Quantas vezes você já passou por aqui?

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Ironia? Irritação? Oriente seu filho para não ser acometido por esses males


Irritação
Há pessoas que, sem explicação plausível, descontrolam-se emocionalmente, perdem o humor e ficam irritadas. Passam a conversar em monossílabos, fechadas com ‘cara de poucos amigos’. O relacionamento perde o feelling e o ambiente fica tenso, delicado. Mas, como evitar chegar a esse estágio?
     A irritação não afeta somente os adultos, mas também os pequenos e jovens. Ter autocontrole é suavizar os nervos e não ser tomado pelo destempero. E esse autocontrole deve ser transmitido pelos pais, a fim de dar ao filho experiência para superar-se em momentos críticos. Alguns exemplos:
     -  Não perder tempo com nulidades, postergando o importante.
     - Tarefas complexas, não fazê-las se tiver dúvidas ou se não souber.
     -  Ante um momento vital, pensar para decidir, e jamais decidir afoitamente.

Ironia

     Quando o filho ironiza o pai, e o pai não tem voz ativa, o lar fica sem rumo, desg 
overnado, como um astro no espaço que perde a luz e projeta-se no vazio.
    Jamais deixe isso acontecer com você!
     Ironizar é zombar, transfigurar as palavras interpretando-as com um sentido diferente do que são. Ao primeiro sinal, pulso firme e um chamamento para corrigi-lo. No ato. Negligenciar é permitir que o filho ‘role os dados’ e dar as rédeas para controlar você.
     Por mais que um pai seja amigo do filho, e sempre deve ser, há uma divisão definida entre quem ordena e quem obedece. Quando essa lógica é invertida, até as telhas estremecem...
     Um pai jamais deve aceitar, passivamente, que o filho lhe faça sarcasmos. E para não chegar a esse ponto, desde pequeno, a educação deve ser para o filho um alimento, e o respeito ao pai, o ar que ele respira!

Fonte: Inácio Dantas - do livro  “Pai, o que dizer para o seu filho?” –  www.todotempo.com.br 




terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O comportamento das crianças está diretamente relacionado às atitudes dos pais



Seu filho grita, xinga, quebra objetos e, às vezes, não tem o menor controle sobre si mesmo? Se ele anda agressivo e rebelde, é necessário colocar um freio. Lídia Weber, psicóloga da Universidade Federal do Paraná e autora do livro Eduque com Carinho (ed. Juruá), sugere algumas lições infalíveis para evitar comportamentos agressivos e controlar as crianças quando elas explodem. Veja alguns exemplos a seguir. Seja carinhosa e participativa - O afeto constrói a confiança entre pais e filhos. Dê colo, beijos, abrace-os. O toque é fundamental, assim como o apoio emocional. Esteja por dentro das tarefas da escola e conheça os amigos deles. - Defina regras e limites - Faça isso junto com seus filhos. Determine tarefas e horários, e faça com que sejam cumpridos à risca. - Alerte sobre as conseqüências - Observe e valorize os comportamentos corretos, e deixe claro o que pode acontecer quando as regras estabelecidas são quebradas.   - Imponha respeito - Com as regras já definidas, respeite sempre o combinado, independentemente do seu estado de humor. As regras só podem ser mudadas diante de algum fato novo e importante - e ele deve ficar bem claro para a criança. - Mantenha o seu autocontrole - Às vezes você se descontrola, e isso é normal. Mas evite ao máximo gritar, xingar e bater. - Demonstre o seu afeto pelo seu marido - Um dos melhores exemplos para dar aos filhos é a própria relação que você vive com o pai deles. Se for brigar com seu marido, faça isso sempre longe dos filhos.  - Ame seus filhos pelo que eles são - Os filhos não vêm ao mundo para preencher nossas expectativas, certo? - Reveja suas atitudes - Ninguém nasce agressivo. O comportamento da criança está diretamente relacionado às atitudes dos pais. Então, nada de dizer que seu filho "herdou o gênio do pai". Se você não cortar pela raiz os comportamentos agressivos dos seus filhos, há grandes chances de que eles se tornem adultos violentos. - Seja firme - Não admita comportamento agressivo - de jeito nenhum! Se seu filho ameaçar bater em você, segure a mão dele e diga "não". Explique por que ele não pode fazer isso novamente. Coloque a criança de castigo (um minuto para cada ano de idade dela). - Crie uma premiação - Combine com seu filho uma regra de "tolerância zero". A cada dia (ou dois) que alguém da família ficar sem fazer um gesto agressivo (bater, xingar, gritar, ameaçar), essa pessoa ganha um estrela em uma cartolina. Ao final de uma semana, conta-se quem tem mais estrelinhas e saem todos juntos para tomar um sorvete, por exemplo. Quem tiver mais estrelas pode tomar um com duas bola. - Não apele para a violência - Muitas vezes, seu filho pode dizer que bateu no amigo porque ele o agrediu primeiro. Isso não justifica! Crianças devem ser ensinadas a se defender, mas também a saber falar com autoridades e a chamar um adulto quando estiverem em uma situação séria. Ela precisa aprender a sair de uma situação violenta sem recorrer a mais violência ainda. - Nada de games sangrentos - Passar muito tempo assistindo filmes de ação e se divertindo com jogos de lutas violentas ou guerra pode fazer a violência se tornar banal. Ofereça alternativas de divertimento, verifique o tema dos videogames e não compre os que sejam muito pesados. Estabeleça limites para o tempo em frente à TV e controle o que as crianças assistem. Veja alguns programas com as crianças e converse sobre o conteúdo. -  Participe da vida dele - Sente-se com seu filho para brincar e pergunte: o que eu devo fazer agora? Deixe que ele lidere a brincadeira. É importante que as crianças explorem o mundo por si mesmas e coloquem a criatividade em dia. É bom que elas vejam suas ideias valorizadas pelos adultos. - Jogo do afeto - Invente uma brincadeira fácil e combine o seguinte: a cada adivinhação certa, o outro deve fazer um carinho no outro - pegar na mão, abraçar, dar um beijinho, dar dois beijinhos... Deixe que seu filho acerte muitas vezes, para perceber como é bom dar e ganhar carinho! - Brinque com ele - Convide amiguinhos do seu filho para brincar em casa e proponha algumas brincadeiras de cooperação, sem competição. Ninguém precisa ganhar para ser divertido! Para crianças menores, faça uma atividade artística, como pintar macarrões e colá-los em uma cartolina. Para os maiores, proponha montarem uma peça de teatro, por exemplo. -  Crie lembranças inesperadas - Mande bilhetes na lancheira do seu filho, para que ele encontre na hora do lanche uma palavra de carinho sua ou um desenho. Já pensou que delícia para ele encontrar a mensagem "eu te amo" assim, de surpresa? - Elogie sempre -  Quando seu filhote estiver calminho e solidário, elogie. Sempre que ele fizer algo carinhoso, toque-o e diga que tem orgulho dele.


segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Transtorno do deficit de atenção e hiperatividade


O que é?
A hiperatividade e déficit de atenção é um problema mais comumente visto em crianças e se baseia nos sintomas de desatenção (pessoa muito distraída) e hiperatividade (pessoa muito ativa, por vezes agitada, bem além do comum). Tais aspectos são normalmente encontrados em pessoas sem o problema, mas para haver o diagnóstico desse transtorno a falta de atenção e a hiperatividade devem interferir significativamente na vida e no desenvolvimento normais da criança ou do adulto.
Quem apresenta?
Estima-se que cerca de 3 a 6% das crianças na idade escolar (mais ou menos de 6 a 12 anos de idade) apresentem hiperatividade e/ou déficit de atenção. O diagnóstico antes dos quatro ou cinco anos raramente é feito, pois o comportamento das crianças nessa idade é muito variável, e a atenção não é tão exigida quanto de crianças maiores. Mesmo assim, algumas crianças desenvolvem o transtorno numa idade bem precoce. Aproximadamente 60% dos pacientes que apresentaram TDAH na infância permanecem com sintomas na idade adulta, embora que em menor grau de intensidade. Na infância, o transtorno é mais comum em meninos e predominam os sintomas de hiperatividade. Com o passar dos anos, os sintomas de hiperatividade tendem a diminuir, permanecendo mais freqüentemente a desatenção, e diminuindo a proporção homem x mulher, que passa a ser de um para um.
Como se desenvolve?
Geralmente o problema é mais notado quando a criança inicia atividades de aprendizado na escola, pelos professores das séries iniciais, quando o ajustamento à escola mostra-se comprometido. Durante o início da adolescência o quadro geralmente mantém-se o mesmo, com problemas predominantemente escolares, mas no final da adolescência e início da vida adulta o transtorno pode acompanhar-se de problemas de conduta (mau comportamento) e problemas de trabalho e de relacionamentos com outras pessoas. Porém, no final da adolescência e início da vida adulta ocorre melhora global dos sintomas, principalmente da hiperatividade, o que permite que muitos pacientes adultos não necessitem mais realizar tratamento medicamentoso para os sintomas.
O que causa?
Os estudos mais recentes apontam para a genética como principal causa relacionada ao transtorno. Aproximadamente 75% das chances de alguém desenvolver ou não o TDAH são herdadas dos pais. Além da genética, situações externas como o fumo durante a gestação também parecem estar relacionados com o transtorno. Fatores orgânicos como atrasado no amadurecimento de determinadas áreas cerebrais, e alterações em alguns de seus circuitos estão atualmente relacionados com o aparecimento dos sintomas. Supõe-se que todos esses fatores formem uma predisposição básica (orgânica) do indivíduo para desenvolver o problema, que pode vir a se manifestar quando a pessoa é submetida a um nível maior de exigência de concentração e desempenho. Além disso, a exposição a eventos psicológicos estressantes, como uma perturbação no equilíbrio familiar, ou outros fatores geradores de ansiedade, podem agir como desencadeadores ou mantenedores dos sintomas.
Como se manifesta?
Podemos ter três grupos de crianças (e também adultos) com este problema. Um primeiro grupo apresenta predomínio de desatenção, outro tem predomínio de hiperatividade/impulsividade e o terceiro apresenta ambos, desatenção e hiperatividade. É muito importante termos em mente que um "certo grau" de desatenção e hiperatividade ocorre normalmente nas pessoas, e nem por isso elas têm o transtorno. Para dizer que a pessoa tem realmente esse problema, a desatenção e/ou a hiperatividade têm que ocorrer de tal forma a interferir no relacionamento social do indivíduo, na sua vida escolar ou no seu trabalho. Além disso, os sintomas têm que ocorrer necessariamente na escola (ou no trabalho, no caso de adultos) e também em casa. Por exemplo , uma criança que "apronta todas" em casa, mas na escola se comporta bem, muito provavelmente não tem hiperatividade. O que pode estar havendo é uma falta de limites (na educação) em casa. Na escola, responde à colocação de limites, comportando-se adequadamente em sala de aula.
No adulto, para se ter esse diagnóstico, é preciso uma investigação que mostre que ele já apresentava os sintomas antes dos 7 anos de idade.
Quais são os sintomas da pessoa com desatenção?
Uma pessoa apresenta desatenção, a ponto de ser considerado como transtorno de déficit de atenção, quando tem a maioria dos seguintes sintomas ocorrendo a maior parte do tempo em suas atividades:
 
- freqüentemente deixa de prestar atenção a detalhes ou comete erros por descuido em atividades escolares, de trabalho ou outras;
- com freqüência tem dificuldades para manter a atenção em tarefas ou atividades recreativas;
- com freqüência não segue instruções e não termina seus deveres escolares, tarefas domésticas ou deveres profissionais, não chegando ao final das tarefas;
- freqüentemente tem dificuldade na organização de suas tarefas e atividades;
- com freqüência evita, antipatiza ou reluta em envolver-se em tarefas que exijam esforço mental constante (como tarefas escolares ou deveres de casa);
- freqüentemente perde coisas necessárias para tarefas ou atividades;
- é facilmente distraído por estímulos alheios à tarefa principal que está executando;
- com freqüência apresenta esquecimento em atividades diárias;

Quais são os sintomas da pessoa com hiperatividade?
Uma pessoa pode apresentar o transtorno de hiperatividade quando a maioria dos seguintes sintomas torna-se uma ocorrência constante em sua vida:
 
- freqüentemente agita as mãos ou os pés ou se remexe na cadeira;
- com freqüência abandona sua cadeira em sala de aula ou em outras situações nas quais se espera que permaneça sentado;
- freqüentemente corre ou escala em demasia, em situações nas quais isso é inapropriado (em adolescentes e adultos, isso pode não ocorrer, mas a pessoa deixa nos outros uma sensação de constante inquietação);
- com freqüência tem dificuldade para brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de lazer;
- está freqüentemente "a mil" ou muitas vezes age como se estivesse "a todo vapor";
- freqüentemente fala em demasia.

Além dos sintomas anteriores referentes ao excesso de atividade em pessoas com hiperatividade, podem ocorrer outros sintomas relacionados ao que se chama impulsividade, a qual estaria relacionada aos seguintes aspectos:
 
- freqüentemente dá respostas precipitadas antes de as perguntas terem sido completadas;
- com freqüência tem dificuldade para aguardar sua vez;
- freqüentemente interrompe ou se mete em assuntos de outros (por exemplo, intrometendo-se em conversas ou brincadeiras de colegas).

Importância de tratamento médico para os portadores do transtorno.
São vários os motivos que mostram ser de grande importância médica fazer o diagnóstico e se tratar a criança (ou o adulto) com o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade.
Primeiro, é importante se fazer o tratamento desse transtorno para que a criança não cresça estigmatizada como o "bagunceiro da turma" ou como ou "vagabundo", ou como o "terror dos professores".
Segundo, para que a criança não fique durante anos com o desenvolvimento prejudicado na escola e na sua vida social, atrasado em relação aos outros colegas numa sociedade cada vez mais competitiva.
Terceiro, é importante fazer um tratamento do transtorno para se tentar minimizar conseqüências futuras do problema, como a propensão ao uso de drogas (o que é relativamente freqüente em adolescentes e adultos com o problema), transtorno do humor (depressão, principalmente) e transtorno de conduta.

Como se diagnostica?
O diagnóstico deve ser feito por um profissional de saúde capacitado, geralmente neurologista, pediatra ou psiquiatra. O diagnóstico pode ser auxiliado por alguns testes psicológicos ou neuropsicológicos, principalmente em casos duvidosos, como em adultos, mas mesmo em crianças, para o acompanhamento adequado do tratamento.

Como se trata?
O tratamento envolve o uso de medicação, geralmente algum psico-estimulante específico para o sistema nervoso central, uso de alguns antidepressivos ou outras medicações. Deve haver um acompanhamento do progresso da terapia, através da família e da escola. Além do tratamento medicamentoso, uma psicoterapia deve ser mantida, na maioria dos casos, pela necessidade de atenção à criança (ou adulto) devido à mudança de comportamento que deve ocorrer com a melhora dos sintomas, por causa do aconselhamento que se deve fazer aos pais e para tratamento de qualquer problema específico do desenvolvimento que possa estar associado.
Um aspecto fundamental desse tratamento é o acompanhamento da criança, de sua família e de seus professores, pois é preciso auxílio para que a criança possa reestruturar seu ambiente, reduzindo sua ansiedade. Uma exigência quase universal consiste em ajudar os pais a reconhecerem que a permissividade não é útil para a criança, mas que utilizando um modelo claro e previsível de recompensas e punições, baseado em terapias comportamentais, o desenvolvimento da criança pode ser melhor acompanhado.


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Dicas para educar e conviver melhor com seus filhos

Essa é uma visão conceitual, puramente teórica e unilateral de quem não possui grande experiência, mas ainda assim deseja ajudar e dividir as poucas lições que aprendeu com base em artigos, experiências, observações e trechos de livros educativos. A quem interessar ler e usar o pouco que pude passar, ficam ai as dicas.
01. Os horários
Esse capítulo poderia estar em outro item sobre disciplina, mas com certeza é importantíssimo.Faça seu filho seguir os horários, ele precisa aprender que existe hora de brincar, assistir TV ou estudar.Estipule horários fixos para fazer lição de casa. Deixe ele chegar da escola, descansar e comer. Depois é hora da lição.
- Imponha que a lição seja feita antes da hora da brincadeira, assim você terá uma moeda de troca.
- Os horários de almoço, jantar e até aquele lanche da tarde devem ser seguidos.
- O horário de brincar e assitir TV também são importantes pra eles e devem ser respeitados, não os interrompa sem um bom motivo.   Essas são algumas dicas, você define outras.
Na hora de chamar a atenção, na hora de pedir algum favor ou repreender por alguma coisa, seja nos momentos tensos ou nos mais amenos, peça antes para ele olhar no teu olho! Não funciona ficar gritando ou falando alto. Faça um teste, antes de pedir algo, chame a atenção dele, diga filho vem aqui, eu quero que você faça tal coisa! Você vai ver que funciona muito bem!
03. A regra é clara
Seu filho precisa conhecer as regras para poder seguí-las. Antes de cobrar dele, faça com que ele entenda bem quais são as regras impostas. A organização deve ser pregada sempre, desde roupas largadas pela casa até a forma de organizar seus livros e cadernos, mas também para isso funcionar deixe clara as regras! O que pode e o que não pode deve estar sempre descrito a vista ou relembrado.
04. Política de troca
Se você comprou uma casa foi porque fez por merecer. O mesmo conceito deve ser colocado ao seu filho desde muito cedo.
Ele deve conquistar as coisas que ele quer. Incentive, porém com muita cautela, a política de troca.
Sim, ele pode assistir TV, desde que termine a lição.
Sim, ele pode brincar lá fora, desde que o quarto esteja arrumado.
05. Castigo ou privação
Não importa como você chama, mas seu filho precisa conhecer o conceito de que Toda AÇÃO tem uma REAÇÃO!
Se ele aprontar, ele precisa perder algo, ser punido, ficar sem alguma regalia. Só não confunda castigo com tapas ou berros!
Uma boa idéia é ter moedas de troca! Se ele quiser assistir um filme tarde na TV ele terá de arrumar a sala ou seu quarto por exemplo. No dia a dia, antes de brincar ele deve fazer a lição e só depois ganhar a hora de brincar. Se ele quiser um brinquedo novo deverá fazer algo em troca, um texto, uma boa ação ou uma tarefa em casa.
06. Incentive o senso empresarial
Seu filho poderá ser um empresário, um bom profissional ou atleta vencedor se você começar desde cedo mostrar a ele que é buscando que se conquista. E não apenas pedindo!
Incentive-o a economizar sua mesada, conquistar pequenos valores com seu trabalho. Vender seus desenhos para a família não deixa interessante, que tal incentivá-lo a fazer poemas se ele gosta e vender a família!
07. Desafios
Sempre que puder imponha ou deixe que seus filhos enfrentem seus próprios desafios. É caindo que se aprende como se levantar.
Deixe que seu filho busque o brinquedo que quer num canto da sala, ao invés de levar a ele. Deixe que seu filho vista suas roupas quando já puder. Deixe que seu filho resolva uma pequena discussão no futebol. Leve-o para caminhadas em trilhas leves quando for maior, ensine-o a nadar, deixe-o levantar-se sozinho daquele tombo de bicicleta. Nem preciso dissertar muito sobre os benefícios desse item, com certeza o futuro mostrará a diferença de uma criança bem preparada para os desafios do mundo e outra exageradamente amparada pelos pais.
08. Elogios
Não dá pra mensurar o valor de um elogio bem aplicado. Auto confiança, prazer em ser útil, alegria são apenas alguns dos benefícios.
Dê chamadas, broncas e repreensões sim, mas NUNCA esqueça de recompensar os bons atos com elogios muito bem dados!
09. Responsabilidade
Faça seu filho tornar-se responsável por uma tarefa. Dê a ele a tarefa de regar uma planta uma vez por dia, de colocar água para o cachorro, de ver se as toalhas do banheiro precisam ser trocadas.
Comece por apenas uma tarefa e mantenha por um bom tempo. Cobre e recompense verbalmente pela tarefa. A idéia é aos poucos fazer a criança se sentir responsável e IMPORTANTE!
10. Seu papel
Pense e entenda a grande importância do seu papel na formação de seu filho! Tudo que ele será um dia depende da maneira como você conduzir seus passos. A alegria de viver dele depende de você, a felicidade, a inteligência, sabedoria, as lições que trazer vindas de você são fundamentais para a formação de seu caráter e até de sua vida social.
Sabendo dessa importância, não fique parado! Busque se informar, encontre métodos, aprimore o tratamento, aprenda novas maneiras de lhe dar com seus filhos! Faça sua parte para que seu filho se torne uma pessoa bem sucedida e feliz!
11. Conheça seu filho!
Ninguém impõe regras, ninguém ganha respeito ou admiração sem ter um contato próximo.
Se você quer que seu filho te ouça, aproxime-se dele. Para isso talvez seja preciso você se modernizar.
Se você tem um bebê de 1 ano você está a par das melhores papinhas, das mais belas canções de ninar, certo? Então se você tem um pré-adolescente de 10 anos porque está por fora do que ele gosta?
Saiba se atualizar. Não tenha medo do novo. Não abomine seus gostos musicais. Entenda suas curiosidades e sonhos, por mais bobos que possam lhe parecer, é o mundo dele!
12. Estude e entenda os conceitos da DISCIPLINA.
Faça com que seu filho se acostume com essa palavra e coloque em prática em tudo que puder.
Busque informar-se das últimas técnicas, dos estudos pedagógicos e do que tem sido usado para disciplinar uma criança. As informações estão a todo lado, em programas educativos de TV, em revistas especializadas, em sites ou matérias de várias fontes. Não fique parado, procure se informar!
Você pode estar usando conceitos dos seus avós para criar seus filhos nos dias de hoje! Não é que isso seja ruim, é como estar andando de fusca 65 em pleno século 21 e achar que isso basta!
A dica geral é que não problemas educaionais que não possam ser resolvidos com mais educação. Todas as informações estão por ai descritas em programas de tv, livros e sites. Basta que queiramos buscar aprender. É importante entender que se algo não está funcionando é preciso mudar, mas para mudar é preciso saber que rumos seguir e só com INFORMAÇÃO NOVA é que se fazem novas ações.
13. Não fique parado no tempo
Assim como a lição maior é estarmos sempre aprendendo novas técnicas de disciplina, o mesmo vale pra outras questões.
O que era válido ontem, não existe mais hoje. O carro do seu avô virou sucata. Odorico Paraguaçu não existe mais. Um beijo de novela já não é mais tão terrível como era nos 70.
Entenda que as coisas mudaram e você precisa acompanhar essa mudança. Se você se afastar da realidade do seu filho, ele não vai te ouvir. Saiba aceitar as mudanças do mundo, aceite que as coisas mudam e você precisa se manter ao menos tolerante perante as novas culturas, novas manias, novas ondas. Tudo isso é importante pra se manter perto do seu filho e não a anos de distancia.
 

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Sugestão Literária: Resistindo à pressão dos colegas

Segue sugestão literária para ser trabalhada com crianças a partir do 4º Ano, do Ensino Fundamental i.

 
Na obra Resistindo à pressão dos amigos, a temática refere-se à construção da identidade, acerca do ser e parecer socialmente. Os adolescentes têm em comum a necessidade de pertencer a grupos – sua “tribo”, como eles mesmos dizem. Nesse sentido, muitas vezes sofrem pressões, sobretudo psicológicas para serem aceitos.
As atividades sugeridas desenvolvem um processo de autoconhecimento, de olhar crítico às influências sociais e pretendem abordar temas relevantes aos conflitos existenciais vividos nessa fase de escolhas.
Para isso, procuramos promover a interdisciplinaridade e as abordagens, visando contribuir com a noção global do desenvolvimento humano.

Livro: Resistindo à pressão dos colegas
Autor:  Jim Auer
Terapia Infantil – Editora Paulus

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Na volta às aulas, controle o peso da mochila


O uso de mochilas pesadas já é um assunto comum no período de volta às aulas da criançada, mas muitos pais ainda não se deram conta dos riscos que os quilos exagerados nas costas oferecem. O ortopedista Sérgio Xavier, do Hospital do Coração, alerta que a mochila ideal tem, no máximo, 10% do peso corporal da criança e duas alças para evitar a sobrecarga num dos ombros.
Pesquisadores do Cincinnati Children's Hospital, nos Estados Unidos, analisaram que 23% das crianças com entrada no pronto-socorro do hospital têm lesões causadas pelo uso inadequado da mochila. Esse número não se restringe apenas a lesões na coluna, e sim a 19 tipos de lesões no ombro.
A maneira de carregar, erguer ou retirar a mochila das costas também deve ser supervisionada. Se comparada a bolsas de uso lateral, a mochila tem uma melhor aceitação, pois distribui o peso dos objetos pelos músculos e abdômen. Porém, se estiverem com peso acima do recomendado, podem causar um grande mal à saúde dos ombros dos pequenos.
Segundo Sérgio Xavier, o mau uso da mochila pode ocasionar fraturas, distensões musculares e problemas para a vida toda. Crianças podem sofrer danos na coluna vertebral ao carregar uma mochila muito pesada. O peso pode afetar a forma dos ossos, impedindo o desenvolvimento dos pequenos.
Muitos pais preferem a mochila com rodinhas. Mas elas também são prejudiciais se forem puxadas de maneira inadequada. A alça do carrinho precisa ter altura adequada à criança (o suficiente para caminhar sem envergar as costas). E, também neste o caso, o peso não pode ultrapassar a porcentagem desejada.
Os pais devem ficar atentos para qualquer reclamação do filho. Ao primeiro sinal de dor devem levá-lo ao médico especialista para uma melhor avaliação. Vale também acompanhar se o que ele leva na mochila é realmente essencial para as tarefas daquele dia.

Saiba Mais:

- As mochilas devem ter duas tiras para distribuir o peso da melhor forma;
- As tiras devem ser preferencialmente acolchoadas e ajustadas de forma que a mochila fique rente ao corpo;
- A largura da mochila não pode ser maior que o dorso da criança;
- Não deve ter ultrapassar a cintura da criança.
- Dê preferência para mochilas com poucos bolsos. A diversidade de compartimentos pode ser um atrativo para carregar objetos inúteis. 


Fonte:http://msn.minhavida.com.br

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A formação dos hábitos alimentares nas crianças



Muito se tem falado em reeducação alimentar, um processo lento que ocorre geralmente na fase adulta. Mas, se as pessoas tivessem recebido uma educação alimentar correta, não seria preciso reeducá-las mais tarde, não é mesmo? Pensando no futuro da saúde de seu filho, o ideal mesmo é educá-lo com relação aos hábitos alimentares desde o começo da vida; assim, quando ele chegar à fase adulta, não precisará reeducar sua alimentação.Os pais são os grandes responsáveis na etapa que envolve o “o que” e o “como” comer. Conforme estudos científicos, os hábitos alimentares das crianças são influenciados por um fator genético determinante, que atua tanto em suas preferências alimentares como na quantidade ingerida. No entanto, a escolha dos alimentos é uma questão cultural e que se aprende no decorrer da vida. Toda criança passa por uma fase chamada de neofobia, ou seja, o medo do novo, de experimentar alimentos novos. Mesmo assim, recusar um novo alimento é comum, e essa recusa só deve ser considerada depois de se ofertar esse alimento a ela de oito a dez vezes e em episódios diferentes. É muito comum a criança afirmar que não gosta de determinado alimento mesmo sem nunca tê-lo provado, baseada apenas na aparência e/ou cheiro dele, de modo que, muitas vezes, quando se muda sua apresentação, a aceitação passa a ser melhor. Por exemplo: quando se oferece à criança chuchu em forma de salada, ela pode recusar, mas quando ele é servido com molho branco e gratinado, pode ser mais bem aceito.
As experiências com os alimentos, sejam positivas ou negativas, também vão influenciar a relação que a criança terá com a alimentação mais tarde. A fase que vai dos seis meses aos quatro anos é crucial para a formação de bons (ou maus) hábitos alimentares. E muitos desses hábitos se adquirem por imitação dos costumes dos pais. Também por isso é importante que toda a família tenha uma alimentação saudável e equilibrada.Todas as experiências relacionadas com o ato de comer, desde a amamentação, proporcionam uma aprendizagem para a sensação de diferentes sabores (doce, salgado, amargo e azedo) e relações com o alimento: a identificação do que é fome, da vontade de comer, da saciedade e da descoberta dos diferentes sabores e texturas e a importância da socialização da refeição (comer com a família, por exemplo). Todos esses fatores vão determinar a aceitação e/ou rejeição de determinados alimentos. Por exemplo: as crianças podem relacionar comer verduras com brigas durante a refeição — isso por causa da rejeição (natural) da criança a esse tipo de alimento — e rejeitá-las para sempre. Acontece o mesmo com outras sensações, como o doce, que pode trazer à criança boas lembranças, fazendo-a recordar festas e comemorações. Com isso, ela passa a sentir prazer ao saborear doces.
As crianças desenvolvem a sensação dos sabores em fases diferentes dos primeiros seis meses de vida. Elas preferem naturalmente os alimentos mais ricos em carboidratos, gordura, sal e açúcar, assim como geralmente rejeitam verduras, legumes e frutas. Por exemplo: é mais fácil que aceitem comer um purê de batatas que uma salada de vagem ou de alface, mas nunca se deve deixar de insistir para que elas consumam esses alimentos.
O conhecimento dos pais a respeito desses fatores é de suma importância para não haver equívocos no momento da oferta dos alimentos e na aceitação e/ou rejeição por parte dos filhos. Conhecer essas fases é interessante para ajudar positivamente na formação de bons hábitos alimentares nas crianças, evitando assim o aparecimento de doenças decorrentes da alimentação, como a obesidade, a magreza excessiva e as carências nutricionais.

Fonte: Gisele P. Raymundo

Dicas de como lidar com crianças hiperativas





Se você é um professor que enfrenta o desafio de uma criança com TDAH, é possível modificar a sala de aula e suas lições de modo que o ambiente seja mais feliz e mais tranqüilo para você, seu aluno com TDAH e as outras crianças da turma.
Aqui vão algumas dicas e sugestões.
Hora da arrumação: Avise com antecedência a criança com TDAH que haverá uma mudança de atividade.
Acerte o alarme do relógio para ela saber quanto tempo tem para sua arrumação.
Seja firme, mas reforce positivamente durante as transições.
Elogiar e premiar se ela conseguir se arrumar e se unir ao grupo antes do alarme soar.
Hora de grupo/história: Sente a criança perto de você.
Permita que ela ajude de alguma maneira (segurando a gravura, passando coisas).
Elogiar e premiar quando ela permanecer junto com o grupo durante o tempo todo, ou mais tempo do que da última vez.
Isto é extremamente difícil, especialmente para crianças com TDAH muito pequenas.

Hora do lanche: Ensinar a criança a ficar no seu lugar até que tenha acabado de comer.
É possível que ela tenha dificuldade, mas terá que aprender a permanecer sentada até terminar a refeição.
Premiar generosamente quando ela finalmente conseguir!
Hora do descanso: Seguir a mesma rotina a cada vez. Designar um local para o descanso e colocar a criança no mesmo lugar a cada vez. Elogiá-la por ficar no seu "cantinho" e permanecer quieta até a hora do descanso terminar.
Muito importante: retirar o maior número que puder de elementos que distraiam.
Se você for preparar uma lição ou falar com outro professor durante o horário do descanso, fazer isto longe das vistas e dos ouvidos da criança.
Manter a classe pequena para evitar excesso de estimulação.
Demonstrar amor, paciência e aceitação.
A criança com TDAH necessita da sua ajuda para focalizar e funcionar.
Estruturar: Crianças com TDAH se desenvolvem extraordinariamente dentro de uma estrutura.
Siga a mesma rotina dentro da sala de aula.
Não ofereça mais de duas atividades ao mesmo tempo.
Elogiar atividades que foram completadas.
É importante ensinar as outras crianças que todos somos diferentes, e que todos devem se ajudar.
Com as crianças mais velhas da Educação Infantil, dramatizar situações em que uma criança precisa de compreensão, gentileza e ajuda amorosa.
Aplicar os conceitos em situações reais da sala de aula.
No trato com todas as crianças, utilizar e exigir gentileza. Por exemplo: "Notei que Joana está sendo uma boa amiga ajudando a Márcia a recolher os lápis de cera que caíram no chão" ou "Gosto do jeito que o José está na fila, sem empurrar.
Obrigada, José" ou "Vocês viram como a Patrícia está quietinha? Patrícia, você acaba de ganhar uma estrela para a sua agenda".
Você é professor de uma criança muito especial.
É muito possível que seu aluno com TDAH seja criativo, inteligente, multi-talentoso e que deseje, acima de tudo, agradar os adultos que o rodeiam.
Ele está habituado ao fracasso e a ser mal compreendido pelos outros.
O que ele precisa é da sua compreensão, sua aceitação e do seu amor. Se for encorajada e receber oportunidades, essa criança tem um grande potencial para o sucesso.



domingo, 6 de fevereiro de 2011

Coisas simples que ajudam seus filhos a aprenderem


Pais e encarregados de cuidar das crianças, são pessoas muito ocupadas. Cheias de responsabilidades, emprego fora de casa, roupa para lavar, casa para cuidar, etc.
No entanto, por mais ocupados que possam ser, eis aqui um monte de coisas que elas podem fazer, sem atrapalhar seus afazeres corriqueiros, e que vai auxiliar suas crianças pequenas a se prepararem melhor para enfrentar a Escola. Como as pessoas não estão dispostas a deixarem sua rotina diária de lado para se dedicarem às suas crianças, seguem algumas pequenas sugestões  que tem um grande efeito. A maioria delas custam pouco ou nada, e podem ser feitas sem alterar o ritmo de sua rotina diária.
Veja  15 COISAS SIMPLES que qualquer pai ou responsável pode fazer para ajudar seus filhos a aprenderem mais:
- Escute-os e preste mais atenção aos seus problemas ou probleminhas;
- Leia com eles; Conte-lhes histórias da família;
- Limite seu tempo de ver televisão ou no computador;
- Tenha sempre livros e outros materiais de leitura espalhados pela casa;
- Ajude-os a encontrar "aquelas palavras" no dicionário;
- Motive-os a usar e consultar uma Enciclopédia, ao invés de pegar tudo pronto;
- Compartilhe suas histórias, Poemas e Canções favoritas com eles;
- Leve-os à Biblioteca para que tenham seu próprio cartão de acesso aos livros;
- Leve-os aos Museus e Lugares Históricos, sempre que possível;
- Discuta as novidades do dia ou o que achar que é mais interessante com eles;
- Explore as coisas junto com eles e aprenda sobre plantas, animais, história e geografia, etc.;
- Ache um lugar sossegado para eles estudarem;
- Faça sempre uma revisão nas suas tarefas de casa;
- Mantenha sempre contato com seus professores.
               
Fonte: U.S. Department of Education/Helping Your Child Get Ready For School series
Revisão: Site de Dicas.