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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Gagueira - até onde é normal? (Crianças de 3 a 4 anos)



O bebê da mamãe que até pouco tempo falava apenas algumas palavras isoladas agora quer falar tudo e contar tudo o que aconteceu o dia todo quando se encontravam separados. Mas algo ocorre no meio de tudo isso: a criança dá umas gaguejadas de vez em quando.
Alguns pais se desesperam e acham que o filho está gago, outros nem percebem que esse "tropeço" na fala acontece. Qual atitude tomar diante dessa situação?
Nem tanto ao céu e nem tanto à terra. Não precisamos de radicalismo. Pais ansiosos ou os que não prestam atenção nas atitudes de seus filhos são prejudiciais para o desenvolvimento da fala e linguagem dos pequenos.
O que os pais precisam saber é sobre o desenvolvimento normal da fala e linguagem da criança. Mas fala e linguagem não são a mesma coisa? Não. Linguagem é como se fosse nosso pensamento, todo nosso conhecimento, o que está dentro da nossa cabeça. A fala expressa todo o esse conhecimento.
Aos dois anos e meio, mais ou menos, acontece um "boom", crescimento, da linguagem da criança que não é muito bem acompanhado pelo desenvolvimento da fala e articulação da criança. Então, quando a criança quer contar o que aconteceu na escolinha durante o dia, seu pensamento já passou pela manhã e tarde e está no momento da saída, mas a fala ainda não conseguiu terminar nem a primeira brincadeira da manhã.
É nesse momento que ocorre o "tropeço", mais conhecido como gagueira, mas é uma leve disfluência ou gagueira fisiológica. É normal. A criança está se adaptando com tantas palavras novas.
"Podemos comparar com o começo do andar. O bebê dá os primeiros passinhos e já quer sair correndo, como não tem coordenação motora suficiente para isso, cai. É a mesma coisa com a linguagem e fala: a criança não consegue falar tão rápido como o seu pensamento e aí dá uma gaguejada", explica a fonoaudióloga Jamile Elias.

Como agir nesses casos?
Os pais devem entender que isso é normal e deixar a gagueira acontecer sem pedir para a criança ter calma, que fale mais devagar ou parar e respirar. Ninguém precisa disso para falar, nem as crianças. Com essas "dicas" as crianças vão ficando mais tensas na hora de falar e a gagueira aparecerá ainda mais, podendo a gagueira se tornar permanente.
Os pais devem prestar atenção, sim, na gagueira quando houver alguma história de gagueira na família, tanto da mamãe quanto do papai.
Se houver esse histórico, e a criança começar a gaguejar, leve-a para uma avaliação fonoaudiológica, pois essa criança tem maiores chances de não ser só uma gagueira do desenvolvimento normal. Mas a dica é a mesma: deixe a gagueira acontecer, escute seu filho sem interromper ou completar a palavra que ele está com dificuldade para falar.
Agora, se passarem seis meses e essa gagueira não desaparecer, consulte um fonoaudiólogo que avaliará com mais profundidade o caso do seu filho.

Dicas:

- Quanto mais tensão, mais gagueira aparece. Não chame seu filho de gago e ou o force a falar na frente de pessoas que ele não queira.
- Não se mostre impaciente diante da gagueira do seu filho. Mesmo que você não fale nada, suas pernas balançando e inquietas demonstram.
- E lembre-se que gagueira no começo do desenvolvimento da fala e linguagem é normal e não precisa da ansiedade dos pais.

Fonte: http://www.guiadobebe.uol.com.br/ - texto de Bruno Rodrigues

Sugestão Literária: A volta do gato assassino



Livro indicado para ser trabalhado com o 4º Ano, do Ensino Fundamental I.


Veludo está de volta e mal pode esperar que Carol e sua família viajem de férias. Ele e sua turma planejam ignorar solenemente o novo e mal-humorado padre que arranjaram para tomar conta da casa e dele. A idéia é cair na farra a noite toda. Nada pode impedir esse sonho de diversão! Pode?

Autora: Anne Fine
Editora: SM

Sugestão Literária: O diário de um gato assassino


Indicado para trabalhar com alunos do 4º Ano, do Ensino Fundamental I.

O diário a bordo do gato assassino é uma historia bem divertida, nela conta-se a vida de um gato que quase todo dia matava um animal. Na segunda-feira Veludo matou um passarinho, na terça matou um rato, e na quarta-feira ele matou o coelho da vizinha.
Veludo sempre com a sua história de inocente ,querendo se defender dos seus atos. Um dia veludo com sua turma de gatos tentam esconder o coelho da vizinha, que ficou todo sujo após ter tido uma grande briga com Veludo.
A historia é muito divertida do começo ao fim, as armações de Veludo são bastante  aventureira, quando você ler irá saber porque. O diário a bordo de um gato assassino  é um livro para o publico infantil de quarta série, o livro é muito elaborado, vale apena ler a cada página.
Você que já leu, pode confirmar, afinal de contas nenhuma palavra aqui escrita é mentira, só basta uma imaginação  bem criativa que cada um consegue descrever aquilo que os olhos não podem ver.

Autora: Anne Fine
Editora SM

Sugestão Literária: Todo mundo namora, menos eu

 Livro indicado para trabalhar com alunos do 4º e 5º ano, do Ensino Fundamental I.

Gregório é um menino de nove anos, protagonista de uma narrativa plena de humor e leveza. O garoto está apaixonado por Leonor, uma garota de vinte e dois anos que trabalha em uma loja de sapatos.
A história de Gregório começa quando seu pai lhe dá um par de tênis vermelhos vendidos por Leonor, sua musa inspiradora. A partir de então começam suas desventuras. O mundo à sua volta parece dar provas a todo o instante de que o amor é possível. Para os outros, é claro, menos para ele! Gregório vive uma paixão que o consome.
A história contada pelo escritor francês Alex Cousseau trata com delicadeza e competência de assuntos como solidão, amizade e relações entre pais e filhos.
A obra conta também com vinhetas e ilustrações muito divertidas, realizadas pela ilustradora Nathalie Choux. Vale registrar que o poeta Heitor Ferraz soube muito bem traduzir e manter o clima de humor desta deliciosa história.
Autor: Alex Cousseau
Editora SM

segunda-feira, 9 de abril de 2012

A criança e a motivação

Quando se ensina alguma coisa, o que seja, ensina-se também a colher com sabedoria os resultados, e também a se preparar para os contratempos. Ambos fazem parte do aprendizado, e não apenas a maneira de se fazer a coisa. Uma criança ainda requer de muita experimentação antes de ser capaz de compreender cada coisa, por isso, a expectativa de resultados insatisfatórios, ou parciais, assim como a perspectiva de resultados positivos em qualquer empreendimento, deve fazer parte de sua instrução preliminar.
Não existe ilustração melhor do que ensinar a fazer. Nada supera a confecção de uma obra pelo seu próprio autor. Assim, mostrar como fazer, vale mais que dizer que pode ser feito. Ainda assim, tudo começa com a demonstração de que aquilo pode ser realizado, desde que se possua a devida habilidade, ou instrução. 
 Uma obra sem utilidade, para uma criança, vale tanto quando uma pedra preciosa para uma galinha. Sua motivação é diretamente proporcional à utilidade da coisa produzida, seja para si mesmo, seja para outros. Do mesmo modo, enganá-la com falsas propostas ou promessas, equivale e comprometer sua autoestima. Ocorre que ela não reage às frustrações como um adulto, mas antes disso, tende a se sentir rejeitada, inferiorizada, sem importância, já que vê no resultado do seu trabalho, a si mesmo.
Assim, seu trabalho representa sua pessoa, e a forma como esse trabalho será recebido, rejeitado, criticado, utilizado, apreciado, aceito, será também o modo como se sentirá como individuo. Ao sentir a inutilidade do seu trabalho, assim também se sentirá como pessoa, e a mesma coisa  vale para a aceitação, ou crítica construtiva.
Uma crítica construtiva, longe de ser um elogio, ou uma espécie de recompensa, tem mais valor se bem compreendida como função motivadora. Comentar de forma clara sobre o trabalho, como, por exemplo, discutir um texto escrito, de modo que ela perceba que o mesmo foi lido e analisado, torna-se uma excelente forma de motivação, e abre espaço para a crítica construtiva. Desse modo, ela tenderá a aceitar as ressalvas, correções, como uma forma clara de orientação e nunca de rejeição. 
 Conhecer uma criança, não apenas seu nome, ou o nome dos seus pais, mas, daquilo que não gosta, ou gosta, abre um espaço gigantesco, para que o educador tenha acesso à mesma. Ela o permitirá, pois saberá que ele a conhece, e por isso mesmo, deve saber o que é melhor para ela. Também, o educador sensato, o deve demonstrar publicamente, que conhece cada uma delas. Isso se consegue com comentários discretos, enfatizando ou ilustrando os gostos pessoais de cada uma. Mentalmente ela dirá: "Nossa, ele ainda lembra de mim...".
Cuidado deve ter, entretanto, para nunca, sob nenhuma circunstância ou alegação, criar ambientes competitivos entre elas. Seja por preferir uma ou outra, seja por elogiar o pior ou melhor desempenho de quem quer que seja. Motivar uma criança não deve ter como terreno a desmotivação do restante do grupo, e é exatamente isso que ocorre, ao preferirmos ou destacarmos alguém, ou seu trabalho, de forma seletiva, ou ostensiva.  

"Fazer a criança sentir-se necessária é a fórmula certa para se ter um adulto autoconfiante"
 O educador consciente sabe como fazer para nivelá-las, sem destacar uma ou outra, sem fazê-las sentirem-se inferiores ou superiores aos seus amigos, o que poderia incentivar a competição interna, a disputa por preferências, a falta de entendimento e sintonia do grupo. Aquela que sabe mais, ou que demonstra maior interesse, deve ser tratada com a devida atenção, mas sem demonstração explicita de que há preferências, ou que as demais são inferiores, ou preteridas.
Incentiva-se uma criança claramente destacada no meio do grupo, de forma discreta e com inteligência. Se ela é curiosa, deve ser incentivada de forma indireta a desenvolver ainda mais sua curiosidade. Nesse caso, a mensagem deverá ser dada para todo o grupo, e aqueles indivíduos mais interessados, entenderão que se trata de uma orientação direta para eles. 
 "Uma criança motivada é naturalmente disciplinada".
Recompensas, elogios fáceis, promessas de sucesso, práticas comuns usadas para motivar ou incentivar as crianças a realizarem suas tarefas, obrigações, ou mesmo cuidados pessoais, devem ser evitadas à todo custo. Deverá o educador, substituir tudo isso, pelo simples reconhecimento de um trabalho bem feito, ou interesse sincero pelo andamento de uma tarefa ainda pendente. Deve estar disposto a ouvir as explicações das mesmas, de como realizaram aquele trabalho, e mesmo, contribuir pessoalmente, com sugestões individuais ou coletivas. 
Outra forma de elogiar, de dar novo ânimo a todo grupo, de modo a não haver comparações, ou despertar ciúmes, é ensiná-las a trabalhar em equipe, deixando claro que, para uma tarefa dessa natureza, onde cada uma tem uma função, todas são igualmente necessárias e importantes. Deve ainda enfatizar ao grupo, que o tamanho de uma atividade, não quer dizer menos ou mais, mas igualmente importantes. Use pequenos contos como analogias, elas gostam de ouvir e ainda aprenderão alguma coisa útil.
Na formatação de uma equipe, o educador deve conhecer as capacidades e personalidades de cada um, cuidando de não incluir num mesmo grupo, crianças de temperamentos contrários. Conhecendo as disposições psicológicas e habilidades individuais, poderá agrupá-las em equipes que se complementem.
Finalmente, não se motiva uma criança, comparando seu resultado com o do seu colega, ou de um estranho. Mais eficaz e sensato, é dar-lhe desafios sempre crescentes, e acompanhar de perto seu progresso, ou dificuldades. E ao perceber o interesse do educador pelo seu trabalho, ela se sentirá motivada e responsável, pois, como foi dito antes, para ela, o trabalho e a sua pessoa, é uma só coisa.
Quando se ensina alguma coisa, o que seja, ensina-se também a colher com sabedoria os resultados, e também a se preparar para os contratempos. Ambos fazem parte do aprendizado, e não apenas a maneira de se fazer a coisa. Uma criança ainda requer de muita experimentação antes de ser capaz de compreender cada coisa, por isso, a expectativa de resultados insatisfatórios, ou parciais, assim como a perspectiva de resultados positivos em qualquer empreendimento, deve fazer parte de sua instrução preliminar.
Não existe ilustração melhor do que ensinar a fazer. Nada supera a confecção de uma obra pelo seu próprio autor. Assim, mostrar como fazer, vale mais que dizer que pode ser feito. Ainda assim, tudo começa com a demonstração de que aquilo pode ser realizado, desde que se possua a devida habilidade, ou instrução. 
 Uma obra sem utilidade, para uma criança, vale tanto quando uma pedra preciosa para uma galinha. Sua motivação é diretamente proporcional à utilidade da coisa produzida, seja para si mesmo, seja para outros. Do mesmo modo, enganá-la com falsas propostas ou promessas, equivale e comprometer sua autoestima. Ocorre que ela não reage às frustrações como um adulto, mas antes disso, tende a se sentir rejeitada, inferiorizada, sem importância, já que vê no resultado do seu trabalho, a si mesmo.
Assim, seu trabalho representa sua pessoa, e a forma como esse trabalho será recebido, rejeitado, criticado, utilizado, apreciado, aceito, será também o modo como se sentirá como individuo. Ao sentir a inutilidade do seu trabalho, assim também se sentirá como pessoa,  e  a mesma coisa vale para a aceitação, ou crítica construtiva.
Uma crítica construtiva, longe de ser um elogio, ou uma espécie de recompensa, tem mais valor se bem compreendida como função motivadora. Comentar de forma clara sobre o trabalho, como, por exemplo, discutir um texto escrito, de modo que ela perceba que o mesmo foi lido e analisado, torna-se uma excelente forma de motivação, e abre espaço para a crítica construtiva. Desse modo, ela tenderá a aceitar as ressalvas, correções, como uma forma clara de orientação e nunca de rejeição. 
 Conhecer uma criança, não apenas seu nome, ou o nome dos seus pais, mas daquilo que não gosta, ou gosta, abre um espaço gigantesco, para que o educador tenha acesso à mesma. Ela o permitirá, pois saberá que ele a conhece, e por isso mesmo, deve saber o que é melhor para ela. Também, o educador sensato, o deve demonstrar publicamente, que conhece cada uma delas. Isso se consegue com comentários discretos, enfatizando ou ilustrando os gostos pessoais de cada uma. Mentalmente ela dirá: "Nossa, ele ainda lembra  de mim...".
Cuidado deve ter, entretanto, para nunca, sob nenhuma circunstância ou alegação, criar ambientes competitivos entre elas. Seja por preferir uma ou outra, seja por elogiar o pior ou melhor  desempenho de quem quer que seja. Motivar uma criança não deve ter como terreno a desmotivação do restante do grupo, e  é exatamente isso que ocorre, ao preferirmos ou destacarmos alguém, ou seu trabalho, de forma seletiva, ou ostensiva.  
"Fazer a criança sentir-se necessária é a fórmula certa para se ter um adulto autoconfiante"
O educador consciente sabe como fazer para nivelá-las, sem destacar uma ou outra, sem fazê-las sentirem-se inferiores ou superiores aos seus amigos, o que poderia incentivar a competição interna, a disputa por preferências, a falta de entendimento e sintonia do grupo. Aquela que sabe mais, ou que demonstra maior interesse, deve ser tratada com a devida atenção, mas sem demonstração explicita de que há preferências, ou que as demais são inferiores, ou preteridas.
Incentiva-se uma criança claramente destacada no meio do grupo, de forma discreta e com inteligência. Se ela é curiosa, deve ser incentivada de forma indireta a desenvolver ainda mais sua curiosidade. Nesse caso, a mensagem deverá ser dada para todo o grupo, e aqueles indivíduos mais interessados, entenderão que se trata de uma orientação direta para eles. 
 "Uma criança motivada é naturalmente disciplinada"  Recompensas, elogios fáceis, promessas de sucesso, práticas comuns usadas para motivar ou incentivar as crianças a realizarem suas tarefas, obrigações, ou mesmo cuidados pessoais, devem ser evitadas à todo custo. Deverá o educador, substituir tudo isso, pelo simples reconhecimento de um trabalho bem feito, ou interesse sincero pelo andamento de uma tarefa ainda pendente. Deve estar disposto a ouvir as explicações das mesmas, de como realizaram aquele trabalho, e mesmo, contribuir pessoalmente, com sugestões individuais ou coletivas. 
 Outra forma de elogiar, de dar novo ânimo a todo grupo, de modo a não haver comparações, ou despertar ciúmes, é ensiná-las a trabalhar em equipe, deixando claro que, para uma tarefa dessa natureza, onde cada uma tem uma função, todas são igualmente necessárias e importantes. Deve ainda enfatizar ao grupo, que o tamanho de uma atividade, não quer dizer menos ou mais, mas igualmente importantes. Use pequenos contos como analogias, elas gostam de ouvir e ainda aprenderão alguma coisa útil.
Na formatação de uma equipe, o educador deve conhecer as capacidades e personalidades de cada um, cuidando de não incluir num mesmo grupo, crianças de temperamentos contrários. Conhecendo as disposições psicológicas e habilidades individuais, poderá agrupá-las em equipes que se complementem.
Finalmente, não se motiva uma criança, comparando seu resultado com o do seu colega, ou de um estranho. Mais eficaz e sensato, é dar-lhe desafios sempre crescentes, e acompanhar de perto seu progresso, ou dificuldades. E ao perceber o interesse do educador pelo seu trabalho, ela se sentirá motivada e responsável, pois, como foi dito antes, para ela, o trabalho e a sua pessoa, é uma só coisa.

Autor: Jon Talber

sábado, 7 de abril de 2012

Competitividade entre as gerações


Que o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo não é novidade. As exigências presentes nesse ambiente são rígidas e a pressão é constante. Lidar com a preocupação de estar sempre à frente e conquistar estabilidade na empresa pode causar aflição e ansiedade.

A diferença de gerações no ambiente de trabalho é um fator que pode causar ainda mais competitividade e, em alguns casos, prejudicar a produtividade da empresa. Há grande diversidade de pessoas com idades, comportamentos e personalidades diferentes, que podem tanto agregar valor à empresa como gerar conflitos entre os colaboradores.

Essas gerações pensam de maneiras diferentes e agem de acordo com seus valores e ideais. Para exemplificar essa situação, basta observamos as divergências de opiniões existentes na relação entre avô, pai e filho. Para que o leitor possa entender melhor, farei um breve resumo sobre as características presentes em cada geração.

A primeira geração é a Baby Boomers, formada por pessoas entre 40 e 60 anos. Têm o trabalho como forte significado simbólico para a auto-afirmação e para a posição social. Preocupam-se pouco com a qualidade de vida e têm o foco em resultados.

Em seguida vem a geração X, com indivíduos com idade entre 30 e 44 anos. Essa geração foi a primeira a rejeitar a ética de trabalho do “faça ou morra” dos Baby Boomers e são mais fiéis às pessoas que aos empregadores.

Por último, existe a geração Y, formada por pessoas entre 9 e 29 anos. Os jovens dessa geração cresceram durante o novo milênio, possuem grande familiaridade com a internet e são capazes de desenvolver várias atividades ao mesmo tempo. Essa geração não tem a intenção de ficar por muito tempo em uma única empresa, possui grande facilidade de confrontar opiniões e dizer o que pensa, além de ser tecnologicamente muito avançada.

Fazer com que essas três gerações convivam em harmonia em uma ambiente de trabalho é um grande desafio nos dias de hoje. No entanto, a junção dessas características pode resultar em inovação e superação. Os conflitos e a competitividade entre as gerações são inevitáveis, mas podem ser gerenciados de modo com que um seja complemento para o outro.

Portanto, não sofra de ansiedade e supere as dificuldades ao lidar com pessoas de idades diferentes. No momento de conviver e trabalhar com as novas gerações procure somar características e conhecimentos. Cada geração tem seu diferencial, juntar esses fatores só trará inovação e bons resultados.

Fonte: http://www.vocenocontrole.com.br/

Criança independente

Atividades para ajudar o aluno a conquistar segurança, confiança e autonomia.
Mãe e filho chegam empolgados e caminham juntos até a sala de aula. Mas basta escutar "a mamãe tem que ir embora" para que o aluno caia no choro. Até que entra em cena a professora para ajudar o pequeno a conquistar mais independência. "É preciso explorar as potencialidades da criança, ressaltar aspectos positivos e possibilidades de desenvolvimento", sugere Heloisa Schauff , especialista em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo (USP). A distância também contribui para a independência. "O fato de estar longe dos pais já possibilita uma consciência mais independente. É importante permitir que façam as tarefas sozinhos e promover brincadeiras interativas", recomenda Carine Eleutério, psicóloga clínica e mestranda pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) no Programa de Mestrado em Educação e Saúde na Infância e Adolescência.
Longe de casa por um dia
No Colégio Arbos, de São Caetano do Sul (SP), os alunos da Educação Infantil têm a oportunidade de participar de um passeio com duração de um dia inteiro. "O objetivo é promover a integração, incentivar a independência e a organização, além de favorecer a autoestima, segurança e confiança em si mesmo", explica a coordenadora pedagógica Mônica de Cássia Di Giaimo D' Almeida.
Noite na Escola
O Colégio Mater Dei, de São Paulo (SP), criou o projeto Noite na Escola, com o objetivo de proporcionar aos pais a oportunidade de aproveitar uma folguinha para passar algumas horas juntos. Enquanto pai e mãe se divertiam, as crianças curtiram uma noite inesquecível, com oficinas diversas, hora do banho, jantar diferente, brincadeiras na quadra e sessão de cinema. "O clima estava perfeito e a experiência foi incrível! Pretendemos repetir, pelo menos, a cada dois meses", avisa a coordenadora da Educação Infantil, Lucila Cafaro.
Acampar é tudo!
O acampamento também pode ser uma ferramenta importante para estimular a independência, pois privilegia o brincar e proporciona condições para valorizar as competências e as relações interpessoais. "É  fundamental para desenvolver habilidades, valores, agregar conhecimentos, aprimorar o senso crítico e aspectos sociais, emocionais, cognitivos e motores.
É um preparo para a vida adulta, pois a criança experimenta competir, compartilhar, ganhar, perder, colaborar, respeitar regras, viver alegrias, frustrações e ter responsabilidades. O resultado global é o aumento da autoestima, da autonomia e da independência" , atesta Heloisa Schauff . Quem também aprova a ideia de acampamento é o Colégio Tutto Amore, de São Paulo (SP). "Em um acampamento é possível direcionar a independência do aluno de uma forma mais prazerosa, proporcionando segurança para que aproveite todas as atividades", comenta a professora Cristina Rodrigues Repinaldo, para quem é preciso mostrar ao aluno a escola como um alicerce e a sua segunda casa. "Atenção, carinho e diálogo estimulam a independência e proporcionam segurança", diz.

http://revistaguiainfantil.uol.com.br/professores-atividades/100/artigo220545-1.asp

Dicas para tornar mais produtivo o seu estudo

- Estudar mais a área do conhecimento que menos gosta.
- Distinguir “não gostar do professor” de “não gostar do conteúdo apresentado pelo professor”.
- Não estudar somente por nota, mas estudar porque irá aprender mais.
- Criar interesse pelo estudo, lendo cada vez mais.
- Procurar, vez por outra, estudar com a ajuda de pessoas.
- Fazer da escola um lugar de orientação, estudar mesmo é o que se faz para lém da escola, por conta própria.
- Organizar um horário para as suas atividades, reservando tempo para estudar.
- Nas áreas do conhecimento como: Matemática, Português, Inglês, Física, Química o ideal é refazer as atividades dadas em sala de aula, pois é praticando que teremos a certeza de que saberemos fazer.
- Nas áreas do conhecimento como: História, Geografia, Biologia, Ciências temos que esquecer a “decoreba”. O importante é entender a idéia do conteúdo apresentado.
- Lembrar que estudar antecipadamente só traz benefícios, então não espera para estudar um dia antes da prova.

Fonte: Pe. Adilson Schio, MS - publicado na revista Salette - janeiro e fevereiro de 2008

Pais erram ao dar broncas muito longas e frequentemente, dizem especialistas

Colocar limites nos filhos não é uma tarefa fácil. Os pais podem usar de táticas que estão longe de ter o efeito desejado e, às vezes, chegam a levar ao resultado contrário ao esperado. A bronca pode parecer o jeito mais apropriado para educar. Mas há maneiras corretas para se dar  broncas?
Segundo Dora Lorch, psicóloga e autora do livro "Superdicas Para Educar Bem Seu Filho" (Ed. Saraiva), o conceito de bronca é ultrapassado. "Impor limites é importante, mas acho atrasado pensar que a criança está fazendo algo errado de caso pensado", explica a psicóloga. E, muitas vezes, a própria criança não sabe o real motivo da bronca ou do castigo. "Nem sempre está claro o que esperamos das crianças, especialmente das pequenas. Muitos conceitos, que para os adultos são óbvios, são impensáveis para os filhos", conta Dora.
Para o psicólogo, educador e escritor Marcos Meier, na hora de educar o filho, é preciso saber diferenciar bronca e castigo. "Bronca é um momento de reflexão para aprendizagem, portanto, a motivação que os pais devem ter é a de ajudar, orientar, e não de punir com gritos e xingamentos" conta o educador.
De acordo com Meier, é importante ser objetivo e não atacar a criança, mas, sim, o problema. Por exemplo, se o quarto está bagunçado, o melhor a fazer é reclamar exatamente disso, sem fazer acusações à criança, chamando-a de relaxada, preguiçosa, bagunceira etc. Diga, simplesmente, que o quarto precisa ser arrumado.
Saber falar, saber  calar:
O diálogo entre pais e filhos é a melhor forma na hora de educar (ou dar uma bronca). O que o pais  devem manter em mente é que os filhos irão errar, pois estão em uma fase de aprendizagem, descobrindo qual é a forma correta de agir em diversas situações. Para Dora, antes de dar bronca, é indispensável explicar o que se quer e porquê se quer, de modo que a criança comece a formar seus conceitos.
Segundo a psicóloga, os pais também devem saber a hora de se calar: "Ficar falando demais não ajuda a criança a aprender melhor, mas ensina a criança a ficar desatenta ou a deixar entrar por um ouvido e sair por outro". Após uma explicação, é recomendável não continuar com um falatório e deixar a criança assimilar as informações, e isso demanda tempo.
No entanto, nem sempre a conversa e o silêncio bastam para a educação. É nesse momento que os pais precisam mostrar que estão bravos. "Quando você já explicou e nada mudou, aí é hora certa para mudar de atitude. Mas a braveza é apenas para algumas situações. Se for algo constante, ela perde a força", explica Dora. Para Meier o ideal é: "Evite dar broncas, mas quando der,  faça-as valer".
O que não fazer :
- Não dê broncas em público, na frente dos amigos, dos avós ou de alguma visita;

- Não faça qualquer referência pejorativa ou humilhante;
- Evite dar broncas o tempo  todo. A criança começa a achar que não tem nada que ela faça que seja correto, e pode se cansar de tentar acertar. - Elogie os pontos positivos acima de tudo. Diga que gosta da criança, valorize-a;
- Diálogo é o segredo. Converse sobre o que você quer e espera da criança e explique quais os limites que ela deve respeitar;
O que fazer:
- Ao dar uma bronca, seja calmo e objetivo, deixando claro que a situação é para o bem da criança.
Fonte: texto de Rafael  Roncato - UOL

Cinco perigos inesperados para crianças dentro de casa

 
Você nem imagina, mas a casa oferece alguns perigos para as crianças que você considera inofensivos. Confira.
1. Lava-louças
Fique atenta na hora de colocar e recolher a louça. Talheres dispostos com as pontas para cima, por exemplo, podem machucar as crianças. O calor das louças recém-lavadas também representa perigo. O ideal, se possível, é manter seus filhos distante da cozinha quando você não está por lá.

2. Animais de estimação
Além de companheiros, eles são um ótimo estímulo para as crianças. Costumam ser fiéis, mas podem nos surpreender às vezes. Para evitar incidentes, em primeiro lugar, trate bem do seu bicho. Eles não fazem mal às crianças desde que sejam cuidados e respeitados. Por isso, ensine seu filho a tratar o bicho com carinho. Outra dica é jamais interrompê-lo na hora das refeições. Ainda que o seu bicho seja dócil, convém supervisionar as brincadeiras quando as crianças estiverem por perto.

3. Artigos de segunda-mão
O barato pode sair caro. Antes de comprar um artigo usado, preste atenção aos detalhes do produto. Todas as peças estão conservadas? As cadeirinhas usadas para proteger as crianças no carro são um exemplo: alguns dos modelos fabricados até 2007 não possuem o selo do Inmetro, que é obrigatório atualmente.

4. Vidro-elétrico
As janelas que abrem e fecham com apenas um toque podem ser arriscadas. Já pensou se o bebê fica com o bracinho preso?  De preferência, mantenha os vidros fechados e travados sempre, principalmente se a sua família vive nas grandes cidades. Se puder escolher um automóvel com sensores nos vidros, melhor.

5. Bolsa da mãe
Você adaptou a casa inteira por causa das crianças, mas vive deixando a bolsa à vista? Cuidado. Medicamentos (risco de intoxicação), balas (risco de aspiração), moedas (risco de ingestão) e objetos pontiagudos que costumamos levar são apenas alguns dos perigos. Por isso, vale a máxima: mantenha fora do alcance das crianças.

Fonte: Consultoria - Tânia Shimoda, pediatra do PS do Instituto da Criança da Universidade de São Paulo

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Brincar na infância é mais importante do que atividades extras




Se você acredita que a agenda do seu filho precisa ser recheada de atividades extracurriculares, cuidado. Na ânsia de oferecer o melhor, você pode estar exagerando na dose, afinal, criança precisa de tempo livre. “Brincar é tão importante para a criança quanto alimentar-se, dormir, ir à escola. As crianças adquirem experiência brincando e elaboram vários sentimentos. Brincando, as crianças dominam os impulsos e dão escoamento à angústia. Brincar favorece a espontaneidade, que a acompanhará por toda a vida”, afirma a psicóloga Cynthia Boscovich.
Para a psicopedagoga Silvia Amaral de Mello Pinto, conselheira e membro titular da Associação Brasileira de Psicopedagogia, na hora de escolher uma atividade extracurricular para a criança, os pais devem se preocupar com com a qualidade, não com a quantidade. "Avalie o bem-estar e o benefício que determinado curso pode oferecer. E observe se o seu filho aguenta tal responsabilidade", diz Silvia.
Outra dica importante é manter o diálogo com a criança. "Qualquer escolha tem de ser negociada. Hoje, cada vez mais cedo, elas conseguem se expressar. E se perceber que seu filho não está aproveitando, melhor adiar para outra oportunidade”, diz o psicólogo Fernando Elias José, mestre em Cognição Humana na PUC-RS.
De acordo com a psicopedagoga Maria Irene Maluf, o pediatra também deve ser consultado. “O médico pode orientar se a atividade é adequada à idade da criança”, diz. Ela comenta que uma atividade complementar vai preparar o indivíduo para viver em sociedade, além de contribuir para o desenvolvimento físico e intelectual. “Mas é importante não preencher a agenda da criança com tantas regras. Ela precisa ter tempo para fazer a lição de casa, para brincar e até para não fazer nada”, avalia Maria Irene.
Participe mais
Com a correria diária, falta tempo aos pais para brincar mais com seus filhos. No entanto, isso é muito importante, pois transmite segurança às crianças. “A intermediação do adulto é indispensável. Não adianta diminuir as atividades extracurriculares e deixar a criança em frente à TV, computador ou videogame por horas”, diz Maria Irene. Conte histórias, mostre desenhos, assistam a um filme, brinquem... "Os pais que conseguem reservar um tempo para os filhos têm mais facilidade em descobrir seus talentos e encaminhá-los para atividades que o agradem."
Também não vale colocar seu filho em atividades que você gostaria de ter feito na infância. "Isso é perigoso, pois a criança pode não ter talento para tal aula e sentir-se segregada", afirma Silvia. Isso também pode ocorrer quando a criança não tem espírito competidor, por exemplo, e os pais o colocam em uma atividade esportiva coletiva. “Cuidado. Não exponha seu filho. Se ele não se adapta a um esporte coletivo, procure estimular sua habilidade individual".  E nada de exigir apenas os melhores resultados e fazer comparações entre crianças.
Não existe regra para escolher a atividade das crianças, pois cada ser é único. Portanto, na hora de decidir, observe-o e dialogue bastante, além de consultar seu pediatra e seu educador: dois profissionais que poderão te ajudar a fazer a melhor escolha.

Estresse infantil
A sobrecarga pode atrapalhar o desempenho das crianças e comprometer a sua saúde. "Nem todas as crianças dizem o que não está bem ou percebem que estão sobrecarregadas, fator causador de estresse", afirma a psicóloga Cynthia Boscovich.
Portanto, é importante ficar atento a alguns sinais. Crianças irritadas, chorosas, deprimidas ou agressivas podem estar enfrentando uma estafa.
"Além disso, o estresse pode levá-las a desenvolver sintomas físicos: inflamações, infecções e problemas de pele”, conta a psicóloga.
Uma criança sobrecarregada pode não adquirir autonomia e criar dependência. Para corrigir o problema, basta aliviar a sua agenda. "Elimine as atividades extras e deixe-a com mais tempo livre. Isso sempre melhora o quadro de estresse", diz a psicopedagoga Maria Irene Maluf.
Qual atividade combina mais com determinada faixa etária?

Até 3 anos
Brincar, brincar e brincar é o mais indicado para as crianças de até três anos de idade, segundo os especialistas. Muitas, desde os primeiros meses, já frequentam creches e maternais. E, nesse período, todo trabalho deve ser lúdico. Se quiser iniciar alguma atividade extra, o ideal é matriculá-lo em aulas de natação. Mas lembre-se: essa aula deve ser feita em conjunto com os pais ou um responsável.


De 3 a 6 anos
Interagir com as crianças nessa faixa etária vai te dar todas as condições de descobrir os talentos do seu filho. Isso não significa que, se ele adora brincar com o pianinho, você já deve matriculá-lo em um conservatório musical. "Busque aulas de inicializações", aconselha Silvia Amaral. Se estiver em dúvida sobre para o que ele mais leva jeito, aposte na natação ou em um segundo idioma. "Uma sugestão, para quem pode custear, é escolher uma escola bilíngue, assim a criança já desenvolve outro idioma no próprio ambiente educacional”, diz Silvia. Nessa fase, há muitas escolas que oferecem período integral. Neste caso, a criança não precisa realizar uma atividade extra. Brincar é necessário e não existe limite máximo. "Deixe-o com os brinquedos, pelo menos, duas horas por dia", diz Silvia.
De 6 a 10 anos
Seu filho aprendeu a nadar e não tem vontade alguma de torna-se um nadador profissional. É o momento ideal para experimentar uma atividade diferente. E, nesse caso, pode ser outra aula esportiva, um curso artístico ou de música. Deixe-o livre para escolher! E não faça cara feia se ele optar por algo inusitado. Leve-o uma aula experimental, converse e veja se realmente vale a pena investir. Iniciou a atividade? Faça-o persistir por, pelo menos, um ano. "Explique que as coisas não são descartáveis. Tudo exige esforço e dedicação", diz Silvia. A regra de, pelo menos, duas horas livres continua valendo. Que tal aproveitar o final de semana para levá-lo ao parque para vocês brincarem juntos?

Acima dos 10 anos
Aos dez anos, seu filho já está mais maduro para assumir outras responsabilidades e fazer substituições. Ele quer trocar o esporte por um instrumento musical? Permita. No entanto, lembre-se apenas que, até os doze anos, ele ainda precisa de atenção, pois ainda não tem discernimento para resolver tudo sozinho. Converse, participe, estimule e respeite o ritmo da criança. Porém, mostre a ela que enfrentar desafios é um processo natural da vida, assim como conviver com a rotina.

Fonte:  Texto de Simone Cunha - UOL




Crianças na rua com segurança


Com que idade meu filho pode sair na rua sozinho? A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda somente a partir dos 8 anos. Se a sua família vive perto de vias movimentadas, o ideal é depois dos 12 anos. Em certas regiões, até mesmo adolescentes precisam da companhia de adultos para circular com segurança. Os cuidados não são exagerados: o trânsito é responsável por 40% da mortalidade de crianças entre 0 e 14 anos, de acordo com pesquisa da ONG Criança Segura, sendo que a maior parte dos acidentes está relacionada a atropelamentos.
A atenção também precisa ser redobrada em casa ou no condomínio, já que muitos acidentes podem acontecer na garagem e no acesso ao estacionamento. A cena da criança que sai correndo atrás da bola, o que pode acabar em tragédia, é mais comum do que se imagina. Outra situação que exige olhos abertos é a entrada e saída da escola. As crianças entendem as regras de trânsito, mas não sabem, por exemplo, avaliar a velocidade e a distância dos carros ao redor.
Para evitar atropelamentos, supervisão é a palavra-chave. Jamais deixe seu filho brincar em áreas potencialmente perigosas, como playgrounds sem cerca de proteção ou próximos de ruas movimentadas. As brincadeiras de bicicleta, patinete, patins ou skate devem acontecer em locais seguros, como parques e ciclovias, bem longe do trânsito e, claro, com equipamentos de segurança, como capacete e joelheira.
Além disso, os pais devem respeitar as regras de trânsito sempre, afinal, eles são os modelos que a criança vai seguir. De nada adianta dizer a ela que não pode correr entre os carros se ao levá-la à escola você atravessa fora da faixa de pedestre. “Ela só vai incorporar os cuidados que são necessários quando observar os pais fazendo o mesmo, seja respeitando o ciclista ou usando cintos de segurança, por  exemplo”, diz Thaís Gava, psicóloga da ONG Criança Segura.
Fontes: Sociedade Brasileira de Pediatria; ONG Criança  Segura

Seu filho ainda acredita em coelhinho da Páscoa?


Pegadas no chão, caminho de pelinhos brancos até o ovo de chocolate... Construir um universo de fantasia para a criança é mesmo uma delícia. E a Páscoa é uma ótima oportunidade para isso: contar a história de que o coelho vai visitar a casa e deixar rastros deve fazer parte da infância de nossos filhos, sim.
Até os 6 anos, a criança está em uma fase em que a fantasia é muito intensa. “Acreditar nesses personagens faz parte do desenvolvimento cognitivo”, explica Carmen Alcântara, psicóloga clínica e psicanalista, mestre pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). “Essa magia auxiliará a formação do pensamento simbólico e das representações mentais, além de exercitar a linguagem.” Seu filho, no futuro, vai se tornar mais criativo, capaz de fazer analogias e de criar metáforas. E o principal: incentivar a crença no coelho da Páscoa e em outros personagens cria uma reserva emocional de situações prazerosas, que serão lembradas quando seu filho já for grande. Um espaço para devaneios é importante para se refugiar da realidade do mundo adulto.
E quando a brincadeira perde a graça? Após os 7 anos, é natural que as crianças se deem conta das leis reais do universo. “Elas aprendem a diferenciar o que é fantasia do que é realidade”, diz Carmen. A tendência é que comecem a perguntar e a duvidar da existência do coelhinho da Páscoa. Cabe a você contar a verdade aos poucos, de acordo com a percepção delas. Não negue o que seu filho já descobriu. Tente introduzir que aquilo era um faz de conta, um sonho, um tipo de desenho animado.
Depois dos 7 anos, é bom que a criança perceba que tudo era fantasia. Até porque os  amigos dela vão comentar e isso pode até constrangê-la caso seja a única a ainda acreditar no coelho. Caso seu filho fique triste com a descoberta, não se sinta culpada. “A decepção faz parte da vida e do desenvolvimento infantil”, tranquiliza Carmen. E não se surpreenda se essa quebra da ilusão despertar crises de raiva no seu filho:  isso é só uma forma de ele expressar o desapontamento. Vai passar.
Se você tem mais de um filho e o mais velho já sabe a verdade sobre o coelho da Páscoa, peça a ele que não conte ao irmão. Lembre-o de que, quando ele acreditava, era gostoso e divertido. Em geral, isso é respeitado. Mas, se ele revelar a fantasia ao mais novo, não desminta. Está tudo bem.
E não é porque as crianças já não acreditam mais naquele coelho misterioso que a brincadeira na Páscoa deve deixar de acontecer. Esconder os ovos para o seu filho achar sempre será divertido. E isso, sim, é fundamental na vida de uma criança: a diversão! Boa Páscoa!
Fonte: Luiza Tenente – www.revistacrescer.globo.com

Sugestão literária: Diferentes somos todos

Segue sugestão literária, indicada para o 3º Ano, do Ensino Fundamental I.

" Carminha ganha uma bolsa de estudos para frequentar uma escola de pessoas mais ricas. Mas se sente excluída, pois mora na periferia. Esse sentimento irá mudar quando encontra Laura e descobre que tem algo em comum com a amiga: ambas têm irmãos com Síndrome de Down. Juntas, elas resolvem batalhar pela inclusão das crianças e resgatam valores importantes como companheirismo e respeito pelos outros".


Autora: Alina Perlman
Editora SM