Felizmente, são muitas as famílias, que apesar de lidarem com a separação, conseguem encontrar formas equilibradas e saudáveis de viver a questão das férias.
Também é verdade que à medida que o tempo passa, as dificuldades se atenuam e se encontram soluções agradáveis e satisfatórias para todos.As maiores dificuldades tendem a aparecer no primeiro ano em que as crianças ou jovens dividem as suas férias com o pai e com a mãe, e também nas situações em que a relação entre os pais ficou muito danificada, criando tensões adicionais em todas as pessoas da família. Em Portugal, nas situações de separação ou divórcio, os filhos costumam ficar a viver com as mães e nas férias passam algumas semanas com os pais. Para as mães é frequentemente um período difícil, em que as suas rotinas são profundamente modificadas e muitas vezes se confrontam com o estar e ficar mais sozinhas.
Esta situação é tanto mais desagradável , quanto menos suportes afetivos a mulher tem nesse momento da sua vida. Seria desejável que ela cultivasse as relações sociais com outras pessoas e encontrasse formas de usufruir plenamente desses dias sem sofrer de solidão. Talvez possa aproveitar para fazer todas aquelas coisas que são mais difíceis de realizar quando se tem a responsabilidade de acompanhar diariamente os filhos.
Para os filhos, é mais fácil ir de férias com o pai, se sentirem que a mãe fica bem e não vai sofrer com a sua ausência, sentindo apenas alguma saudade.
Por vezes, as crianças e jovens dizem-me que não se sentem bem em ir de férias e deixar a mãe sozinha. Se as mães conseguirem encontrar maneira de viver bem durante esses dias, vão poupar os filhos a um sentimento de culpa injusto e que os impede de usufruírem da companhia do pai e das merecidas férias.
E não me estou a referir às mães que falam ou expressam claramente o seu desagrado pela situação, mas também aquelas que abnegadamente silenciam o seu sofrimento, mas que a sensibilidade dos filhos consegue captar. A única forma de poupar os filhos a esta preocupação adicional, é encontrar realmente formas de viver bem esses dias.
Para os filhos é muito complicado estar no meio do desentendimento dos pais e isto é tanto mais doloroso, quanto a relação dos pais é tensa e desagradável. Para algumas pessoas esta fase das suas vidas é tão dolorosa que por vezes perdem de vista o bem-estar dos seus filhos, mesmo quando é indiscutível o seu amor, carinho, e vontade de lhes proporcionar uma vida feliz. Há muitos sentimentos difíceis e dolorosos a acompanhar uma separação, quanto mais não seja porque obriga a efetuar mudanças mais ou menos salientes, no dia-a-dia de uma família.
Nem sempre é fácil reestruturar a relação com o antigo parceiro, agora em moldes diferentes, mas será importante tentar resolver o melhor possível esta questão, principalmente quando existem filhos. Alguns jovens lamentam-se de que as férias, desde que os pais se separaram, são mais desgastantes que os outros meses do ano. Para além do sentimento de culpa que já mencionamos, queixam-se dos comentários desagradáveis que os pais fazem um em relação ao outro, das discussões que surgem entre eles a propósito das datas, das horas das refeições, dos telefonemas, das atitudes permitidas e proibidas, da alimentação, do que é certo e do que é errado, na cabeça do pai e na cabeça da mãe.
Também é verdade que à medida que o tempo passa, as dificuldades se atenuam e se encontram soluções agradáveis e satisfatórias para todos.As maiores dificuldades tendem a aparecer no primeiro ano em que as crianças ou jovens dividem as suas férias com o pai e com a mãe, e também nas situações em que a relação entre os pais ficou muito danificada, criando tensões adicionais em todas as pessoas da família. Em Portugal, nas situações de separação ou divórcio, os filhos costumam ficar a viver com as mães e nas férias passam algumas semanas com os pais. Para as mães é frequentemente um período difícil, em que as suas rotinas são profundamente modificadas e muitas vezes se confrontam com o estar e ficar mais sozinhas.
Esta situação é tanto mais desagradável , quanto menos suportes afetivos a mulher tem nesse momento da sua vida. Seria desejável que ela cultivasse as relações sociais com outras pessoas e encontrasse formas de usufruir plenamente desses dias sem sofrer de solidão. Talvez possa aproveitar para fazer todas aquelas coisas que são mais difíceis de realizar quando se tem a responsabilidade de acompanhar diariamente os filhos.
Para os filhos, é mais fácil ir de férias com o pai, se sentirem que a mãe fica bem e não vai sofrer com a sua ausência, sentindo apenas alguma saudade.
Por vezes, as crianças e jovens dizem-me que não se sentem bem em ir de férias e deixar a mãe sozinha. Se as mães conseguirem encontrar maneira de viver bem durante esses dias, vão poupar os filhos a um sentimento de culpa injusto e que os impede de usufruírem da companhia do pai e das merecidas férias.
E não me estou a referir às mães que falam ou expressam claramente o seu desagrado pela situação, mas também aquelas que abnegadamente silenciam o seu sofrimento, mas que a sensibilidade dos filhos consegue captar. A única forma de poupar os filhos a esta preocupação adicional, é encontrar realmente formas de viver bem esses dias.
Para os filhos é muito complicado estar no meio do desentendimento dos pais e isto é tanto mais doloroso, quanto a relação dos pais é tensa e desagradável. Para algumas pessoas esta fase das suas vidas é tão dolorosa que por vezes perdem de vista o bem-estar dos seus filhos, mesmo quando é indiscutível o seu amor, carinho, e vontade de lhes proporcionar uma vida feliz. Há muitos sentimentos difíceis e dolorosos a acompanhar uma separação, quanto mais não seja porque obriga a efetuar mudanças mais ou menos salientes, no dia-a-dia de uma família.
Nem sempre é fácil reestruturar a relação com o antigo parceiro, agora em moldes diferentes, mas será importante tentar resolver o melhor possível esta questão, principalmente quando existem filhos. Alguns jovens lamentam-se de que as férias, desde que os pais se separaram, são mais desgastantes que os outros meses do ano. Para além do sentimento de culpa que já mencionamos, queixam-se dos comentários desagradáveis que os pais fazem um em relação ao outro, das discussões que surgem entre eles a propósito das datas, das horas das refeições, dos telefonemas, das atitudes permitidas e proibidas, da alimentação, do que é certo e do que é errado, na cabeça do pai e na cabeça da mãe.
As preocupações são legítimas e por vezes muito adequadas, no entanto, se os pais conseguirem resolver os seus diferendos de casal e se posicionarem agora como mãe e pai dos seus filhos, conseguem encontrar mais facilmente, formas de conversarem sobre os aspectos educativos com que pretendem orientar os seus filhos. Claro que a mãe e o pai não têm de estar sempre de acordo, estejam juntos ou separados, o que se deve evitar é passar as dores da separação do casal para a esfera do convívio com os filhos.
Os filhos conseguem adaptar-se a posturas educativas diferentes, sem grandes complicações, mas o estar no meio das discussões e atritos dos adultos, principalmente se acontecerem por sua causa. Seria mais fácil para os filhos, que os pais conversassem sobre as férias e quais as orientações educativas que querem dar aos seus filhos, e que se abstenham de comentários negativos sobre o seu(sua) antigo(a) companheiro(a).
Dentro da medida do possível resolvam os aspectos práticos entre adultos, libertando os filhos da tarefa de mediar a relação entre o pai e a mãe. À medida que conseguirem fazer isto, menos complicações vão surgir para os pais e para os filhos e mais possibilidades têm de se reorganizarem de uma forma feliz e saudável.
Os filhos conseguem adaptar-se a posturas educativas diferentes, sem grandes complicações, mas o estar no meio das discussões e atritos dos adultos, principalmente se acontecerem por sua causa. Seria mais fácil para os filhos, que os pais conversassem sobre as férias e quais as orientações educativas que querem dar aos seus filhos, e que se abstenham de comentários negativos sobre o seu(sua) antigo(a) companheiro(a).
Dentro da medida do possível resolvam os aspectos práticos entre adultos, libertando os filhos da tarefa de mediar a relação entre o pai e a mãe. À medida que conseguirem fazer isto, menos complicações vão surgir para os pais e para os filhos e mais possibilidades têm de se reorganizarem de uma forma feliz e saudável.
Fonte: Mulher Portuguesa
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