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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Meu filho está de recuperação, e agora?


A princípio vocês, pais, não farão nada, a não ser tornar possível que ele recupere as aprendizagens não alcançadas. É o filho que está de recuperação e não vocês. O aprendiz é quem precisa aprender, pois esse é o trabalho da criança e é dessa maneira que ela deve ser orientada.
Muitas crianças e jovens não entendem que aprender é um trabalho e, como o nome já diz, requer um investimento de tempo, atenção, exercícios, leituras, etc. Pensar sobre o conteúdo, localizar-se diante dele é o primeiro passo. Para isso, algumas perguntas são fundamentais antes de o aluno ir à recuperação: O que eu não aprendi? O que não entendi? O que me faltou articular?
Lembro que a recuperação não é das notas, mas dos conteúdos não aprendidos!
Não adianta tirar média na escola, se o estudo se limitar àquele momento, para cumprir as exigências da prova. Isso acontece muito! É preciso aprender — para toda a vida!
Se seu filho está em recuperação de alguns objetivos não atingidos, ajude-o a se organizar e alerte-o para o que está dito aqui. Porém, se ele está em recuperação em razão de conteúdos há muito já trabalhados, mas que ele ainda não compreendeu, vá conversar com os profissionais da escola.
A recuperação de final de ano deve ser pontual, sobre assuntos não aprendidos. Porém, se um aluno não sabe ler e escrever nem consegue entender a lógica das operações matemáticas, não será na recuperação de final de ano, que dura poucas horas, que ele aprenderá. Esse aluno precisa de um outro tipo de recuperação: uma recuperação reparadora.

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