Seu filho vive na frente do
computador ou do videogame, e você não sabe mais o que fazer para tirá-lo de
lá? Não adianta simplesmente proibir, precisa oferecer outras opções
Hoje em dia, a criança nasce
com perfil em rede social, sabe mexer no computador com intimidade e facilidade
maior do que a maioria dos adultos. Estamos em plena era digital, no meio de
vantagens e desvantagens, das facilidades e dos perigos. Ao mesmo tempo que a
internet veio para deixar o mundo em nossas mãos e quebrar barreiras, ela ajuda
e muito em pesquisas e traz o conhecimento para dentro de nossas casas. Tudo
isso com uma gama imensa de diversão. Mas, também, deixou as pessoas cada vez
mais distantes da vida real, em relacionamentos virtuais e jogos online que,
sem medida e com mau uso, podem promover o individualismo e a exclusão social.
Quantas vezes você chamou seu filho para jantar e ele disse “já vou” ou “tô indo” e nunca chega à mesa do jantar? E quando finalmente ele se senta à mesa, faz seu prato, leva para frente do computador e janta entre garfadas e tecladas? Dessa forma, você pensa: “Isso está demais, faz mal e é hora de colocar um limite nesse comportamento”. No entanto, proibi-lo de usar o computador não é a solução, pelo contrário, é um novo problema porque irá induzi-lo a providenciar outras formas de usar a internet, seja escondido, no celular, em lan houses ou na casa dos amigos. Por consequência, poderá afastar ainda mais seu filho do convívio familiar, além disso, ele poderá adquirir o péssimo hábito de mentir e enganar para conseguir fazer o que você proíbe. A solução depende de duas atitudes.
Converse e explique: Tudo
que é simplesmente proibido parece sem fundamento, capricho, cisma sem um porque.
Para que seu filho não pense que você está com pura implicância, é importante
explicar os motivos pelos quais acha que realmente não é saudável passar o dia
num mundo virtual e que tudo em excesso faz mal.
Proponha outras atividades: Seu
filho convencido ou não de que não fará bem ficar o dia todo no computador,
precisa de outras atividades, pois se não acessar a internet, ficar sem jogar
videogame ou não ter mais nada para fazer, ele acreditará que realmente é a
única opção que tem de bom. Essa é a hora que a família deve se unir para fazer
passeios e atividades juntos, propor novos entretenimentos, entrar em um curso
extracurricular, dar responsabilidades como serviços domésticos para ajudar
dentro de casa, etc. Ou seja, sempre aliado à diversão offline.
Boas dicas são: jogos de
tabuleiros em família, conversas agradáveis, presenteá-lo com livros sobre assuntos os
quais interessam aos jovens, programar viagens e passeios, incentivar a prática
de um esporte ou arte, convidar os amigos de seus filhos para passar uma tarde
em sua casa, ajudar no dever de casa e para os menores, as boas e velhas
brincadeiras. Essas duas atitudes não só tirarão seu filho do “vício” online, como
também o aproximará de você e promoverá uma melhor interação familiar com
qualidade de vida.
Fonte:
http://www.antidoto.blog.br/blogbaby/meu-filho-nao-sai-da-frente-do-computador-2/
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