Os dias se tornam cada vez mais curtos quando paramos para pensar na quantidade de tarefas que precisamos realizar. A dificuldade em conciliar muitas atividades ao mesmo tempo afeta de forma considerável o convívio familiar.
Na maioria dos casos, os esforços têm como objetivo a conquista por uma vida estabilizada e uma família bem constituída. Para isso muitos pais possuem jornadas triplas, em que trabalham, estudam e cuidam da família, e muitos precisam de dois empregos para garantir uma melhor qualidade de vida.
No entanto, esses fatores fazem com que o convívio entre pais e filhos seja cada vez menor. Por conta do longo tempo fora de casa, a atenção e os momentos com os filhos se tornam raros, algo que pode prejudicar a estrutura familiar.
É importante que haja diálogo entre pais e filhos, intimidade para falar como se sentem e troca de experiências. A relação familiar deve ser verdadeira e aberta, para que não haja espaço para insegurança, ansiedade e carência.
Na tentativa de compensar a ausência familiar, alguns pais substituem a atenção que deveriam dar aos filhos com bens materiais, presentes e outros mimos que possam, de alguma forma, demonstrar a sua preocupação. Psicólogos afirmam que o maior erro cometido pelos pais é não saber educar seus filhos. Sem que percebam, educam da forma mais fácil, cedem aos desejos dos filhos e muitas vezes conseguem a obediência e compreensão por meio da compensação.
A convivência é muito importante e não deve ser substituída por qualquer bem material. Sejam crianças ou adolescentes, os filhos precisam de exemplo para que se desenvolvam e construam boas relações no convívio social.
Fonte: www.vocenocontrole.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário