Quantas vezes você já passou por aqui?

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A Hora do Conto: João e Maria


Às margens de uma extensa mata existia, há muito tempo, uma cabana pobre, feita de troncos de árvore, na qual morava um lenhador com sua segunda esposa e seus dois filhinhos, nascidos do primeiro casamento. O garoto chamava-se João e a menina, Maria.
A vida sempre fora difícil na casa do lenhador, mas naquela época as coisas haviam piorado ainda mais: não havia comida para todos.
— Minha mulher, o que será de nós? Acabaremos todos por morrer de necessidade. E as crianças serão as primeiras…
— Há uma solução… — disse a madrasta, que era muito malvada. — Amanhã daremos a João e Maria um pedaço de pão, depois os levaremos à mata e lá os abandonaremos.
O lenhador não queria nem ouvir falar de um plano tão cruel, mas a mulher, esperta e insistente, conseguiu convencê-lo.
No aposento ao lado, as duas crianças tinham escutado tudo, e Maria desatou a chorar.
— Não chore — tranqüilizou-a o irmão — Tenho uma idéia.
Esperou que os pais estivessem dormindo, saiu da cabana, catou um punhado de pedrinhas brancas que brilhavam ao clarão da lua e as escondeu no bolso. Depois voltou para a cama.
No dia seguinte, ao amanhecer, a madrasta acordou as crianças.
As crianças foram com o pai e a madrasta cortar lenha na floresta e lá foram abandonadas.
João havia marcado o caminho com as pedrinhas e, ao anoitecer, conseguiram voltar para casa.
O pai ficou contente, mas a madrasta, não. Mandou-os dormir e trancou a porta do quarto. Como era malvada, ela planejou levá-los ainda mais longe no dia seguinte.
João ouviu a madrasta novamente convencendo o pai a abandoná-los, mas desta vez não conseguiu sair do quarto para apanhar as pedrinhas, pois sua madrasta havia trancado a porta. Maria desesperada só chorava. João pediu-lhe para ficar calma e ter fé em Deus.
Antes de saírem para o passeio, receberam para comer um pedaço de pão velho. João, em vez de comer o pão, guardou-o.
Ao caminhar para a floresta, João jogava as migalhas de pão no chão, para marcar o caminho da volta.
Chegando a uma clareira, a madrasta ordenou que esperassem até que ela colhesse algumas frutas, por ali. Mas eles esperaram em vão. Ela os tinha abandonado mesmo!
- Não chore Maria, disse João. Agora, só temos é que seguir a trilha que eu fiz até aqui, e ela está toda marcada com as migalhas do pão.
Só que os passarinhos tinham comido todas as migalhas de pão deixadas no caminho.
As crianças andaram muito até que chegaram a uma casinha toda feita com chocolate, biscoitos e doces. Famintos, correram e começaram a comer.
De repente, apareceu uma velhinha, dizendo: - Entrem, entrem, entrem, que lá dentro tem muito mais para vocês.
Mas a velhinha era uma bruxa que os deixou comer bastante até cairem no sono e confortáveis caminhas.
Quando as crianças acordaram, achavam que estavam no céu, parecia tudo perfeito.
Porém a velhinha era uma bruxa malvada que e aprisionou João numa jaula para que ele engordasse. Ela queria devorá-lo bem gordo. E fez da pobre e indefesa Maria, sua escrava.
Todos os dias João tinha que mostrar o dedo para que ela sentisse se ele estava engordando. O menino, muito esperto, percebendo que a bruxa enxergava pouco, mostrava-lhe um ossinho de galinha. E ela ficava furiosa, reclamava com Maria:
- Esse menino, não há meio de engordar.
- Dê mais comida para ele!
Passaram-se alguns dias até que numa manhã assim que a bruxa acordou, cansada de tanto esperar, foi logo gritando:
- Hoje eu vou fazer uma festança.
- Maria, ponha um caldeirão bem grande, com água até a boca para ferver.
- Dê bastante comida paro seu o irmão, pois é hoje que eu vou comê-lo ensopado.
Assustada, Maria começou a chorar.
— Acenderei o forno também, pois farei um pão para acompanhar o ensopado. Disse a bruxa.
Ela empurrou Maria para perto do forno e disse:
_Entre e veja se o forno está bem quente para que eu possa colocar o pão.
A bruxa pretendia fechar o forno quando Maria estivesse lá dentro, para assá-la e comê-la também. Mas Maria percebeu a intenção da bruxa e disse:
- Ih! Como posso entrar no forno, não sei como fazer?
- Menina boba! disse a bruxa. Há espaço suficiente, até eu poderia passar por ela.
A bruxa se aproximou e colocou a cabeça dentro do forno. Maria, então, deu-lhe um empurrão e ela caiu lá dentro . A menina, então, rapidamente trancou a porta do forno deixando que a bruxa morresse queimada.
Mariazinha foi direto libertar seu irmão.
Estavam muito felizes e tiveram a idéia de pegarem o tesouro que a bruxa guardava e ainda algumas guloseimas .
Encheram seus bolsos com tudo que conseguiram e partiram rumo a floresta.
Depois de muito andarem atravessaram um grande lago com a ajuda de um cisne.
Andaram mais um pouco e começaram a reconhecer o caminho. Viram de longe a pequena cabana do pai.
Ao chegarem na cabana encontraram o pai triste e arrependido. A madrasta havia morrido de fome e o pai estava desesperado com o que fez com os filhos.
Quando os viu, o pai ficou muito feliz e foi correndo abraça-los. Joãozinho e Maria mostraram-lhe toda a fortuna que traziam nos seus bolsos, agora não haveria mais preocupação com dinheiro e comida e assim foram felizes para sempre.



quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Sugestão Cinematográfica: Como estrelas na terra, toda criança é especial


Segue sinopse de um filme que nos emociona e faz refletir sobre nossas ações enquanto pessoa e profissional.
Vale a pena assistir!

Como estrelas na terra, toda criança é especial                                Direção: Aamir KhanÉ preciso que o espectador esteja atento desde o início do filme, pois a temática já é apresentada nas cenas que precedem a ficha técnica. Ishaan, um garotinho feliz e saudável, de 8 anos de idade, vai sendo oprimido e desrespeitado em sua forma de ser e ver o mundo. Em oposição ao ritmo frenético do universo adulto, em que todos se submetem à ideologia da produção, Ishaan demora-se contemplando as cores e movimentos das ruas, encomprida o sonho na cama, nesse estado fértil entre o sono e a vigília, um sorriso no rosto que pede para ser compartilhado; mas não há tempo para isso.
Na escola, essa opressão ganha cores mais intensas nas humilhações que sofre por parte de professores e colegas. Ele é o aluno problemático, preguiçoso, disperso, que prefere brincar a aprender, insistindo nos erros de escrita e de matemática. Esses constantes fracassos escolares levam o pai a colocar o filho em um internato. Lá, o sofrimento continua. O lema da “nova” escola, entoado com orgulho pelo corpo técnico, é: “Disciplina. Já domamos cavalos selvagens, vamos domar este também”. Ishaan é de imediato identificado como o garoto incapaz de se desenvolver intelectualmente. Pior: ele acaba aceitando esse rótulo, submetendo-se às novas humilhações dos professores sem qualquer reação. Deixa de falar, de desenhar e vai se tornando indiferente a tudo e a todos.
Até que surge um professor que empatiza com Ishaan e, olhando seus cadernos, identifica, para além da preguiça e dispersão, a presença de uma patologia: dislexia. A partir desse momento, o filme toma outro rumo.
Nossa posição tem sido a de questionar esse diagnóstico, em geral feito apressada e inconsistentemente por profissionais da área de saúde e, principalmente, por professores, que não são formados para essa função de diagnosticar doenças. Temos insistido em que não é exatamente a revelação do diagnóstico que muda a vida de quem sofre por suas dificuldades na aprendizagem da escrita, mas os desdobramentos que a sucedem. Por vezes, assumir que a criança possui uma patologia leva pais e profissionais a acolherem e a se relacionarem com ela de modo mais saudável, respeitando sua singularidade. E isso faz toda a diferença. Infelizmente, esta não é a regra e muitos dos diagnosticados disléxicos crescem estigmatizados e, ainda que não queiram, evitam situações letradas, como se não fossem de direito.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O drama da primeira vez na escola


Para os pequenos é inevitável. Acostumados a serem o centro das atenções em suas casas, com direito a todos os mimos que desejarem, o momento de ingresssarem na escola vem implacável. As reações são as mais diversas: choros escandalosos, esperneios e desespero. Raras são as crianças que, deslumbradas com a novidade, viram as costas para os pais e saem para brincar com seus novos colegas.
A psicóloga Fátima Medeiros, que trabalha com crianças a partir de dois anos e meio, explica que o momento da separação dos pais e filhos é extremamente delicado, mas necessário para o desenvolvimento saudável das crianças. “Eles deixam o ambiente protetor de suas casas para encarar, pela primeira vez, o mundo sozinhos”. Por isso ela recomenda que os genitores sintam-se suficientemente seguros para que esse sentimento reflita no comportamento de suas crias.“É preciso também ficar atento às dificuldades, dando suporte somente quando necessário”, pontuou Fátima. Nesse sentido, é importante que os pequenos sejam acompanhados de longe, de forma a estimular a independência. Já o egocentrismo, natural da idade, será quebrado a partir de atividades que envolvem a vivência coletiva. Os professores desenvolvem exercícios que estimulam a troca e o compartilhamento.
De acordo com a coordenadora pedagógica  Suyenne Macedo, para evitar o impacto da separação, os novos alunos passam por um período de adaptação. Essa fase vai durar o tempo necessário para que as crianças sintam-se seguras no novo ambiente. “A gente pede que, na primeira semana, os pais fiquem no colégio, mas acompanhando a distância. Dessa forma, dá-se espaço para que seus filhos criem novos vínculos”. Na semana seguinte, é aconselhável que outras pessoas, como por exemplo as babás, venham no lugar dos genitores, promovendo, assim, o chamado segundo corte umbilical.
Mas não são só os pequenos que sofrem com seus novos dias de independência. Muitos adultos sentem uma grande dificuldade de terem que deixar suas crias nas escolas. “Existem aqueles filhos que entram naturalmente nos colégios e as mães é que estranham, se perguntando: ‘ele não precisa mais de mim?’”, comentou a coordenadora pedagógica. É importante que esse tipo de comportamento não seja percebido pelas crianças, pois poderia criar dificuldades na adaptação.


Fonte: www.achanoticias.com.br

sábado, 22 de janeiro de 2011

Guarda de filhos de pais separados


É polêmica a questão da guarda de filhos de pais separados, tenham sido casados ou não. Fala-se em guarda compartilhada como sendo a solução para os conflitos que surgem por pretenderem os pais ter maior contato com os filhos. Pretende-se que isso represente a igualdade da permanência do filho na companhia de cada um; parece que apenas cuidam do contato físico, como se a finalidade fosse mostrar ao menor que o direito de tê-lo em sua companhia é igual para ambos os pais.

Não deve ser assim. O que se deve procurar é mais tempo para transmitir aos filhos experiências de vida e o que é importante para o futuro da criança. Gestos simples, palavras ditas ao acaso, o modo de arrumar a mesa para o jantar, fechar uma porta ou uma janela à noite podem representar importante experiência para o futuro da criança.

Não se pode vincular a adjetivação da guarda de filho, como guarda conjunta, compartilhada, alternada, dividida ou o que se quiser, ao direito de visitação por aquele dos pais com quem não reside o menor. Não há direito de visitação. O direito que têm os pais é de terem os filhos em sua companhia e, se não decidirem isso harmoniosamente, transferem para o juiz a obrigação de estabelecer os períodos em que os filhos ficarão na companhia do pai e da mãe — o que não nos parece racional. Transferida para o juiz a obrigação que moralmente é dos pais, o magistrado pode recorrer ao padrão, o que sempre é mais fácil e é usualmente aceito.
Assim, o pai ou a mãe com quem a criança reside terá o filho em sua companhia em fins de semana alternados, na metade das férias escolares, no dia dos pais (ou das mães), alternando-se Natal e ano novo. A isso se convencionou chamar de regime de visitação, o que transforma um dos pais em mero visitante do filho, ou o filho em simples visitante do pai. Esse estado de coisas não pode ser aceito nem pelos pais nem pelos filhos, tão pouco pela doutrina e muito menos pela jurisprudência.

Os filhos têm o direito de conviver com ambos os pais, e o fato de viverem estes separados não pode retirar da criança esse direito, como fazem alguns, causando-lhe traumas, sofrimentos e angústia pela espera e pela incerteza da companhia daquele que é o responsável por sua existência em um certo fim de semana — que pode não acontecer, eventualmente, em razão de um compromisso profissional urgente e inesperado, de um médico, dentista ou advogado que necessitou atender a um cliente no horário da “visita”.

O convívio do filho com o pai ou a mãe que não tem a sua custódia não pode ser denominado de visita e não pode ser esporádico como é adotando-se o sistema padrão. Nada impede, por exemplo, que o pai com quem não reside o menor possa levá-lo ao colégio ou lá recebê-lo ao final das aulas e levá-lo para casa, sua ou dele, um dia ou outro da semana, ou levá-lo ao curso de língua estrangeira, balé, clube ou academia de ginástica, médico ou dentista. Nada pode impedir que fale com o filho ao telefone para saber como foi o seu dia na escola, se foi bem nas provas, ou o convide para pescar, assistir a uma partida de futebol no fim de semana ou feriado, quando o que detém a guarda não tem programa melhor ou que interesse mais ao filho, desde que não haja prejuízo para seu rendimento escolar, apenas porque aquele fim de semana não lhe é reservado para a “visita”. Mas o egoísmo, segundo mostra a experiência, tem obstado esse maior contato, apenas porque naquela semana não havia sido estipulada a “visita”.

Há em tramitação no Congresso dois projetos de lei que falam em guarda compartilhada, mas nos parece que não devemos e não precisamos adjetivar o instituto jurídico da guarda. Esta, que tem por fim a proteção total da criança no caso dos pais separados, não tem o condão de retirar de um deles o pátrio poder ou poder familiar, como denominado pelo novo Código Civil. O que deveria constar na lei, em especial no código, é que, mesmo separados os pais, seus direitos e deveres para com os filhos permanecem os mesmos, como se a união ainda persistisse como antes.

Entendo que, mesmo separados, os pais devem permanecer unidos quanto aos interesses dos filhos, exercendo em conjunto o poder familiar ou pátrio poder. Bastaria um dispositivo legal dizendo que o exercício dos direitos e deveres para com os filhos, inerentes ao pátrio poder ou poder familiar, permanece mesmo depois de separados, e que as decisões importantes relativas à vida dos filhos, quanto a saúde, educação, segurança e sustento, devem ser adotadas em conjunto e por consenso dos pais, adicionando-se um parágrafo ao art. 1.631 do Código Civil de 2003, que, como está, concede o poder familiar aos pais apenas durante o casamento, considerando que o art. 1.632 estabelece que a separação judicial, o divórcio e a dissolução da união estável não alteram as relações entre pais e filhos senão quanto ao direito, que aos primeiros cabe, de terem em sua companhia os segundos.


 

Fonte –  www.pailegal.net – texto do juiz da Primeira Vara de Família RJ - RONALDO MARTINS


Chupetas podem reduzir síndrome da morte súbita infantil


As chupetas sempre foram criticadas por dentistas por causa dos problemas que trazem para a saúde bucal da criança. Porém, o utensílio também oferece alguns benefícios para o usuário. Além de exercer um efeito calmante sobre o nenê, a chupeta pode ajudar a reduzir a incidência da síndrome de morte súbita infantil (SMSI), de acordo com um estudo publicado na edição de janeiro/fevereiro do General Dentistry, da Academia de Odontologia Geral dos EUA (AGD, em inglês). 
Jane Soxman, odontopediatra e uma das autores, diz que o bebê que recebe chupeta não dorme tão profundamente quanto uma criança que não usa chupeta. O ato de sugar não deixa a criança cair em sono profundo, o que poderia levar à parada respiratória. “Chupetas também aumentam a satisfação de sucção e conforta os infantes”, diz a especialista.
 Os pais deveriam ser conscientizados sobre os efeitos  do hábito de chupar chupetas para  saúde oral. “Crianças deveriam largar a chupeta por volta dos dois anos de idade”, adverte o porta-voz da AGD, Luke Matranga. "Até os dois anos, qualquer problema de alinhamento dental ou desenvolvimento ósseo pode ser normalmente corrigido dentro de um período de seis meses após a cessação do uso do utensílio”, explica. “Prolongar o uso da chupeta ou o hábito de chupar o dedo pode causar problemas no desenvolvimento bucal, alinhamento dental e mudanças na forma do palato.”
Mudar o hábito pode ser difícil para a criança, mas os pais podem se valer de vários artifícios para incentivar o bebê renitente a largar o costume. Molhar a chupeta no vinagre para torná-la pouco saborosa é uma delas. Outra é furar o bulbo da chupeta para tornar diminuir a satisfação na sucção. Uma estratégia mais radical é “esquecer” o utensílio durante uma viagem. A seguir, algumas recomendações da AGD:
           -  As chupetas devem ser usadas somente quando a criança estiver caindo no sono;
  -  O escudo da chupeta dentro da boca pode provocar lacerações;
     -  Prefira chupetas com orifícios de ventilação no escudo;
  -  Para prevenir estrangulamento, não prenda a chupeta ao pescoço da criança com barbante ou qualquer outro tipo de fio;
  -  Uma chupeta com bico simétrico permite ficar numa posição correta de sucção.

Fonte: Jornal do site - Odonto

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Os filhos e as férias dos pais separados



Felizmente, são muitas as famílias, que apesar de lidarem com a separação, conseguem encontrar formas equilibradas e saudáveis de viver a questão das férias.
Também é verdade que à medida que o tempo passa, as dificuldades se atenuam e se encontram soluções agradáveis e satisfatórias para todos.As maiores dificuldades tendem a aparecer no primeiro ano em que as crianças ou jovens dividem as suas férias com o pai e com a mãe, e também nas situações em que a relação entre os pais ficou muito danificada, criando tensões adicionais em todas as pessoas da família. Em Portugal, nas situações de separação ou divórcio, os filhos costumam ficar a viver com as mães e nas férias passam algumas semanas com os pais. Para as mães é frequentemente um período difícil, em que as suas rotinas são profundamente modificadas e muitas vezes se confrontam com o estar e ficar mais sozinhas.
Esta situação é tanto mais desagradável , quanto menos suportes afetivos a mulher tem nesse momento da sua vida. Seria desejável que ela cultivasse as relações sociais com outras pessoas e encontrasse formas de usufruir plenamente desses dias sem sofrer de solidão. Talvez possa aproveitar para fazer todas aquelas coisas que são mais difíceis de realizar quando se tem a responsabilidade de acompanhar diariamente os filhos.
Para os filhos, é mais fácil ir de férias com o pai, se sentirem que a mãe fica bem e não vai sofrer com a sua ausência, sentindo apenas alguma saudade.
Por vezes,  as crianças e jovens dizem-me que não se sentem bem em ir de férias e deixar a mãe sozinha. Se as mães conseguirem encontrar maneira de viver bem durante esses dias, vão poupar os filhos a um sentimento de culpa injusto e que os impede de usufruírem da companhia do pai e das merecidas férias.

E não me estou a referir às mães que falam ou expressam claramente o seu desagrado pela situação, mas também aquelas que abnegadamente silenciam o seu sofrimento, mas que a sensibilidade dos filhos consegue captar. A única forma de poupar os filhos a esta preocupação adicional, é encontrar realmente formas de viver bem esses dias.
Para os filhos é muito complicado estar no meio do desentendimento dos pais e isto é tanto mais doloroso, quanto a relação dos pais é tensa e desagradável. Para algumas pessoas esta fase das suas vidas é tão dolorosa que por vezes perdem de vista o bem-estar dos seus filhos, mesmo quando é indiscutível o seu amor, carinho, e vontade de lhes proporcionar uma vida feliz. Há muitos sentimentos difíceis e dolorosos a acompanhar uma separação, quanto mais não seja porque obriga a efetuar mudanças mais ou menos salientes, no dia-a-dia de uma família.
Nem sempre é fácil reestruturar a relação com o antigo parceiro, agora em moldes diferentes, mas será importante tentar resolver o melhor possível esta questão, principalmente quando existem filhos. Alguns jovens lamentam-se de que as férias, desde que os pais se separaram, são mais desgastantes que os outros meses do ano. Para além do sentimento de culpa que já mencionamos, queixam-se dos comentários desagradáveis que os pais fazem um em relação ao outro, das discussões que surgem entre eles a propósito das datas, das horas das refeições, dos telefonemas, das atitudes permitidas e proibidas, da alimentação, do que é certo e do que é errado, na cabeça do pai e na cabeça da mãe.
As preocupações são legítimas e por vezes muito adequadas, no entanto, se os pais conseguirem resolver os seus diferendos de casal e se posicionarem agora como mãe e pai dos seus filhos, conseguem encontrar mais facilmente, formas de conversarem sobre os aspectos educativos com que pretendem orientar os seus filhos. Claro que a mãe e o pai não têm de estar sempre de acordo, estejam juntos ou separados, o que se deve evitar é passar as dores da separação do casal para a esfera do convívio com os filhos.
Os filhos conseguem adaptar-se a posturas educativas diferentes, sem grandes complicações, mas o estar no meio das discussões e atritos dos adultos, principalmente se acontecerem por sua causa. Seria mais fácil para os filhos, que os pais conversassem sobre as férias e quais as orientações educativas que querem dar aos seus filhos, e que se abstenham de comentários negativos sobre o seu(sua) antigo(a) companheiro(a).
Dentro da medida do possível resolvam os aspectos práticos entre adultos, libertando os filhos da tarefa de mediar a relação entre o pai e a mãe. À medida que conseguirem fazer isto, menos complicações vão surgir para os pais e para os filhos e mais possibilidades têm de se reorganizarem de uma forma feliz e saudável.

Fonte: Mulher Portuguesa 

 

Sugestão Literária: Respeito é bom e faz bem


Segue uma sugestão literária excelente para crianças que cursam o Ensino Fundamental I. Espero que gostem!

A infância é a época em que as virtudes são ensinadas – ou, mais corretamente, “ adquiridas”. E a virtude do respeito é a que mais necessitamos num mundo cada vez mais diverso, congestionado e interdependente.
O que é exatamente respeito? “ É um bom jeito de ser -  e uma maneira de ser beom”, dizem os autores. “ É uma maneira de se importar com os outros, conosco e com nosso mundo. Quando temos a virtude do respeito, tentamos tratar as pessoas e o mundo inteiro com uma dose extra de amor e bondade.”
Deixe que este livro traga para sua casa a importante mensagem de que nosso mundo e todos nele merecem respeito.

Livro: Respeito é bom e faz bem
 Autores: Ted O’Neal   e   Jenny O’Neal
Coleção Terapia Infantil – Editora Paulus

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Não existe brinquedo de menina ou de menino


Se a sua filhota já pediu um carrinho de presente ou se você já flagrou o seu filho brincando com a boneca da irmã, não se assuste! É normal que os pequenos queiram experimentar aqueles brinquedos que, teoricamente, não são apropriados para eles.
A questão é que isso tudo vai muito além de uma simples brincadeira: envolve a sexualidade da criança. E os pais e educadores devem saber como lidar com essas situações para não prejudicar a formação dos pequenos.
É muito comum ver pais reprimindo a vontade de seus filhos. Se uma menina gosta de jogar futebol ou está sempre brincando com moleques, isso não significa que ela vai se tornar uma mulher masculinizada, ou no caso inverso, que o menino vai ficar afeminado.
Quando a criança age assim, ela está apenas descobrindo algo novo, explorando, e isso faz parte do desenvolvimento natural deles.
Na educação sexual, os pais devem sempre se policiar para não autorizar ou proibir brincadeiras e atitudes baseados em “coisas de menina e coisas de menino”. Do mesmo modo, determinar que elas devam usar rosa e eles azul, está totalmente ultrapassado, segundo alguns psicanalistas. Eles acreditam que isto é apenas uma questão de gênero. Afinal, quem determinou que deve ser desta forma?
As crianças devem, claro, ser orientadas pelos pais. Mas é essencial que tenham livre arbítrio para fazer suas escolhas. Essa diferença na criação de meninos e meninas só cria uma expectativa nos pequenos quanto ao papel que devem assumir e impede que se desenvolvam normalmente.
Os adultos devem lembrar que meninos e meninas têm algumas diferenças, mas têm inúmeras semelhanças. Há muitos tabus em torno disso que precisam ser quebrados. Um deles, é que menino não deve chorar.
Em primeiro ligar, é preciso que os adultos compreendam que essa história que “meninas devem ser deste jeito e meninos daquele”, nem sempre é verdade. E essa mesma idéia deve ser transmitida para seus filhos, para que eles aprendam a conviver juntos e aceitar as pequenas diferenças.
Para quem precisa de uma ajuda reforçada para entender e aceitar as diferentes entre garotos e garotas, uma boa leitura é o livro “Menino brinca de boneca?”,  Marcos Ribeiro. Ele é dedicado à reeducação das crianças e aos seus papéis na sociedade, em função de seus sexos.

Fonte: http:guiadobebe.uol.com.br  - texto de Paula Ramos Franco

A difícil arte de lidar com os adolescentes






A palavra “adolescência” tem dupla origem etimológica e caracteriza muito bem as peculiaridades desta etapa tão dolorosa e ao mesmo tempo deliciosa da vida. Esta palavra vem do latim ad (a, para) e olescer (crescer) significando a condição ou processo de crescimento. Adolescência também deriva de adolescer, origem da palavra adoecer. Adolescente do latim adolescere, significa adoecer, enfermar. Temos assim, na origem desta palavra, um elemento para pensar esta etapa da vida: Aptidão para crescer (não apenas sentido físico, mas também psíquico) e para adoecer (em termos de sofrimento emocional, com as transformações biológicas e mentais que operam nesta fase).
Esta é a etapa mais difícil e ao mesmo tempo emocionante do desenvolvimento humano. Nesta época da vida, o sujeito, já não é mais criança e ainda não é um adulto. Mesmo em idade adulta, demoramos muito a sermos de fato um adulto, pois, chegar lá leva muito tempo, e é um processo onde em alguns quesitos, talvez, atingimos este amadurecimento, e noutros, ainda não. E claro que nunca alcançamos a maturidade completamente, pois, a possibilidade de evolução humana é, a meu ver, infinita.
Os jovens vivenciam este período acreditando que tudo é possível, e por isso mesmo, oscilam tanto entre os sentimentos de onipotência e impotência, pois, num primeiro momento, sonham que são muito poderosos e que atingirão suas mais utópicas aspirações. Na sua imaginação tudo acontece muito rápido, sem muitas batalhas, afinal, eles não têm paciência para esperar, eles querem resultados imediatos, no entanto, quando percebem que há um caminho a percorrer, e como toda conquista exige um empenho, eles acabam se frustrando consigo mesmos em suas expectativas: no seu poder de sedução, nas suas capacidades e nos seus recursos. E assim, eles podem despencar desde as mais altas aspirações até o mais profundo dos abismos.
Os adolescentes vivem intensas emoções, ora sentindo-se heróis e salvadores do universo, ora transformando-se em fracassados e incapazes. Estes jovens, ou sentem-se os melhores, ou os piores, não possuem o discernimento do meio termo, não experimentam o teste da realidade, eles vivem muito mais nas suas fantasias do que no mundo real. Eles estão com os hormônios à flor da pele e precisam de fortes emoções, ou então o oposto disso – são capazes de permanecer durante longos períodos trancafiados em seus quartos, sem ânimo para nada, “simplesmente” se adaptando a nova condição de ser
Ok! Este conhecimento é importante, tudo bem, mas, e agora? O que fazemos com essa informação? Na prática, no que ela pode ser útil? Nas próximas linhas você encontrará alguns itens sobre como funciona o adolescente e como lidar com este, dificílimo e, ao mesmo tempo, encantador ser:
1- O adolescente na escola, ou em casa, quer provocar as autoridades, seja o professor, orientador, bedel, diretor ou os pais. Ele precisa disto para se testar e também para provar aos colegas que ele “é o Bom”. – Se as autoridades entrarem no mesmo jogo e também quiserem provocar o adolescente, devolvendo na mesma moeda, como por exemplo, “mostrar quem é que manda aqui”, não haverá benefício algum para nenhum dos lados. Isto seria o equivalente a uma guerra de braço. A maneira de lidar com a presunção do adolescente é: não retribuindo com a mesma moeda, pois isto só reafirmaria esta sua maneira infantil de ser. Afinal: “se este “adulto” também age assim, deve ser isto mesmo. Esta conduta de afronta por parte de um adulto, só aprova este jeito arrogante de ser no adolescente” A maneira útil e produtiva de lidar  
com o adolescente rebelde é: Procurar a verdade sobre o que se passa com ele, e apresentá-la, por exemplo: – “Percebo a sua necessidade de me provocar, podemos até conversar sobre isso, mas, não estamos aqui para nos desafiarmos, então vamos ao que realmente interessa, ao que é produtivo e útil”… Nada substitui uma conversa sincera, sem a necessidade de impor moralismos. Um adulto que precisa se fazer valer da moral torna-se chato, irritante e tudo o que vai conseguir do adolescente será certo desprezo. Para não cair nesta categoria, sugiro um diálogo interno, de você com você mesmo, ao lidar com adolescentes, ou com o outro de modo geral. /como se dá este diálogo interno? É útil questionar-se daquilo que se diz e das atitudes que se toma, provavelmente este questionamento interno deixará a pessoa com algumas dúvidas e um tanto confuso, e esta forma de ser é muito mais favorável do que qualquer certeza absoluta, pois, alguém cheio de certezas estará fechada para outras possibilidades. Isto a torna um ser psiquicamente morto e praticamente chato, isto é, sem flexibilidade. E o adolescente, ou qualquer outra pessoa, tende a se esquivar e evitar o contato com alguém rígido ou inflexível.
2- Estes jovens precisam reasseguramento. Afinal, eles se sentem tanto seguros (na fase onipotente) quanto inseguros (na fase impotente), depende do seu momento. Além disso, eles desconfiam muito dos próprios recursos. – Vale à pena oferecer este reasseguramento, se ele de fato merecer, mas, nunca encobrir as falhas. “Por exemplo: -” Seu trabalho está muito criativo, você realmente tem uma imaginação e tanto. Mas há muitos erros de gramática. É uma lástima que estes erros possam tirar o brilhantismo desta redação. “Eu sei que dá trabalho, e talvez você ache meio chato estudar gramática…” (legitimar os sentimentos dele, não entrar naquele discurso: “tem que estudar e pronto, o que você sente não importa”). Continuando: “podemos pensar numa maneira mais interessante de estudar, talvez, você possa estudar com o Pedro que vai bem em gramática”. “Eu acredito que você daria um bom escritor”. . (se a colocação for verdadeira, é claro). Falar a verdade, a respeito das capacidades do adolescente, quando colocada de forma séria e franca, pode dar um belo empurrão no seu percurso de vida.
3- Ele precisa de desafios. – É importante que ele veja os estudos como um desafio. Ele precisa sentir-se instigado a querer conquistar. Adolescente necessita encarar o aprendizado como uma conquista. Para isso, o professor deve amar o que faz, tanto ensinar como também o assunto que domina. Porém, infelizmente, nem sempre é possível encontrar profissionais com este perfil, entretanto, o professor pode desenvolver estas habilidades, através de orientações para professores que levem a reflexão. Há possibilidade de elaborar conversas e palestras para os professores. Afinal, transmitir um conhecimento, sem dúvida nenhuma, é uma arte
4- Os hormônios podem atrapalhar a concentração nos estudos, ou o oposto, podem ser utilizados, justamente, para vitalizar a energia colocada no aprendizado. – O jovem tem muita energia, se ele receber motivação adequada, poderá canalizar esta força para aprender, Os próprios professores podem auxiliar o aluno a desenvolver este desejo do saber. O sexo oposto está em alta, nesta fase da vida, e isto pode ser usado a favor dos estudos. Como? O adolescente pode “aparecer” porque é bom/boa em matemática, ou em qualquer outra disciplina. O problema é que muitos querem aparecer como “palhaços”, isto acontece porque não confiam suficientemente em suas capacidades intelectuais, e/ou porque sua auto-estima está comprometida, e/ou porque procuram o caminho mais rápido para atingir seus objetivos e como veremos mais adiante, tudo o que vem rápido também acaba brevemente (não tem permanência e sustância). Eles/elas pensam que é mais fácil aparecer como palhaços do que sabichões, só que estão muito enganados, pois, as meninas/os podem até rir na hora da brincadeira, mas é momentâneo, logo isto acaba e as seqüelas serão: elas/eles vão preferir aqueles que aparecem de forma mais positiva, além disso, estes irão “chorar” depois, tanto pelas notas baixas, quanto pela perda de tempo em suas vidas e ao amadurecerem perceberão que não é interessante aparecer como um palhaço, só porque não havia outro jeito de aparecer.
Falando assim, fica parecendo uma lição de moral, porém, uma boa conversa, sem apontar o dedo no nariz do adolescente, nem abusar do poder, mas, perguntando, com verdadeiro interesse, o que se passa, querendo de verdade escutar o jovem é o caminho para auxiliá-lo. Ele quer e precisa ser levado a sério, mesmo que a principio ele mesmo não se leve, mas, uma
vez que outra pessoa o considere importante, o recebimento deste olhar, é simplesmente transformador.
5- Os adolescentes estão completamente voltados ao prazer e não para a realidade – ou seja, querem prazer imediato, não conseguem perceber que este tipo de prazer é fantasioso e se desfaz da mesma maneira com que se fez, ou seja, imediatamente. O prazer que vem através de algum esforço é real e durável. -
Se  esta conversa lhe parece muito difícil. Então, vou falar da minha experiência com adolescentes, mesmo porque, não poderia falar sobre qualquer outra coisa – No meu consultório, costumo, antes de qualquer coisa, ouvir, de verdade, as questões do adolescente, seus dramas e histórias, que podem parecer tolas aos olhos de um adulto, mas, sei que nelas contém todo o universo deste adolescente. Com isso em mente, posso levá-lo tão a serio quanto ele próprio, ou ainda mais. Assim, através de validar seus sentimentos, suas fantasias, angustias medos e ansiedades, consigo um encontro com este adolescente. Se há encontro, significa que nós dois nos descobrimos um com o outro. Eu o escuto e agora, ele também pode me escutar e apreender o valor do real prazer.


Fonte: Texto de Léa Michaan          
                                                   

 

Alergia alimentar X Bullying

Quem tem filho com alergia alimentar precisa estar atento não só ao que ele come, mas também ao impacto que a doença causa no relacionamento com outras crianças. Uma pesquisa divulgada nos Anais de Alergia, Asma e Imunologia dos EUA mostrou que até 35% das crianças com mais de 5 anos já sofreram bullying (algum tipo de violência física ou psicológica, intencional e repetida) por causa das refeições diferentes das dos colegas. O que fazer? Veja com a escola se o lanche servido para o seu filho pode ser o mais parecido possível com o dos demais alunos. Se ele leva lancheira, tente encontrar produtos específicos que se assemelham aos lanches comuns, como bisnaguinhas. Quando os amigos dele forem na sua casa, faça a refeição igual para todo mundo. Quando for a vez dele passar um dia fora, combine com outros pais que cada um vai levar um prato, assim seu filho pode “escolher” o seu. O problema são os aniversários. O melhor é que ele se alimente antes de ir – e entenda o que pode ou não comer na festa.

 

Fonte: Crescer - texto Camila Podeti, nutricionista da nutrimaterno (SP)

O que é Bullying ?


Bullying é uma palavra inglesa que significa intimidação. Infelizmente, é uma palavra que está em moda devido aos inúmeros casos de perseguição e agressões que se estão detectando nas escolas e colégios, e que estão levando muitos estudantes a viverem situações verdadeiramente aterradoras.
 Bullying se refere a todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro ou outros. O que exerce o "bullying" o faz para impor seu poder sobre o outro, através de constantes ameaças, insultos, agressões, humilhações, etc... e assim tê-lo sob seu completo domínio durante meses, inclusive anos. A vítima sofre calada na maioria dos casos. O maltrato intimidatório o fará sentir dor, angústia, medo, a tal ponto que, em alguns casos, pode levá-los a consequências devastadoras . O Bullying atrapalha inclusive a aprendizagem, sendo que normalmente os agressores são as crianças com maior porcentagem de reprovação.
Muitas crianças vítimas de bullying desenvolvem medo, pânico, depressão, distúrbios psicossomáticos e geralmente evitam retornar à escola quando esta nada faz em defesa da vítima. A fobia escolar geralmente tem como causa algum tipo de violência psicológica. Segundo Aramis Lopes Neto, coordenador do programa de bullying da ABRAPIA (Associação Brasileira Pais, Infância e Adolescência,) a  maioria dos casos de bullying ocorre no interior das salas de aula, sem o conhecimento do professor. 

Fonte: Equipe Espaço Aprender
Colaboradores: Adilene L.S. Lazzuri - Pedagoga e Psicopedagoga / Maricy S. N. Bozeda - Psicóloga e Psicopedagoga 

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A Hora do Conto: A menina e o leite


A menina era só alegria.
Era a primeira vez que iria à cidade, vender o leite de sua querida vaquinha.
Colocou sua melhor roupa, um belo vestido azul,e partiu pela estrada com a lata de leite na cabeça.
Ao caminhar, o leite chacoalhava dentro da lata.
A menina também, não conseguia parar de pensar.
"Vou vender o leite e comprar ovos, uma dúzia."
"Depois, choco os ovos e ganho uma dúzia de pintinhos."
"Quando os pintinhos crescerem, terei bonitos galos e galinhas."
"Vendo os galos e crio as galinhas, que são ótimas para botar ovos."
"Choco os ovos e terei mais galos e galinhas."
"Vendo tudo e compro uma cabrita e algumas porcas."
"Se cada porca me der três leitõezinhos, vendo dois, fico com um e ..."
A menina estava tão distraída em seus pensamentos, que tropeçou numa pedra, perdeu o equilíbrio e levou um tombo.
Lá se foi o leite branquinho pelo chão.
E os ovos, os pintinhos, os galos, as galinhas, os cabritos, as porcas e os leitõezinhos pelos ares.

Moral da história:  Não se deve contar com uma coisa antes de conseguí-la.
 Fonte: Fábula do Esopo, adaptada por Christiane Angelotti
   

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Prepare os filhos para a volta às aulas!

Durante as férias, as crianças mudam de ritmo, acordam mais tarde, fazem as refeições fora de hora. Agora, com a volta às aulas, elas precisam se adaptar à rotina. Para evitar problemas com o rendimento escolar e o aumento da ansiedade, o ideal é começar a prepará-las na última semana de descanso.

Nesse período, faça com que a garotada deite ou acorde em horários mais próximos aos que terá de seguir durante o ano. "Mas isso não deve ser algo rígido. É importante conversar bastante com a criança sobre o assunto e explicar que tem de acordar no horário e se acostumar com a volta às aulas", explica Lino de Macedo, professor de psicologia do desenvolvimento do Instituto de Psicologia da USP.
Os filhos que estudam à tarde também devem ter um horário para levantar. Nada de trocar o dia pela noite, até mesmo nas férias. "Isso nunca é bom. Pode causar hiperatividade, irritabilidade, dispersão, confusão e distração", complementa o professor.

Se os pequenos têm costume de tomar banho antes de ir para a escola, retome essa rotina. A hora de almoçar e de jantar também deve voltar gradativamente à de costume.

Além da mudança de horários, é interessante brincar de escolinha com o filho. "Faça atividades lúdicas, como as de livros e revistas infantis, que lembram lição de casa", recomenda Macedo.

Conversar é importante

Não basta estabelecer horários para dormir, acordar e fazer outras atividades. É preciso motivar a garotada. "Converse sobre o aprendizado que vai ter ao longo do ano para que a criança saiba que é uma coisa boa e não veja a escola como algo chato", explica Silvana Rabello, professora da faculdade de psicologia da PUC - SP.

Uma boa dica é empolgar os pequenos com a compra do material escolar ou do uniforme. Também é interessante que participem ou acompanhem, por exemplo, quando os pais forem encapar os objetos. "Mostrar algum material escolar dos pais também ajuda a motivar", afirma a psicóloga.

Já os que ficam muito excitados com a proximidade da volta às aulas também precisam de atenção. "Nesse caso, tem de fazer o contrário para afastar a ansiedade. Explique que ainda tem uma semana de férias e dá para aproveitar para passear, brincar mais", complementa Macedo.

Além da mudança de rotina, por que o começo do ano letivo mexe tanto com as crianças? "Além dos pontos positivos, como encontrar os amigos e aprender, significa perdas para elas. Perdem as férias, o contato maior com os pais e as viagens. O começo também traz ansiedade e expectativas quando pensam se vão gostar dos novos colegas, das novas professoras, principalmente se mudar de turno ou de escola", afirma Macedo.

Primeira vez

As crianças que vão à escola pela primeira vez pedem mais cuidados. "É o momento de separação do lugar de referência. Geralmente, o pai ou a mãe fica na escola no primeiro dia ou em mais alguns", diz Silvana. Essa atitude é importante para que a criança tenha tempo de conhecer o local, ficar calma e sentir segurança de que os pais não vão deixá-la lá sem buscá-la depois.

Se o filho tem de mudar de colégio, é interessante que saiba o motivo e o que vai ganhar com a novidade. Mas não se esqueça de preveni-lo sobre o que vai perder, como a antiga turma, e que é preciso ter paciência para se adaptar ao local e fazer novas amizades.

A psicóloga da PUC ressalta que não é normal a criança passar mal quando volta às aulas. "Se for pequena, é normal que chore no primeiro dia.
 
Fonte: http://mulher.terra.com.br
 

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Nove maneiras de ajudar uma crianças a aprender a ler



A coisa mais simples e também a mais importante que os adultos podem fazer para ajudar as crianças na fase da Pré ou Alfabetização, a criarem o hábito de buscarem o conhecimento do qual elas irão precisar, para serem bem sucedidas na vida pessoal e profissional, é simplesmente ler alto para elas, começando com isto desde cedo. A habilidade para ler e entender o que está escrito capacita as crianças a serem auto suficientes, a serem melhores estudantes, mais confiantes, levando-as desse modo às melhores oportunidades na vida profissional e a uma vida mais divertida, tranquila e agradável.
Veja a seguir, As Nove Pequenas Coisas que os Pais, Avós, Professores e outros parentes dispostos a ajudar, podem fazer para auxiliar as Crianças a aprenderem e a criar gosto pela leitura.
  1. Leia em Voz Alta, para seu filho diariamente. Do nascimento até os seis meses, ele provavelmente não vai entender nada do que você está lendo, mas tudo bem assim mesmo.
    A idéia é que ele fique familiarizado com o som de sua voz e se acostume a ver e a tocar em Livros.
  2. Para começar, use Livros Ilustrados sem textos ou com bem poucas palavras. Aponte para as cores e figuras e diga seus nomes. Livros simples podem ensinar à criança coisas que mais tarde vão ajudá-la a aprender a ler.
    Por exemplo, ela aprenderá sobre a estrutura da linguagem - que existem espaços entre as palavras e que a escrita vai da esquerda para a direita.
  3. Conte Histórias. Encoraje sua criança a fazer perguntas e a falar sobre a história que acabou de ouvir. Pergunte-lhe se pode adivinhar o que vai acontecer em seguida, conforme for contando a história, com os personagens ou coisas da trama. Aponte para as coisas no livro que ela possa associar com o seu dia a dia. "Veja este desenho de macaco. Você lembra do macaco que vimos no Circo?"
  4. Procure por Programas de Leitura. Se você não for um bom leitor, programas voluntários ou governamentais, na sua comunidade ou cidade, voltados para o desenvolvimento da leitura, lhe darão a oportunidade de melhorar sua própria leitura ou então ler para seu filho. Amigos e parentes podem também ler para seu filho, e também pessoas voluntárias que na maioria dos centros comunitários ou outras instituições estão disponíveis e gostam de fazer isso.
  5. Compre um Dicionário Infantil. Procure por um que tenha figuras ao lado das palavras. Então comece a desenvolver o hábito de ir brincando com a criança, provocá-la dizendo frases tais como: "Vamos descobrir o que isto significa?"
  6. Faça com que Materiais de Escrever, tais como lápis, giz de cera, lápis coloridos, canetas, etc, estejam sempre disponíveis e a vista de todos.
  7. Procure assistir programas Educativos na TV e Vídeo. Programas infantis onde a criança possa se divertir, aprender o alfabeto e os sons de cada letra.
  8. Visite com frequencia uma Biblioteca. Comece fazendo visitas semanais à biblioteca ou livraria quando seu filho for ainda muito pequeno. Se possível cuide para que ele tenha seu próprio cartão de acesso e empréstimo de livros. Muitas bibliotecas permitem que crianças tenham seus próprios cartões personalizados com seu nome impresso, caso ela queira, exigindo apenas que um adulto seja o responsável e assine por ela.
  9. Leia você mesmo. O que você faz serve de exemplo para o seu filho.
 

Fonte:
U.S. Department of Education/Helping Your Child Get Ready For School series
Tradução: Ester de Cartago, para o Site de Dicas.


terça-feira, 11 de janeiro de 2011

É só uma mentirinha!

Se você flagrou o seu filho mentindo, mantenha a calma! A mentira nem sempre é sinal de desonestidade e é importante aprender a perceber quando mentir pode ser sinônimo de doença.
Até os seis anos de idade, as crianças ainda estão aprendendo sobre si mesmas, sobre o mundo, sobre as regras e os comportamentos. Nessa fase, a fantasia serve para construir a noção do mundo e a criança nem sempre consegue diferenciá-la da realidade. Histórias fantásticas, bichos, fantasmas e super-heróis fazem parte desse mundo da fantasia, indispensável para o desenvolvimento emocional. Por isso, nós precisamos compreender que até essa idade as crianças podem mentir sem total consciência dos resultados dessa atitude.  
Crianças mentem para fugir de punições, para proteger os outros, por sentimento de culpa ou para conseguir o que desejam. Nosso comportamento e os resultados positivos ou negativos da mentira podem fazê-la se tornar um hábito ou uma doença. Por isso, mesmo que inventar histórias e fatos seja relativamente normal na idade pré-escolar, precisamos ensinar a importância da verdade desde muito cedo.
Quando uma criança mente, devemos apontar esse comportamento e esclarecer que falar a verdade pode trazer consequências   positivas enquanto a mentira pode acabar prejudicando outras pessoas ou mesmo a própria criança. Não é preciso brigar e sim conversar, ensinar.
Como as crianças copiam o comportamento dos pais e dos adultos que amam, é preciso evitar as pequenas mentiras que todos costumamos contar e que chamamos de mentirinhas brancas. Trata-se daquelas pequenas desculpas, elogios falsos ou histórias que inventamos para evitar conflitos ou agradar os outros. Se essas pequenas mentiras são contadas frequentemente dentro de casa, a criança poderá interpretar que algumas mentiras são permitidas.
Por isso, atenção! Evite mentir para as crianças. Se não puder fazer algo que seu filho pede ou comprar o que ele deseja, fale a verdade. Explique os reais motivos mesmo que, aparentemente, ele ainda não entenda por completo.
Quando a mentira se torna um problema
A partir dos sete anos e principalmente na adolescência, a mentira passa a ser usada de forma mais consciente e a criança ou o jovem pode mentir para tirar proveito das situações. Nesses casos, é preciso ser firme e tentar perceber o que pode estar errado na comunicação familiar.
Mentiras recorrentes podem esconder algum problema emocional maior, insegurança ou outros conflitos que a criança tenta ocultar. Na adolescência, como o jovem luta por sua individualidade e precisa de um mundo só seu,  podemos ter mais dificuldade em perceber exatamente o que vem ocorrendo ou quando a mentira está sendo usada exageradamente. Por isso, devemos tentar estabelecer com o adolescente uma via de comunicação aberta para que ele se sinta acolhido e aceito, independentemente de seus atos ou erros. Isso pode evitar que o adolescente sinta necessidade de criar um mundo à parte e que tenhamos de xeretar suas gavetas ou suas agendas.
Mas para fazer seu filho crescer longe da mentira ou saber o que fazer quando ela aparece, preste atenção a alguns conselhos:
 — Nunca brigue com uma criança pequena frente a uma mentira. Prefira explicar em linguagem simples as vantagens de se falar a verdade. A fantasia é importante para o desenvolvimento e deve ser estimulada de forma saudável.
— Mentiras recorrentes sobre um mesmo tema podem indicar alguma angústia, desejo ou ansiedade. Procure perceber o que a criança está querendo dizer com essa conduta.
— Se aos sete anos a criança mente com muita frequência, convém procurar ajuda especializada.
— Se estiver desconfiado que seu filho adolescente está mentindo, não vasculhe suas gavetas. Isso pode abalar a confiança dele em você, fundamental nesse período da vida. Prefira chamá-lo para uma conversa séria e deixe claro que está disposto a ajudá-lo em qualquer dificuldade.

Fonte: texto de Paula Dely

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Vem brincar comigo, pai!

Muitos escritores já escreveram coisas bacanas sobre a importância das brincadeiras na infância e estou certa de que muitos pais já leram ou ouviram falar desse tema.
É brincando que as crianças vão dramatizando e entendendo o que é ser adulto. Aprendem como a sociedade funciona e espera que ela se comporte. Assim, testam regras, conceitos, leis etc. As crianças fazem da brincadeira o seu portal de aprendizado.
Brinco muito com meus filhos de Tiranossauro Rex. Acho fantástico quando eles me transformam ou se transformam nesse dinossauro feroz. Saímos aos gritos pela casa e da mesma forma fantasiosa que eles me  matam, me beijam carinhosamente felizes com a brincadeira.
Os filhos adoram que seus pais brinquem com eles. Pode ser de qualquer brincadeira, desde que os pais estejam presentes neste universo e não a espera do noticiário, do e-mail ou de algum adulto que venha necessitar deles.
Sabemos que nossa vida é cheia de eventos importantes que necessitam da nossa atenção. Por isso, os momentos junto aos filhos precisam ser desejados e não um compromisso com hora para começar e terminar!
Brincar também deve fazer parte da nossa vida. Quando passamos pela infância, sabíamos bem a delícia que era brincar. Depois da infância veio o quê? O fim da brincadeira. Que chato, hein?
Se você deixar a fantasia fazer parte da sua vida, também poderá se beneficiar dela. Imagine fazer das pessoas e fatos que te incomodam uma caixa de marimbondos grudada na sua janela e bolar um plano infalível para retirá-la dali sem ser picado. Eu não consigo imaginar ninguém melhor do que seu filho para te ajudar nesse plano, concorda?
A necessidade de brincar é prerrogativa das crianças, mas não só delas. Podemos brincar à vontade, não é mesmo? Brincar enquanto estamos dirigindo, imaginando que somos um ser alienígena que não  entende porque os carros não acionam um botão e começam a voar. Brincar que somos o Tio Patinhas e que decidimos abrir o cofre e fazer um montão de coisas bacanas com aquele dinheiro.
Enfim, se deixarmos o "Pequeno Príncipe" que mora dentro de nós conversar conosco, estou certa que pelo menos nossa vida será recheada de maravilhosas gargalhadas. E os momentos de brincar com nossos filhos serão ansiosamente aguardados por papai, mamãe e filhinhos.


Fonte: http://www.sitededicas.com.br/ - texto Antoniele Fagundes

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Obesidade Infantil e na Adolescência






Obesidade Infantil e na Adolescência
A obesidade não é mais apenas um problema estético, que incomoda por causa da “zoação” dos colegas. O excesso de peso pode provocar o surgimento de vários problemas de saúde como diabetes, problemas cardíacos e a má formação do esqueleto. Cerca de 15% das crianças e 8% dos adolescentes sofrem de problemas de obesidade, e oito em cada dez adolescentes continuam obesos na fase adulta.
As crianças em geral ganham peso com facilidade devido a fatores tais como: hábitos alimentares errados, inclinação genética, estilo de vida sedentário, distúrbios psicológicos, problemas na convivência familiar entre outros.
As pessoas dizem que crianças obesas ingerem grande quantidade de comida. Esta afirmativa nem sempre é verdadeira, pois em geral as crianças obesas usam alimentos de alto valor calórico que não precisa ser em grande quantidade para causar o aumento de peso.

CONSUMO DEMASIADO DE ALIMENTOS GORDUROSOS

Como exemplo podemos citar os famosos sanduíches (hambúrguer, misto-quente, cheesburguer etc.) que as mamães adoram preparar para o lanche dos seus filhos, as batatas fritas, os bife passados na manteiga são os verdadeiros vilãs da alimentação infantil, vindo de encontro ao pessoal da equipe de saúde que condenam estes alimentos expondo os perigos da má alimentação aos pais onde alguns ainda pensam que criança saudável é criança gorda. As crianças costumam também a imitar os pais em tudo que eles fazem, assim sendo se os pais tem hábitos alimentares errados, acaba induzindo seus filhos a se alimentarem do mesmo jeito.

FALTA DE ATIVIDADES FÍSICAS

A vida sedentária facilitada pelos avanços tecnológicos (computadores, televisão, videogames, etc.), fazem com que as crianças não precisem se esforçar fisicamente a nada. Hoje em dia, ao contrário de alguns anos atrás, as crianças devido a violência urbana a pedido de seus pais, ficam dentro de casa com atividades que não as estimulam fazer atividades físicas como correr, jogar bola, brincar de pique etc., levando-as a passarem horas paradas enfrente a uma tv ou outro equipamento eletrônico e quase sempre com um pacote de biscoito ou um sanduíche regados a refrigerantes. Isto é um fator preocupante para o desenvolvimento da obesidade.


ANSIEDADE
Não são apenas os adultos que sofrem de ansiedade provocados pelo stress do dia a dia. Os jovens também são alvos deste sintoma, causados, por exemplo, por preocupações em semanas de prova na escola ou pela tensão do vestibular, entre outros. A ansiedade os faz comer mais.É como se fosse uma comilança compulsiva, sem fome.
Psiquiatras afirmam que por trás de um obeso sempre poderá existir um problema psicológico, agravando-se devido a nossa cultura onde a sociedade exclui os gordinhos de várias brincadeiras devido a sua situação. Isso só leva a criança ou adolescente a piorar porque quase sempre são tímidas e sentem-se envergonhadas, acabam se isolando e fazendo da alimentação uma “fuga” da realidade, isto é, quanto mais rejeitado, mais ansiosos mais comem.
DEPRESSÂO
Pessoas com sintomas de depressão, sofrem alterações no apetite podendo emagrecer ou engordar. Algumas pesquisas comprovaram que a pessoa deprimida, geralmente não pratica atividades físicas e come mais doces, principalmente, o chocolate.

FATORES  HORMONAIS
A obesidade pode ainda ter correlação com variações hormonais tais como: excesso de insulina; deficiência do hormônio de crescimento; excesso de hidrocortizona, os estrógenos etc.

FATORES GENÉTICOS
Algumas pesquisas já revelaram que se um dos pais é obeso, o filho tem 50% de chances de se tornar gordinho, e se os dois pais estão acima do peso, o risco aumenta para 100%. A criança que tem pais obesos corre o risco de se tornar obesa também porque a obesidade pode ser adquirida geneticamente.

Você já prestou atenção e que tem sempre alguém gordinho na sua turma ou entre os seus amigos do bairro?
Isso indica que a obesidade é um risco cada vez mais presente na vida dos jovens de hoje em dia, o que é muito preocupante. Você sabia que nos anos 70, a relação de brasileiros obesos entre 6 e 18 anos em condições acima do peso eram apenas 3%?
E o pior que nos últimos 30 anos o contingente de gordos aumentou 5 vezes, ou seja, aproximadamente 6,5 milhões de crianças e adolescentes são obesos.

Prevenção é a palavra chave para evitar a obesidade. Aqui vão algumas dicas recomendadas por médicos e nutricionistas para que você se previna contra esse mal e tenha uma vida sempre saudável:

  • Seguir uma alimentação balanceada, rica em frutas, legumes e verduras.
  • Respeitar os horários das refeições e não beliscar guloseimas entre um intervalo e outro.
  • Evitar alimentos gordurosos, como doces, frituras e refrigerantes
  • Praticar atividades físicas, sejam esportes no colégio ou academia, desde que seja
    orientado por um profissional. Caminhar é a melhor pedida, pois qualquer pessoa pode
  • Beba bastante água, pelo menos 2 litros por dia. A água é importantíssima
    no bom desempenho das funções do organismo.Principalmente para quem pratica
    atividades físicas, pois mantém o corpo sempre hidratado.
A obesidade é um problema grave e deve ser encarado com cuidado. Se você está ou conhece alguém que esteja acima do peso, deve procurar ajuda médica, pois as causas da obesidade podem ter diversas origens desde hábitos irregulares até fatores genéticos e hormonais. Quanto mais cedo for tratado, maiores são as chances de cura. Mas não se esqueça que o mais importante é estarmos de bem com nós mesmos. Ter um corpo legal depende do equilíbrio emocional e uma mente consciente.