Quantas vezes você já passou por aqui?

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Cinco atividades para testar e desenvolver a audição infantil

A audição infantil precisa ser testada e exercitada desde cedo, isto quer dizer, tão logo seja capaz de interagir com você através do olhar.
Coisas simples que não exige gasto algum, e que qualquer um pode fazer para testar e desenvolver a audição do seu filho; em casa ou numa creche.
O Bebê pode ouvir sons antes mesmo de nascer. Assim, não é surpresa que durante os primeiros nove meses de vida, ele seja capaz de:
  • Ouvir e responder aos sons e vozes à sua volta;
  • Divertir-se ouvindo histórias;
  • Responder ao ser chamado pelo nome
Poucas semanas após ter nascido, a capacidade auditiva da criança deve ser testada. Isto é vital já que as crianças aprendem a linguagem ouvindo, e a maioria do desenvolvimento da linguagem infantil ocorre nos primeiros dois anos da sua vida. Se um problema de audição não for detectado até ela entrar na escola, ela já terá seu desenvolvimento psicológico totalmente comprometido.
Mesmo depois de ter testado a capacidade auditiva do bebê, você precisa e deve continuar a fazer auto-testes em casa. Sua criança pode ter algum indício de perda auditiva se, quando for récem nascida, ela NÃO apresenta alguns dos seguintes indícios:

a) NÃO Se assusta, move, chora ou reage a barulhos e sons inesperados;

b) NÃO Desperta com barulho;

c) NÃO Move sua cabeça em direção ao som da sua voz ou de outros;

d) Naturalmente NÃO imita o som que ouve.

Nesse caso, você deverá consultar seu pediatra. Mais de 3 milhões de crianças, apenas na América do Norte, tem problemas de audição. No Brasil, como sempre, não existem estudos ou números a esse respeito, mas estima-se que seja um volume semelhante apesar da população ser menor.

Dessas crianças, cerca de 45 por cento (1.4 milhões) tem menos de 3 anos de idade.

Mesmo que sua criança possa ouvir imediatamente, o que ela escuta pode não lhe interessar naquele momento, assim ela pode não dar atenção. Aprenda e entenda esses episódios, mas não deixe de prestar atenção aos sinais, e continue reforçando sua observação e testando sua audição.

Eis aqui 5 (cinco) atividades que você e sua criança podem fazer juntos, para trabalhar seu potencial auditivo:

1) Falando com o Bebê:
    . Faixa etária: Do nascimento em diante

Escute e fale com sua criança durante todo o dia. Não importa se ela não responde. Quando você fala com ela, você está lhe mostrando como usar os lábios e a língua. Aprenda o significado do choro e gestos do seu filho. Ouça os sons que ele faz e observe o modo como ele move seu corpo.

Faça uma imersão total do seu bebê através de palavras. Por exemplo, quando estiver vestindo sua roupa, dê nomes as cores e as coisas que você estiver colocando na cabeça e corpo dele.

Cumprimente-o toda vez que o ver. Diga seu nome frequentemente; por exemplo:
"Ôi Alberto, você dormiu bem? ", ou "Alô, Alberto, você precisa trocar as fraldas?"

Essas conversações podem parecer algo além da compreensão do bebê, mas lhe dão confiança, e enfatizam o quanto você gosta dele.

2) Cantando para o Bebê:
    . Faixa etária: Do nascimento até os 3 anos

Cante para seu bebê. Quando seu filho estiver acordado, cante para ele com voz suave e melodiosa. Tente apenas entoar ou cantalorar algo em tom ameno e amoroso. Isso vai ajudá-lo a acalmar-se, e confortá-lo quando estiver agitado ou chorando (se não for o caso de choro provocado por doença). Não se preocupe se você não tiver dotes musicais apurados - para seu bebê isso não faz a menor diferença. Ele se contentará com os sons que você faz. O que lhe importa é sua presença, ali, do seu lado.

Quando o estiver alimentando, trocando fraldas, e lhe dando banho, as cantigas de ninar serão um alento para ele. Desse modo, aprenderá que a comunicação dele com você é importante, e que as pessoas prestam atenção quando estão falando umas com as outras.

3) Lendo para o Bebê:
    . Faixa etária: Do nascimento em diante

Leia para seu Bebê. Nada estimula mais a inteligência de uma criança que escutar você falar. Os livros ilustrados com figuras e desenhos são magníficos para esta idade. O importante é que tenham uma ou duas palavras por página e ilustrações coloridas. Desenhos são mais definidos para seus olhos que as fotos. Deixe o bebê olhar todas as ilustrações à vontade e sem pressa.

A medida que vai crescendo, deixe que explorar as páginas de livros que contenham mais palavras. Nesse estágio, ele se diverte ouvindo sua voz e encontra nisso calma e grande conforto emocional.

4) Explique os Sons:
    . Faixa etária: Do nascimento até os 3 anos

Seja isto o zumbido de um avião, ou o ronronar de um gato, observe que, aquilo que seu filho escuta, permite-lhe ajudar a entender, criar imagens mentais, imaginar e compor os elementos do seu meio ambiente.

Considere gravar os sons que ele faz aos 3 meses de idade, e a cada 3 meses de vida.

Mostre-lhe os sons, de modo que ele se divirta ouvindo a si mesmo.

Tente lhe explicar que, a voz que está ouvindo pertence a ele.

5) Ensinando o Bebê:
    . Faixa etária: Do nascimento até os 3 anos

Dê ao bebê instruções simples através de gestos e palavras. Diga a palavra "sorria" e então faça o gesto do sorriso. Ele aprenderá a imitar suas ações. E, à medida que se desenvolve, levante suas mãos ou pés e diga, "pra cima" então, abaixe-os e diga, "pra baixo".

Quando for crescendo, aponte e olhe na direção de um objeto e identifique-o. Por exemplo, aponte para seu carrinho e diga, "carro". Pegue o carrinho e identifique-o outra vez. Logo, quando você disser "carro", ele será capaz de apontar por si mesmo para o brinquedo e eventualmente pegá-lo.

Ajude seu filho a descobrir a si próprio. Coloque-o sobre um cobertor e se ajoelhe diante dele. Abaixe seu rosto de modo que fique à mesma altura do dele. Toque seu rosto e diga "rosto". Então, coloque as mãos dele sobre seu rosto, e repita. Faça a mesma coisa com outras partes do corpo, como nariz, boca ouvidos, etc.

Use sua imaginação e crie novas atividades.







Fonte da Pesquisa: Departamento de Educação Pública dos Estados Unidos
Projeto: Ensinando os Pais a Ensinar.
Texto adaptado e revisado por: Alberto Filho e Jon Talber.



quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Feliz Natal



Que o espírito de Natal desça e se esparrame em todas as direções, 
Em todas as almas, consciências e corações,
Glorificando a Deus nas alturas e irradiando a paz na Terra
Não apenas aos homens de boa-vontade,
Mas a TODOS os homens!
Que a PAZ se instale nas mentes e atitudes,
Especialmente daqueles que ainda não encontraram
A boa-vontade.
Obrigada pela companhia de vocês!
E que em 2011 possamos compartilhar
De várias dicas importantes!
Um Feliz Natal
E um Ano Novo repleto de realizações!
Beijos, com carinho,
Andrea

Como evitar a ansiedade do final de ano

Quando você sente que a tarefa que está a sua frente é maior do que você, você está sofrendo de ansiedade.  É um estado comum ao final do ano, pois os compromissos se avolumam, e sentimos dificuldade em administrar o tempo para dar conta de tudo. Por isso proponho três passos básicos que tem o intuito de amenizar esta ansiedade:
Passo 1 - Não sobrecarregue a sua mente, pensando e repensando nas atividades que precisa realizar. Organize-se fazendo uma lista de tarefas. Colocar no papel vai permitir que a lista saia da sua cabeça e fique na sua agenda, medida que evita que sua mente fique remoendo insistentemente aquilo que precisa ser feito. Sempre que a lista permanece na sua mente, esta passa a lhe apresentar todas as atividades ao mesmo tempo, dando a impressão que não dará tempo de realizá-las, ou que é tudo muito difícil. Não deixe que a sua mente lhe apronte esta armadilha. Respire fundo, coloque tudo no papel e vá fazendo uma coisa de cada vez.
Passo 2 - Cuide da sua cabeça. Faça meditação, ou melhor, interiorização, aliviando a sua mente da sobrecarga de compromissos. É importantíssimo que você aprenda a dominar o seu equipamento mental, para evitar que ele sobrecarregue o seu corpo com excesso de medo e preocupação. A prática diária da interiorização (ficar por cinco minutos de olhos fechados prestando atenção ao coração) vai garantir que sua mente se manterá no devido lugar, impedindo que ela se torne numa máquina de tortura e uma fábrica de ansiedade.
Passo 3 - Na medida em que você se organizou, colocando no papel a sua lista de atividades, e está cuidando para que sua mente não o ataque, já terá condições de desfrutar este momento de final de ano. A ansiedade nos faz viver a ilusão de que o prazer e a alegria são estados que somente viveremos quando todos nossos problemas estiverem resolvidos. Isto é uma ilusão. Precisamos nos tornar capazes de curtir o momento, seja ele qual for. Neste caso da correria de final do ano, curta e aproveite os seus passeios aos shoppings e lojas, a preparação para as festas, os encontros com familiares e amigos. Sem dúvida que todos estes eventos implicam em trabalho e muitos contratempos, mas tudo isso faz parte da vida, aceitar esta realidade lhe dará condições de aproveitar todos os momentos deste seu final de ano. Sem ansiedade, mas com alegria e com paz no coração, pois este é o verdadeiro sentido e a verdadeira essência do Natal.
 
Fonte: Mariliz Vargas (psicóloga e autora da coleção Despertar da Consciência que contempla os livros: A Sabedoria do Não; Você é mais forte que a dor e Viver na Luz).

Como controlar situações estressantes no final do ano

Como lidar com as crianças que querem fazer tudo no final do ano e não sabem o quanto as coisas custam para acontecer?
Ser realista é um aprendizado, e as crianças precisam ser ensinadas. Você não estará estragando os sonhos delas caso faça isso de uma maneira correta. Não há problema algum em explicar para seus filhos que um brinquedo é caro demais. Afinal, até Papai Noel tem um limite de crédito e pode ter escolhido outro brinquedo, pois sua lista de presentes este ano tinha muita gente.
Você também pode dizer que a mamãe, o papai e o Papai Noel tentaram chegar a um acordo sobre o que era melhor para eles. As crianças precisam saber que alguém é responsável por elas e que há limite para tudo, até para os presentes. Não é porque é Natal que elas podem tudo, correto?
Outras estratégias para lidar com o estresse no final do ano
Contenha suas expectativas e seja realista ao extremo. Não espere mais deste final de ano do que de outros finais de anos anteriores. Evitar a televisão também pode diminuir a ansiedade por essa data tão mistificada.
Não é incomum encontrar pessoas que não gostam das festas de final de ano, pois se frustraram muitas vezes anteriormente. Siga seus instintos e não tente fazer o que você sabe que pode dar errado. E caso você se sinta muito ansioso, lembre-se de manter uma rotina mais ou menos fixa e saiba que esses dias também passarão rapidamente.
Mas também saiba que a “depressão de final de ano” pode não ser por causa da época de Natal e ano-novo, mas por conta de outras coisas na sua vida, e esses sentimentos só afloraram porque você saiu da rotina tradicional do trabalho. Caso descubra isso, não se envergonhe ou evite esses sentimentos, mas enfrente-os e procure a ajuda de um profissional de saúde mental, como um psicólogo ou terapeuta.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O Papai Noel de hoje

 

O Natal está chegando, e é hora de pensar nos presentes, na arrumação da árvore e na festa para celebrar uma das datas mais esperadas do ano. Para as crianças, esse sempre foi um momento mágico, cheio de fantasias e expectativas. E como tudo na vida sofre transformações, com o Natal não poderia ser diferente.

Uma pesquisa realizada por uma das maiores empresas fabricantes de pilhas e baterias apontou que Iphone, Ipod e Ipad são os presentes mais desejados por crianças e jovens de 5 a 16 anos. E dentre os dez desejos listados pelos pequenos participantes, oito são artigos tecnológicos, que além desses mencionados, englobam videogames e câmeras.
Com certeza, a infância de hoje é um tanto diferente daquela que nós, pais, tivemos. Com menos de quatro anos, uma criança está perfeitamente apta a mexer em um computador, sabe tirar fotos melhor do que muitos adultos e consegue compreender em segundos a lógica de um novo videogame. Fico pensando onde fica Papai Noel no meio de toda essa tecnologia.
Realmente essa é uma pergunta difícil de responder. Como dialogar com uma criança sobre um bom velhinho que sai distribuindo presentes ao redor do mundo em uma só noite e com a ajuda de um trenó dirigido por renas?
Ainda acho que as crianças merecem essa fantasia. Pois é exatamente ela que torna possível irmos além do consumismo que tomou conta do Natal. É a figura desse velhinho de barba branca que mantém a ideia da união, da celebração e da atenção ao outro que no mundo corrido nem sempre nos lembramos de dar.
Talvez a gente não deva perder de vista que crianças vivem, sim, no mundo da fantasia — ainda que crianças saudáveis saibam diferenciá-lo do mundo real — e precisam dela para entender o mundo, por mais precoces que pareçam. Cabe a nós, pais, estimularmos a imaginação delas de vez em quando e deixar a objetividade do mundo para um pouco mais tarde.
Percebi isso ouvindo a pergunta do meu filho de cinco anos: “Mamãe, Papai Noel existe mesmo? Mas renas não voam, e aqui nem tem chaminé para ele entrar!” E antes que eu pudesse responder qualquer coisa, ele mesmo resolveu a questão, com aqueles olhinhos brilhando de quem finalmente achou uma resposta: “Acho que ele vem de avião, né? E pode entrar pela janela. É só escalar com o pé assim, ó…”
Quem sabe a solução seja uma imagem mais moderna do Papai Noel, pilotando um jatinho ou uma nave ainda mais elaborada. Fica aqui a dúvida.

Brinquedos para crianças com necessidades especiais


Tem coisa mais gostosa que brincar? Para os adultos pode até parecer bobeira, mas as atividades lúdicas são fundamentais, pois possibilitam o desenvolvimento em vários aspectos. Quando se trata de crianças com necessidades especiais, a brincadeira assume papel ainda mais importante. “Brincar complementa a reabilitação, pois propicia a qualidade de vida e também os ganhos funcionais. É uma estimulação fundamental para auxiliar na recuperação ou mesmo na criação de mecanismos adaptativos”, afirma Germana Savoy, coordenadora da Associação Brasileira de Brinquedotecas (ABBri). Escolhas conscientes - Na hora de comprar brinquedos, os pais devem levar em consideração, sobretudo as preferências da criança, assim como as habilidades e capacidades funcionais. “Determinar que a criança com necessidade especial só fique com o brinquedo adaptado é uma forma de excluí-la”, defende Germana.
É mais importante selecionar o brinquedo de acordo com o desenvolvimento do que com a faixa etária. O que vai resultar em um largo sorriso não é apenas o jogo – adaptado ou não –, mas a estratégia e a dinâmica da brincadeira.  
Estímulos ideais  - A criança precisa de desafios para sentir-se estimulada, assim como êxito na exploração do brinquedo. O que vale é que o pequeno sinta-se valorizado pela conquista, seja montar um bloco ou apertar um botão. “À medida do possível, as crianças devem ser expostas às experiências e brincadeiras naturais da idade. O importante é ter pessoas preparadas para facilitar e mediar a interação”, alerta.
Estratégias como texturizar, sonorizar ou iluminar móbiles, chocalhos e demais acessórios possibilitam que o objeto seja  melhor percebido. A  música, o canto e a representação de histórias são indicados para qualquer criança, inclusive as com limitações graves no leito. Vale abusar de máscaras, fantasias, bonecos e super heróis, uma boa alternativa aos distúrbios comportamentais.
Para estimular a percepção visual, vale lançar mão de lanternas, purpurina e laminados. Os rostos de brinquedos com muitos detalhes e cores contrastantes ajudam a organizar esquemas visuais. Utilizar os demais sentidos na brincadeira, como a audição e o tato, é fundamental.
As crianças com limitações motoras devem ter seu acesso facilitado a diversos ambientes e posições que possibilitem a exploração. No caso das limitações auditivas, as brincadeiras corporais são as mais indicadas. Jogos de percussão são interessantes, pois possibilitam perceber a vibração do som e ampliar a sensibilidade.
A escolha certa  - Com a consultoria de Germana Savoy,  selecionamos algumas opções para ajudar você a se -inspirar na hora de comprar o brinquedo para o seu filho. Mas lembre-se: seja qual, a diversão fará toda a diferença se ele tiver o seu estímulo e companhia. Aproveite! Brinquedos adaptados mundo afora - Fora do Brasil, principalmente nos Estados Unidos, há muitas lojas especializadas em brinquedos para crianças com necessidades especiais. Há de tudo e é uma pena que a maioria não entregue fora do país. Uma das que tem mais opções é a Beyond Play (www.beyondplay.com). Vale a visita virtual. As lojas a seguir fazem entregas internacionais: Sillyas Toys (www.sillyasstoys.com) - Essa loja virtual, além de brinquedos comuns, mas nada convencionais, tem opções para crianças com necessidades especiais, separadas em uma categoria. Há quebra-cabeças, jogos de memória e até uma inusitada mini-bateria para ser tocada com os dedos. Fat Brain Toys (www.fatbraintoys.com) - Tem uma infinidade de brinquedos separados por categorias de necessidades especiais como desenvolvimento motor, socialização, linguagem e atividades sensoriais. As opções são separadas também por faixa etária, de bebês  a adultos em alguns casos. PlayAbility Toys - (http://www.playabilitytoys.com/) O site classifica os brinquedos de acordo com as necessidades especiais e f-ornece informações completas sobre os produtos. Os brinquedos podem ser encontrados por categorias de necessidades especiais: física, sensorial, cognitiva ou de comunicação ou ainda por necessidades específicas como tetraplegia ou paralisia cerebral. 

Três passos para ser uma madrasta mais feliz


O número de divórcios cresce progressivamente no Brasil. Segundo o último levantamento feito pelo Instituto de Geografia e Estatística, a cada quatro casamentos, um é terminado. Em outras palavras, significa que o número de famílias que podem se formar com filhos do primeiro casamento é maior. Como conciliar? A inglesa Lisa Doodson, psicóloga e madrasta há dez anos, acaba de lançar Como Ser uma Madrasta Feliz, ainda sem previsão de chegada ao Brasil. Confira dicas do livro: 1. O primeiro encontro entre você e o filho do seu companheiro pode ser mais fácil se ele já tiver falado para a criança sobre você, do que você gosta, que você é uma pessoa especial. Quanto mais informações a criança tiver, mais segura vai se sentir. Nesse dia, façam também uma atividade que ela goste. 2. Muitas madrastas acreditam que para o bem da criança, ela deve ficar mais tempo com o pai, sem ela por perto. Isso pode acontecer, mas não deve ser uma regra. Ela precisa entender que vocês formam uma nova família, e só vai saber disso vendo vocês dois juntos e passando algum tempo com você. 3. Seja realista consigo mesma. Reveja todas as suas expectativas. OK, essa nova criança não vai amar você de um dia para o outro, então por que você esperava por isso? Eles precisam conhecer você melhor antes de começar a gostar.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Mamãe está namorando

“Acho que estou gostando de alguém. Foi assim, com essa sensação de receio, que desconfiei estar apaixonada. E fazia tão pouco tempo que tinha me separado... Que medo! O que iriam pensar de mim? Como meu filho reagiria? Será que o Daniel e o João (meu filho) se dariam bem? Um milhão de dúvidas passavam pela minha cabeça. Insegura, eu vivia tantas novas situações em tão pouco tempo: tinha um bebê, havia me separado e agora estava apaixonada por outro homem.
Mal sabia que não estava sozinha. Descobri que 128 mil mulheres brasileiras se separaram e ficaram com a guarda do filho. Provavelmente, muitas passaram ou passarão por uma situação parecida com a minha ao começar um novo relacionamento. Naquele momento, porém me sentia perdida. Mas estava amando!
Cheia de coragem, resolvi dar uma chance a um novo relacionamento. Escondido do João, um pequeno de um ano e meio, da minha família, quase de mim mesma. As primeiras visitas do Daniel à minha casa aconteciam tarde da noite, quando meu filho estava dormindo. É,  achei prudente esperar um pouco. Já tinha visto o filho de uma amiga, com 11 anos, passar por tanta frustração toda vez que ela arrumava um namorado e se separava, que não queria ver João sofrer com isso. Imagine se meu relacionamento com o Daniel não desse certo?
Na minha busca por respostas, lia sobre o assunto, conversava com outras mães e tentava seguir minha intuição. Não cheguei a procurar ajuda especializada, mas, ao escrever este depoimento, achei que seria bacana ouvir uma psicóloga para entender mais sobre o que tinha vivido. Fui conversar com Rita Calegari, do Hospital São Camilo, em São Paulo, que reforçou a importância de poupar a criança de namoros rápidos. O ideal, afirmou, é esperar o momento em que o relacionamento esteja consistente.
Difícil, muitas vezes, é saber quando ele ficou consistente. No meu caso, não deu para esperar o que deveria. João era muito pequeno e não o largava. Meu namoro só daria certo se pudesse me encontrar com o Daniel com ele. No começo, falava para meu filho que ele era um amigo. Acho que tentava dar um tempo para que ele (e eu também) se acostumasse com a idéia de uma terceira pessoa em nossas vidas.
Na primeira vez que resolvemos ‘sair a três’, quinze dias depois que João e Daniel se conheceram, fomos até o litoral. João vomitou tanto na viagem que achei que era um sinal de que não estava fazendo a coisa certa. Bobagem!Logo eles se deram as mãos e saíram como amigos. No carro, quando resolvi dar um beijinho discreto no Daniel, João ficou nos imitando. Fazia graça e mandava beijos também. Era como se estivesse me dizendo: “Está tudo bem”.
No dia seguinte, sentei meu filho no sofá para explicar da maneira mais simples possível que Daniel era meu namorado. Ele não entenderia, claro, mas eu devia isso a ele. As crianças menores ficam com medo de perder a mãe, principalmente se for o primeiro relacionamento após a separação. O melhor seria mostrar que o meu amor por ele não ficaria menor.
Passada a fase de contar para o João, era hora de encarar minha família. Meu pequeno logo aprendeu a dizer “Niel” e aquele falador não demoraria a contar a novidade para quem quer que fosse. Em uma visita da minha mãe, ela perguntou de quem era o boné que estava na porta. Antes que eu mudasse de assunto, João soltou: “É do Niel”. (Não à toa, o acessório virou um símbolo: no dia dos pais, o presente é sempre um boné de cor diferente.)
Não imaginava que depois do desgaste normal de uma separação passaria por outro: a aprovação da família. Na época, eu só queria apoio, mas entendi a preocupação da minha mãe: eram filha e neto que ela queria proteger. As perguntas foram inúmeras: quem é ele, o que faz, gosta de criança e por aí continuava. Apesar do interrogatório, a etapa de “conhecimento” até que foi tranqüila.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Aprenda a conhecer seu filho

Para contribuir ainda mais para o desenvolvimento de seus filhos, os pais devem sempre observar com muita atenção as crianças para conhecê-las melhor. A partir do momento em que conseguem obter o máximo de informações sobre as características e preferências dos filhos, torna-se possível estimulá-los propondo atividades que apresentem a medida certa de desafio: propostas nem tão fáceis que nada acrescentarão às crianças, nem tão difíceis que se tornem impossíveis de realizar
Quando os pais buscam este equilíbrio para estimular o desenvolvimento dos filhos, mas ainda não estão muito seguros sobre o que eles já sabem ou sobre o que podem e desejam aprender, pode-se propor uma primeira atividade para cumprir esta função de levantar o máximo de subsídios que os ajudem a conhecer o que as crianças já sabem.
Visando facilitar esta observação e identificar as capacidades das crianças, os pais podem estimular diversas situações, como jogos educativos, atividades esportivas, contar histórias ou fazer a leitura de livros em conjunto, passeios em zoológicos, teatros, cinemas e museus, por exemplo, além de acompanharem as tarefas escolares dos filhos em casa, o que é muito importante!
Durante estas atividades, é preciso registrar o máximo de informações possíveis sobre as características dos filhos: como é sua postura enquanto realiza as atividades; seu grau de atenção e concentração; qual a capacidade de leitura e a riqueza de vocabulário e como isso pode ser estimulado; seu relacionamento interpessoal e sua capacidade de realizar um trabalho em grupo. Além disso, os pais também podem observar como está a capacidade de organização, o capricho, a responsabilidade, a rapidez e agilidade e sua curiosidade para aprender coisas novas.
Ao montar um quebra-cabeça com seu filho, por exemplo, procure observar como está sua coordenação motora fina, isto é, como ele segura as peças, quantas peças ele consegue montar, sua concentração, capacidade de perceber detalhes e a agilidade com que encaixa as peças.
Outro exemplo de atividade muito rica e que auxilia na observação das características dos filhos é a leitura de livros. Procure identificar que tipo de livros os filhos gostam de ler, com que frequencia fazem essa leitura, como está o vocabulário das crianças e como é a fluência dessa leitura. É importante que os pais, ao contarem histórias para os filhos ou ouvirem uma narrativa contada por eles, busquem estimular a criatividade das crianças fazendo perguntas sobre os textos, propondo um novo enredo e, até mesmo, inventando novos personagens.

Ao propor estas atividades, os pais precisam estar dispostos a aprender com as características dos filhos, sem pré-julgamentos ou rigidez na avaliação. O olhar dos pais deve estar voltado para buscar as capacidades que os filhos já apresentam desenvolvidas, sempre pensando em contribuir para que as crianças sejam cada vez melhores. Portanto, vá com calma e respeite o tempo deles.

Aprender com as características dos filhos não é uma tarefa fácil, mas é preciso tentar e buscar estimular ao máximo para que eles se desenvolvam cada vez mais.

Proponha algumas atividades para o seu filho e observe suas habilidades. Você pode descobrir o filho brilhante que  tem!


Fonte: http://sitededicas.uol.com.br/aprenda_a_conhecer_seu_filho.htm

domingo, 5 de dezembro de 2010

Briga entre irmãos


Quem tem mais de um filho sabe bem o que é isso. Tem horas em que as crianças brincam na mais perfeita harmonia, mas em alguns momentos o ambiente parece pegar fogo. Os motivos por trás das brigas entre irmãos são os mais variados – brinquedos, roupas, provocações -  mas sempre representam momentos de tensão dentro de casa. O que é possível fazer para evitá-las?
Antes de tudo, é importante saber que brigar é natural, mas desde que as brigas não predominem sobre o afeto e a amizade. A diferença de idade, de personalidade, os ciúmes e mesmo a intensa convivência podem facilitar esses momentos de desafeto e irritação, e, como as crianças ainda estão aprendendo a verbalizar suas insatisfações, as agressões físicas podem aparecer mais facilmente.
Mas, mesmo que não seja possível evitá-las por completo, os pais podem educar seus filhos para que desenvolvam maior tolerância, promovendo um relacionamento mais tranquilo entre irmãos. Se você sofre com isso, preste atenção em algumas dicas:
- Não entre em crise a cada briga das crianças. Lembre-se de que alguns conflitos são normais e por meio deles as crianças aprendem a resolver as diferenças e os desentendimentos. Na fase adulta, também terão que passar por essas situações.
- Tente deixar inicialmente que as próprias crianças resolvam sozinhas os conflitos. Entre em cena se a briga prolongar-se ou transformar-se em agressão física. Nesse caso, ouça o lado de cada um e estimule que as crianças façam o mesmo, colocando um ponto final na discussão.
- Evite apontar defeitos das crianças na frente dos irmãos. Ao contrário, faça questão de mostrar e ressaltar frequentemente as qualidades que cada um possui.
- Pais que brigam entre si podem estar mostrando às crianças que as situações se resolvem pela agressão e pelo grito. Mas se há diálogo e respeito, as crianças aprenderão essa lição.
- Não proteja o irmão menor apenas por ser o mais novo e procure ser justo. Aponte os erros de cada um e estabeleça limites. Crianças de diferentes idades possuem interesses e necessidades particulares que devem ser respeitadas pelos irmãos.
Além dessas dicas, é importante chamar a família para uma conversa séria, em que as regras da casa poderão ser discutidas e estabelecidas, assim como as estratégias e o papel de cada um na harmonia familiar. Sem dúvida alguma, família unida só tem a ganhar!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Um telefonema vale o mesmo que um abraço

Pesquisa mostra que o cérebro da criança reage de maneira positiva quando a mãe liga para saber como ela está e o efeito é igual ao de um abraço
Toda manhã, na hora de sair de casa para trabalhar, seu coração fica apertado ao deixar seu filho, não é mesmo? Para compensar essa culpa, que faz parte da vida da mãe que trabalha, você liga diversas vezes para ele durante o dia. Quer saber se ele comeu direito, se está bem, se foi tudo bem na escola. A boa notícia é que esses telefonemas valem o mesmo que um abraço.
O alívio para as mães vem da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos. Uma pesquisa do Departamento de Biologia revelou que o
cérebro
da criança reage da mesma maneira quando recebe um abraço ou um telefonema da mãe.
No estudo, meninas de 7 a 12 anos foram submetidas a situações de estresse e tiveram que resolver questões de matemática e falar em público inesperadamente. Elas foram divididas em três grupos: no primeiro, a mãe apareceu pessoalmente para dar um abraço; no segundo, a mãe apenas telefonou e perguntou o que tinha acontecido; já no terceiro grupo, as meninas assistiram a um filme infantil.
Segundo a bióloga Leslie Seltzer, que coordenou o estudo, surpreendentemente, tanto as meninas que receberam um telefonema, quanto as que ganharam um abraço da mãe tiveram o mesmo aumento do nível de ocitocina, conhecido como o hormônio do amor.
E o que isso significa? Em situações tensas, o cérebro ordena a liberação do hormônio
cortisol, relacionado ao estresse. Para aliviar, o antídoto natural é a ocitocina
. As meninas que viram o filme não liberaram este hormônio.
É claro que um telefonema não substitui um abraço, mas também é uma forma de carinho. E isso só faz bem!

Fonte:www.revistacrescer.com.br

Meu filho está de recuperação, e agora?


A princípio vocês, pais, não farão nada, a não ser tornar possível que ele recupere as aprendizagens não alcançadas. É o filho que está de recuperação e não vocês. O aprendiz é quem precisa aprender, pois esse é o trabalho da criança e é dessa maneira que ela deve ser orientada.
Muitas crianças e jovens não entendem que aprender é um trabalho e, como o nome já diz, requer um investimento de tempo, atenção, exercícios, leituras, etc. Pensar sobre o conteúdo, localizar-se diante dele é o primeiro passo. Para isso, algumas perguntas são fundamentais antes de o aluno ir à recuperação: O que eu não aprendi? O que não entendi? O que me faltou articular?
Lembro que a recuperação não é das notas, mas dos conteúdos não aprendidos!
Não adianta tirar média na escola, se o estudo se limitar àquele momento, para cumprir as exigências da prova. Isso acontece muito! É preciso aprender — para toda a vida!
Se seu filho está em recuperação de alguns objetivos não atingidos, ajude-o a se organizar e alerte-o para o que está dito aqui. Porém, se ele está em recuperação em razão de conteúdos há muito já trabalhados, mas que ele ainda não compreendeu, vá conversar com os profissionais da escola.
A recuperação de final de ano deve ser pontual, sobre assuntos não aprendidos. Porém, se um aluno não sabe ler e escrever nem consegue entender a lógica das operações matemáticas, não será na recuperação de final de ano, que dura poucas horas, que ele aprenderá. Esse aluno precisa de um outro tipo de recuperação: uma recuperação reparadora.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Cinco dicas para ajudar seu filho a largar a chupeta.

Principalmente depois dos 3 anos, a chupeta é algo que não deveria mais fazer parte da vida das crianças nessa fase. O que fazer, então, se ela continua – firme e forte – na sua casa? Chegou o momento-limite de acabar com esse hábito, para o bem de seu filho. "A boca não foi feita para ficar tampada. A chupeta ocupa um lugar que deveria ficar vazio", afirma a fonoaudióloga Flávia Ribeiro, do Hospital São Luiz, em São Paulo. O uso da chupeta não é recomendável nem para dormir. Dependendo da duração e da intensidade com que a criança usa a chupeta, poderá ter a mordida aberta (quando a língua entra no espaço entre os dentes, dificultando a pronúncia das palavras). "Além disso, há o risco de ocorrer uma alteração na arcada dentária", alerta Flávia. Os pais têm de ensinar o filho a pegar no sono com a boca livre. É preciso determinação na retirada: saber que está fazendo a coisa certa, que seu  o filho é forte e vai suportar a perda. "As crianças adoram ouvir histórias antes de dormir. Aproveite esse momento, quando elas se envolvem nos enredos fantásticos, desligam-se e adormecem para ‘esquecer’ a chupeta", orienta a especialista. Abaixo, você confere 5 dicas para ajudá-la nesse processo:
 1. TENTE AOS POUCOS Reduza o tempo que ele fica com o acessório, espaçando os intervalos. É uma forma dele começar a se desacostumar.

 
2. FORA,  PRENDEDOR!Se costuma usar a chupeta presa na roupa, tire o prendedor já! O uso excessivo provoca danos na musculatura oral, que não é fortalecida de forma adequada. A arcada dentária também pode ficar deformada.
3. FAÇA UMA TROCA
No caso de bebês, substitua a chupeta por algo de que ele goste ou pelo qual se interesse e que possa ser colocado na boca.
4. GOSTO RUIM
Deixe a chupeta estragar. Segundo os médicos, a criança vai perdendo o interesse porque o “gosto bom” acaba.
5. MARQUE O DIA
Combine um dia oficial para tirar a chupeta de vez. E não volte atrás. Senão ele vai entender que, sempre que quiser, você vai devolvê-la.
Fonte: Carlos Alberto Landi, pediatra do Hospital Samaritano, SP

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Principais dúvidas, dos pais, para falar de sexo com os filhos.


Se você acha que já resolveu todos os seus problemas sexuais, espere até ouvir a primeira pergunta do seu filho sobre o assunto. Ela geralmente chega a seco, sem nenhuma preliminar. A sociedade atual oferece estímulos para gerar curiosidade sobre tudo, incluindo sexo. "Criamos nossos filhos para terem autonomia, voz própria. Eles são espontâneos porque têm espaço para perguntar", diz a educadora sexual Maria Helena Vilela. Cada um tem sua forma de lidar com o tema, uns mais naturalmente, outros mais tolhidos. Não importa qual a sua, mas fale sempre a verdade, colocando o ponto final na frase conforme a capacidade de entendimento do seu filho. A seguir, você encontrará respostas para perguntas e situações típicas da infância. É a nossa ajuda para os pais sobreviverem ao desenvolvimento sexual dos filhos.
1 - Minha filha nos pegou namorando. Estávamos só nos beijando e ela gritou: "Credo, vocês não têm nojo?"

É hora de explicar a ela que o ato parece esquisito à primeira vista, mas é uma das melhores coisas da vida. E que, se for quem a gente gosta, nunca será nojento, e sim muito gostoso. Lembre-se de que ela pode ter pensado em nojo, mas também pode ter apenas sentido ciúme de os pais estarem juntos sem ela.

2 - Meu filho gosta de mexer no pênis. Faz isso em qualquer lugar, desde que sinta vontade. Como dizer a ele que não dá para fazer isso na frente dos outros?
Ok, a situação é constrangedora, principalmente quando acontece na frente de pessoas não tão íntimas. Fazer alarde só incentivará o ato. Respire fundo e explique que, sim, as pessoas gostam de se tocar nessa parte do corpo porque dá uma sensação gostosa. Mas que se trata de algo muito particular e existe local certo para fazer isso, sozinho, e não na frente dos outros.
3 - De namorado, igual na novela. É assim que meu filho quer que sejam os meus beijos!Não. Seja direta desde sempre: esse tipo de beijo só no papai. Diga que um dia ele terá uma namorada e vai beijá-la assim também. Dessa forma, você impede a idealização do amor pela mãe e deixa claro quais os papéis de pais e filhos. Cada um, cada um.
4 - Tomar banho comigo vai fazer meu filho se interessar por sexo mais cedo?Crianças não funcionam assim. Tomar banho com um adulto não desperta vontade nele de ter relações sexuais, mas aumenta a curiosidade em relação às transformações corporais de meninas e meninos. Aí é o momento de você explicar que algumas mudanças hormonais vão ocorrer no corpo dele para prepará-lo para a idade adulta. Vale usar até desenhos didáticos para isso. Além de uma conversa divertida, o diálogo vai aplacar o interesse dele.
5 - Minha sobrinha, de 7 anos, está apaixonada pelo amiguinho de classe. E me perguntou que gosto tem um beijo! Devo me preocupar? Calma. É muito comum ouvir crianças dessa idade dizendo que namoram, mas geralmente é apenas uma paixão platônica, sem atos concretos. Responda a verdade sobre o beijo, sem estender o assunto ou entrar em detalhes. Não valorize sentimentos e sensações aos quais ela não está preparada para ter. Isso pode estimular uma sexualidade precoce.
6 - Com apenas 5 anos, minha filha tem vergonha de ficar só de calcinha na piscina ou em casa. Isso é sinal de que a sexualidade já aflorou?
Não é para tanto. Mas respeite os limites dela, sem impor sua vontade. A atitude da menina pode ser sinal de que em algum momento os pais demonstraram a ela que não era legal ficar de calcinha. Então, pense no que já falou para ela. Por outro lado, crianças repetem nossos comportamentos e não é comum ver adultos desfilando de calcinha por aí, não é? 

7 - Durante um capítulo da novela, a personagem disse que queria fazer um papai-e-mamãe. Minha filha me perguntou o que era isso...
É. Essas passadas na frente da televisão na hora da novela sempre causam rebuliço. Mas lembre-se de que, quando uma criança faz uma pergunta relacionada à sexualidade, precisamos tentar responder dentro do universo verbal dela, exatamente o que perguntou, sem ir além do necessário. Se é uma criança de 5 ou 6 anos, por exemplo, diga simplesmente que essa é uma maneira de namorar. Nessa idade, eles não têm conceitos específicos sobre sexualidade. Com uma criança mais velha, a resposta pode ser um pouco mais elaborada, revelando que se trata de uma forma de transar.
8 - Quando troco as fraldas de minha filha, de 1 ano, ela gosta de mexer na vagina e às vezes coloca um brinquedo no meio das pernas. Por que ela faz isso?
É muito simples. Ela faz isso porque está descobrindo que a região pélvica traz sensações gostosas. E isso acontece sem maldade ou malícia. É o início da descoberta de seu corpo. Essa etapa é natural. A criança vê o toque genital como algo que traz sensações muito boas, assim como qualquer outra região do corpo. Para ela, daria no mesmo mexer na orelha ou no cotovelo, por exemplo.
9 - Flagrei um garoto de 3 anos mostrando o pênis à minha filha. Fiquei estática! Não é para menos! Ninguém imagina passar por isso na vida. É natural eles tentarem descobrir as diferenças corporais entre meninas e meninos. Mas crianças depois dos 5 anos merecem mais supervisão dos pais até para não se machucarem nessa exploração. O ato não é sinônimo de sexualidade precoce e, sim, de auto-conhecimento. Agora, se você não sabe lidar com isso, invente outra brincadeira para eles.

10 - Sempre tomei banho com a minha filha. Agora, com 6 anos, começou a observar mais e brincar, dizendo que quer mamar no meu peito. Não sei como agir. Ninguém disse que iria ser fácil ter filhos, não é? É normal nessa idade eles ficarem mais atentos e curiosos em relação às mudanças corporais. Não corra o risco de reprimir o seu filho, trate o assunto com naturalidade. Mostre seu corpo, deixe-a tocar e conte que quando crescer também será assim. Mas coloque um limite, ok? Explique que ela não é mais bebê e por isso não pode mamar no peito.

A Porta - Içami Tiba


Se você abre uma porta, você pode ou não entrar em uma nova sala. Você pode não entrar e ficar observando a vida. Mas se você vence a dúvida, o temor, e entra, dá um grande passo: nesta sala vive-se! Mas, também, tem um preço... São inúmeras outras portas que você descobre. Às vezes curte-se mil e uma.

O grande segredo é saber quando e qual porta deve ser aberta.
A vida não é rigorosa, ela propicia erros e acertos.
Os erros podem ser transformados em acertos quando com eles se aprende. Não existe a segurança do acerto eterno. A vida é generosa, a cada sala que se vive, descobre-se tantas outras portas. E a vida enriquece quem se arrisca a abrir novas portas.

Ela privilegia quem descobre seus segredos e generosamente oferece afortunadas portas. Mas a vida também pode ser dura.
Se você não ultrapassar a porta, terá sempre a mesma porta pela frente.

É a repetição perante a criação, é a monotonia monocromática perante a multiplicidade das cores, é a estagnação da vida... Para a vida, as portas
não são obstáculos, mas diferentes passagens!


Limites gera educação

Sabemos que a criança não nasce sabendo respeitar as outras pessoas. O bebê só sabe querer, e é aos poucos que percebe que não é o centro de tudo, que não vive sozinho no mundo. Viver com os outros significa saber esperar, aprender a ceder, ter bons modos! Educar significa também ensinar o filho a conviver com as regras, com os limites e as dificuldades da vida em grupo sem atropelar quem estiver na frente. E isso é um desafio num mundo em que muitos adultos se comportam como crianças malcriadas. É a família que oferece as primeiras referências do que a criança pode ou não fazer, do que é certo ou errado e que isso é necessário para a criança conseguir se estruturar como pessoa e aprender a distinguir o certo do errado. Acredito que a falta de limite pode interferir, de forma negativa, no relacionamento delas com outras pessoas. Limite toda criança recebe, desde que nasce. Sabe quando ele chora desesperadamente porque quer mamar, mas é hora do banho e você não vai adiar? Nessa hora seu filho já está recebendo as primeiras lições de que nem sempre pode ser atendido de imediato, que precisa esperar um pouco. É um limite! O mesmo acontece quando seu bebê cresce e começa a descobrir o mundo. São tantas as novidades, que ficar dez horas de olho fechado sem poder explorar tudo parece impossível. A hora do filho ir para a cama é também um limite, isso acontece em quase todas as famílias não importa a classe social, na hora do sono é preciso que a mãe ou quem tome de conta da criança tome uma atitude em favor de seu bem-estar e não pode fugir da responsabilidade em manter o horário para dormir e dormir no seu canto que é o mais importante, nada de dormir na cama dos pais. Sim, o "eu quero" exigente da criança vai, muitas vezes, bater de frente com o "não pode" experiente e seguro da mãe. Mas não tem outro jeito: é assim que deve ser. Todo filho precisa aprender que a mãe pode ter vontade de ler um livro em vez de jogar bola, por exemplo. Respeitar o tempo dos pais, entender que eles também têm vontades e desejos e outros compromissos, além de cuidar do filho, faz parte do aprendizado da vida em grupo. É assim que se começa a ensinar os filhos a ter bons modos. Saber esperar, aprender a ceder. É desde pequena, que a criança começa a aprender a respeitar os outros para conviver melhor. Tudo começa com os pequenos limites que os pais estabelecem em casa, pois como diz o velho ditado "costume de casa vai a praça e para o resto da vida" E a partir daí , se nos preocuparmos em colocar limites nos nossos pequenos, consequentemente teremos menos crianças, adolescentes e adultos mal educados e com dificuldades de aprendizagem.



quarta-feira, 24 de novembro de 2010

As mordidas na escola

Não é raro encontrar queixas de pais que, ao buscarem seus filhos na escola os encontram mordidos por algum coleguinha. Geralmente são crianças pequenas, que estão aprendendo a dividir seu espaço com outras crianças da mesma idade.
Nesse período estão aperfeiçoando seus sentidos e agora, fora dos cuidados dos pais, precisam dividir a atenção dos adultos com outras crianças.
Não é fácil para os pais assimilarem essas mordidas sem mágoa ou indignação de alguém, que não se conforma com a situação ao ver seu filho tão desprotegido, marcado pelos dentes de um colega.
Tão desagradável quanto, é a situação dos pais da criança que morde. E assim uma cascata de cobranças começa em cima da escola, por não ter profissionais suficientes. E se tem, não estavam atentos aos ocorridos.
Vale lembrar que as crianças estão em fase de amadurecimento e consequentemente estão aprendendo a exteriorizar suas angustias; medos, frustrações, anseios e descobertas.
Através do Sistema Nervoso Central começam a elaborar o tato, o olfato, o paladar, a visão, e a audição. Com as novas descobertas, aprendem a usar as mãos, os dentes, como instrumentos de defesa. Numa fase anterior, talvez tenha sido o choro o instrumento mais usado para marcar a atenção.
Não é fácil para a criança aprender a conviver com outras crianças da mesma faixa etária, que também disputam atenção.
A mordida faz parte dos mecanismos de defesas mais primitivos do homem. Quando ele não consegue outra forma de comunicação, ou explorar o ambiente da forma que lhe agrada, é possível que use esse artifício para marcar seu espaço. Cabem aos pais, professores, não supervalorizarem a mordida em si, e sim as causas que levaram uma a morder, e a outra a permitir ser mordida.
Quanto à escola, sabendo que está engajada com crianças que estão na fase de dividir, interagir. E se para nós adultos isso já não é tão simples, imagine para uma criança. É necessário trabalhar de forma lúdica pedagógica os sentidos, os gostos, o afeto e a divisão de espaço necessária para uma boa convivência.
Acredito ainda, que os pais devam ficar cientes que isso é um fato comum nas salas de aula onde convivem crianças que estão ainda em fase de amadurecimento do Sistema Nervoso Central. Elas experimentam as reações dos outros através de suas ações e conseqüências. Os adultos necessitam usar de coerência e não supervaloriza a mordida. Muitas vezes, crianças que mordem na escola são crianças mais possessivas que querem atenção exclusiva, filhos únicos, filhos de pais que estão em processo de separação, ou ainda crianças que estão com irmãozinhos recém nascidos em casa. De alguma forma ele precisa extravasar suas angustias e ansiedades. Como ainda não tem um repertório de vocabulário eficiente para comunicar-se utilizam o mecanismo da mordida como manifesto.
Um trabalho em grupo, com argila, onde se trabalha a função da boca, dos dentes, da língua, da saliva, dos lábios, etc., acaba sendo um instrumento pedagógico bastante eficaz. Desta forma ele vai assimilar as funções e consequentemente o professor vai poder interpretar melhor a conceito interior de seus conflitos internos.
A questão da mordida deve ser trabalhada dentro da escola. E as causas das mordidas precisam de uma avaliação mais minuciosa entre os pais e a equipe pedagógica, para juntos reconquistarem a harmonia entre os pequenos, os pais e a escola.
Vale lembrar que somos todos inocentes, tanto a criança que agride através da mordida, expressando seus conflitos internos, quanto à criança que não aprendeu seus mecanismos de defesas. Os pais que entram em angustias ao defenderem seus pequenos, quanto à escola que depara com essa situação e muitas vezes se sente impotente ao receber o rótulo de negligente. A coerência entre os adultos é a melhor forma de suavizar esses pequenos conflitos diante da vastidão de angustia do mundo dos adultos.


Fonte: Albertina de Mattos Chraim – Psicopedagoga do La Vie Centro de Revitalização Albertina.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Época de provas na escola. Como ajudar seu filho?

Apreensivos. Assim ficam os pais quando chega a época das primeiras provas. Para as crianças, pode ser mais um desafio. Claro, elas têm um pouco de medo, mas o tamanho desse sentimento vai depender de como você vai lidar com esse momento. Débora Vaz, diretora pedagógica da escola Castanheiras (SP), diz que quando os pais ficam muito agitados, a criança age da mesma maneira. Mas como evitar que isso aconteça? Primeiro, ela diz, você pode criar um modelo de estudo com seu filho. Assim, consegue perceber as principais dificuldades que ele tem – essa proximidade também traz confiança para a criança. Vale contratar ainda um professor particular para ajudá-la por um período.
A escola também deve participar. É preciso ensinar a enfrentar a prova. “Os primeiros testes podem ser mais leves, porque, nessa fase, com sete e oito anos, a criança não têm maturidade emocional para questões muito difíceis. A prova não pode ser a única avaliação.” A prova vai confirmar o que você e a escola esperam do seu filho, do rendimento que ele apresenta dentro da sala de aula. Mas e se aparecer um resultado inesperado, como uma nota baixa? O professor deve conversar com o aluno para saber o que aconteceu. Às vezes, a criança, acostumada a tirar dúvidas com o professor na hora dos exercícios, pode ter tido dificuldade por não contar com aquela ajuda na hora do teste. Se vários estudantes erraram uma mesma questão, é sinal que o conteúdo não foi bem entendido. Além de conversar com a escola, você pode repassar a prova toda com seu filho, ver quais pontos ele não conseguiu desenvolver. “Nunca compare o resultado com o de outra criança. Isso só vai desestimulá-lo. A nota baixa pode ser ainda, uma maneira de aprender com aquilo, a se superar. Mas isso só acontece quando a família não faz um drama”.

4ª Virada Esportiva! Participe!

Que tal agitar um pouco este final de semana?

Nos dias 20 e 21 de novembro, São Paulo vai suar a camisa na 4º edição da Virada Esportiva. Criada nos mesmos moldes da Virada Cultural, o evento terá 36 horas ininterruptas de atividades esportivas gratuitas, com  o objetivo de tornar o fim de semana mais divertido e saudável.

Com atividades em todas as regiões da cidade, a Virada consolida-se como roteiro certo no calendário paulistano. A programação oficial do evento conta com mais de duas mil atividades espalhadas em 500 pontos e promete transformar a cidade de São Paulo em uma grande arena de esportes.
Confira as principais atividades:

Arena Radical
A Arena Radical, no Anhangabaú, é uma das apostas da Virada Esportiva. Como em um grande parque de diversões, tem atividades dispostas uma ao lado da outra. A novidade é o Simulador de Asa Delta, em que os participantes simulam o voo pendurados em um guindaste. Outros esportes também serão esperados como "giro master" (máquina que simula a ausência de gravidade) e o "zorbin ball" (bola de plástico que desce ladeira abaixo, com capacidade para duas pessoas). (Vale do Anhangabaú – 10h de sábado às 18h de domingo).
Acqua PointO complexo esportivo do Pacaembu terá atividades recreativas na piscina, aulas de stand-up e o Museu do Futebol ficará aberto em horário estendido. Como de costume, o campeonato de bombas e barrigadas será o ápice do evento. (Pacaembu – Rua Capivari, s/nº - portão 23 - Sábado, das 9h às 16h).

Balada EsportivaAtividades no escuro como o basquetrônico e o futetrônico farão parte das atrações da Rollerbrothers no Morumbi. (Rollerbrothers – R. Engenheiro Mesquita Sampaio, 807 – Morumbi – 17h de sábado às 5h de domingo)

Guarapiranga Radical, Virada Náutica e Travessia do GuarapirangaA represa Guarapiranga será palco de um circuito de competições náuticas com inúmeras competições e atividades na nova praia do paulistano. (Represa de Guarapiranga - Rua Antonio Segala, 102 – Riviera – Sábado e Domingo das 10h às 17h).

Esportes boêmiosOs principais jogos de boteco como truco, sinuca, dardo, pebolim e jogos de tabuleiro estarão à disposição da população na Praça do Patriarca. (Praça do Patriarca – 10h de sábado às 14h de domingo)

Sumaré na ViradaCompetições e apresentação com cães, skate downhill, rapel, tênis e outras atividades tomarão a Av. Sumaré durante a Virada Esportiva. (Avenida Sumaré, s/ nº - Perdizes – domingo das 10h às 16h)

Kart na madrugadaBaterias de kart em um local inusitado, a região da Nova Luz, no centro de São Paulo. (Nova Luz – 22h de sábado às 4h de domingo)

Arena Duas Rodas O Trial prova de baixa velocidade onde o piloto deve controlar sua moto de maneira a transpor os obstáculos sem apoiar os pés no chão, é uma das atividades que acontecerão no Viaduto do Chá. Moto Wheeling e Freestyle MotoCross são as outras atrações do evento. (Viaduto do Chá - Centro – sábado e domingo das 8h às 17h)

Super PeneirasOs grandes clubes de São Paulo (Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Portuguesa, Nacional e Juventus), Santos Futebol Clube e Pão de Açúcar A.C. farão peneiras para selecionar novos talentos para suas equipes.

Jogos da DiversidadeModalidades esportivas só para o público simpatizante à diversidade sexual de São Paulo. (C. R. Tietê – Av. Santos Dumont, 843 – Ponte Pequena – próximo ao Metrô Armênia – sábado, às 20h)

Zouk Móvel SampaApresentações de dança de rua e balada na Marquise do Ibirapuera e no Memorial da América Latina. (Parque do Ibirapuera e Memorial da América Latina – sábado, das 14h às 21h)

Arena DigitalCinco tendas com games e consoles diferentes prometem levar a galera ao delírio. São várias opções de divertimento para quem não tem acesso a tal tecnologia, com o objetivo de mostrar a proximidade atual entre a plataforma digital e a atividade físico-esportiva. (Memorial da América Latina – sábado das 10h às 23h e domingo das 8h às 17h)

Jogos Ecológicos da CantareiraDiversas atividades que envolvem o meio ambiente estarão disponíveis durante a Virada Esportiva nos parques da região da Cantareira. Arvorismo, Jipe e Quadriciclo Off Road, Rapel, Escalada, são só algumas das atrações do evento. (Parques da Serra da Cantareira – sábado e domingo das 9h às 18h)

Air Show FestivalNo lugar dos tradicionais automóveis, o Autódromo de Interlagos terá arena do Swoop, uma modalidade em que os atletas saltam com um paraquedas pequeno, de precisão, e precisam pousar em um espaço delimitado. (Represa do Guarapiranga – Praia do Sol – domingo das 9h às 17h).
 
http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/br/destaque/1436-participe-da-4o-edicao-da-virada-esportiva-