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domingo, 1 de maio de 2011

Cursos extracurriculares ajudam seu filho a ter melhor desempenho na escola



Entre as vantagens estariam o aumento de número de amigos e da auto-estima. Especialistas lembram, porém, que tempo para brincar é fundamental.
Aula de inglês às segundas e quartas, natação, às terças e quintas, teatro, na sexta, além da escola todos os dias. Se sobrar tempo, no fim de semana ainda dá para encaixar uma aula de culinária. Com a semana preenchida de atividades, as crianças estão se tornando tão ocupadas quanto os adultos. Mas até que ponto isso é bom ou prejudica? Um estudo feito na Kent State University, nos Estados Unidos, analisou 1.354 crianças desde o nascimento até os 15 anos e concluiu que aquelas compromissadas com outros tipos de atividades têm um melhor desempenho no colégio, conseguem controlar melhor a ansiedade e ainda aumentam o círculo social. Ou seja, a auto-estima em decorrência desses fatores aumenta. "São crianças extremamente adaptáveis e os resultados não apontaram nenhum tipo de problema com o comportamento”, comenta a pesquisadora Andrea Mata, responsável pela pesquisa.
Mas, como em tudo na vida, é preciso haver bom senso também para o número de atividades a mais na rotina do seu filho. Segundo Rogério Pecchini, pediatra do Hospital Santa Casa de São Paulo, isso varia de acordo com a criança, mas é fundamental que ela tenha tempo para descansar e brincar. "É um erro acreditar que o tempo ocioso faz mal" , diz. Já Edimara de Lima, psicopedagoga e diretora da Prima Escola Montessori (SP), acredita que se deve levar em consideração a personalidade e o interesse da criança pelas atividades. "Se ela for mais ativa, pode praticar mais de uma atividade, mas se a criança for menos dinâmica, uma só já é mais que o suficiente”.
A industriária Osana Batista de Lima, de 32 anos, mãe do Renan, de 10 anos, matriculou o filho na natação, futsal e inglês. Para ela, só há pontos positivos, principalmente para a saúde. Como precisou colocar Renan na natação por indicação médica, o futsal foi escolhido por ele e o inglês, um consenso. "No futebol, ele interage com os colegas, a natação é boa para a saúde, porque tem asma e rinite, e o inglês é importante para o futuro", conta. É exatamente esse equilíbrio, entre o que a criança quer e gosta de fazer e o que é importante que faça, que deve permear as atividades extracurriculares do seu filho.

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