quem está são, mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para fazer uso da droga . A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões. Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia. Tem que dizer que não conversará com ele e pronto. Deve 'abandoná-lo'.

13. A mãe é incompetente para 'abandonar' o filho. Se soubesse fazê-lo, o filho a respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita.

14. Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz. Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo. A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias. Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada, ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo.

15. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo..

16. Não pode prometer presente pelo sucesso que é sua obrigação. Tirar nota boa é obrigação.. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se for mal na faculdade.

17. Quem educa filho é pai e mãe. Avós não podem interferir na educação do neto, de maneira alguma. Jamais. Não é cabível palpite. Nunca..

18. Se a mãe engolir sapos do filho, ele pensará que a sociedade terá que engolir também.

19. Videogames são um perigo: os pais têm que explicar como é a realidade, mostrar que na vida real não existem 'vidas', e sim uma única vida. Não dá para morrer e reviver. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida.

20. Professor tem que ser líder. Inspirar liderança. Não pode apenas bater cartão.

21. Pais e mães não pode se valer do filho por uma inabilidade que eles tenham. 'Filho, digite isso aqui pra mim porque não sei lidar com o computador'. Pais têm que saber usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype, é inconcebível pagarem para falar com o filho que mora longe.

22. O erro mais freqüente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa. O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo.

23. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família.

24. Cair na conversa do filho é criar um marginal. Filho não pode dar palpite em coisa de adulto. Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que mostrar qual é o consumo (kWh) da que ele indicar. Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto isso (seus supostos luxos) incrementará o gasto final.

25. Dinheiro 'a rodo' para o filho é prejudicial. Mesmo que os pais o tenham, precisam controlar e ensinar a gastar.


Frase: "A mãe (ou o pai!) que leva o filho para a igreja, não vai buscá-lo na cadeia..." 
 


Içami Tiba  psicoterapeuta para adolescentes e família.