Muitos pais se perguntam se devem dar mesada aos seus filhos, em que momento e
qual seria a quantia exata para cada idade. Entrevistamos a economista e coach
financeiro da Mais Money, Christiane Monteiro Spíndola Marins, para falar sobre
o assunto.
De acordo com a especialista, a mesada traz vários benefícios
ao entendimento da criança sobre o valor do dinheiro . “Além de desenvolver o senso de responsabilidade, a administração de uma
mesada pode ensinar o quanto pode ser difícil fazer o dinheiro render quando não
se tem controle sobre os próprios impulsos de consumo”, explica. Christiane
ainda diz que “quanto mais cedo for introduzido esse processo, maior é a chance
de uma vida adulta com saúde financeira”.
Ela fala que primeiramente é
preciso começar a educação financeira das crianças próximo aos dois anos de
idade – quando começam a demonstrar desejos próprios – mostrando o processo da
troca do dinheiro por produtos. “Também é interessante explicar para elas, por
meio de conversas, jogos e brincadeiras, que nem tudo que querem ou assistem na
TV é para comprar. É preciso estimulá-las a refletir e pensar sobre como
utilizar o dinheiro”, recomenda.
Christiane diz que quando a criança começa a levar dinheiro na escola, para comprar o lanche e até mesmo figurinhas e outros itens que deseja, pode ser o momento de inserir a semanada. “No começo, o ideal é que seja semanada para que a criança aprenda aos poucos como administrar o seu dinheiro. Depois desse período de adaptação, o dinheiro pode ser quinzenalmente e até chegar ao período mensal”, diz.
“Os pais devem começar com pequenas quantias semanais e gradativamente ir aumentando o valor e as responsabilidades”, indica Christiane. A especialista ainda comenta que, como se deve mostrar para a criança a importância da conquista dos valores que recebem, é possível associar a semanada ou mesada a valores de pequenos trabalhos. “Entretanto, não é interessante associar esse dinheiro a desempenho escolar, pois o estudo deve ser incentivado pela importância que ele terá na vida dessas crianças”, alerta.
A especialista lembra uma falha muito grande que acontece em algumas famílias. “Muitas crianças e adolescentes gastam além da conta e passam a recorrer sistematicamente aos pais para conseguir mais dinheiro. Se os pais cedem aos pedidos, o filho não aprende a controlar os impulsos e cria a ilusão de que pode gastar sem limites. Quando isso acontece, a mesada perde a sua função”, diz.
Como educar os filhos financeiramente
Christiane diz que quando a criança começa a levar dinheiro na escola, para comprar o lanche e até mesmo figurinhas e outros itens que deseja, pode ser o momento de inserir a semanada. “No começo, o ideal é que seja semanada para que a criança aprenda aos poucos como administrar o seu dinheiro. Depois desse período de adaptação, o dinheiro pode ser quinzenalmente e até chegar ao período mensal”, diz.
“Os pais devem começar com pequenas quantias semanais e gradativamente ir aumentando o valor e as responsabilidades”, indica Christiane. A especialista ainda comenta que, como se deve mostrar para a criança a importância da conquista dos valores que recebem, é possível associar a semanada ou mesada a valores de pequenos trabalhos. “Entretanto, não é interessante associar esse dinheiro a desempenho escolar, pois o estudo deve ser incentivado pela importância que ele terá na vida dessas crianças”, alerta.
A especialista lembra uma falha muito grande que acontece em algumas famílias. “Muitas crianças e adolescentes gastam além da conta e passam a recorrer sistematicamente aos pais para conseguir mais dinheiro. Se os pais cedem aos pedidos, o filho não aprende a controlar os impulsos e cria a ilusão de que pode gastar sem limites. Quando isso acontece, a mesada perde a sua função”, diz.
Como educar os filhos financeiramente
Christiane define em alguns passos e fases como deve ser feita a educação financeira dos filhos a partir dos primeiros anos de idade.
- O primeiro passo é ensinar as crianças na educação financeira, mostrando o processo de troca do dinheiro por produtos. Esse momento visa iniciá-las no contato com o dinheiro.
- O segundo processo deve mostrar as crianças como gastar o dinheiro de forma responsável, capacitando-as a distinguir o que é desejo do que é necessário.
- A terceira fase é ensinar a poupar, a entender o valor das coisas, o limite e a disciplina.
- A última fase consiste em ensinar a como doar tempo, talento e dinheiro.
- A partir do ensino fundamental, devem ser introduzidas noções de economia doméstica, consumo, como comprar melhor, aprofundar temas como aprender a fazer melhores escolhas na hora de comprar e definir pequenos objetivos.
- Do segundo grau em diante, os jovens devem aprender sobre os princípios básicos de economia, finanças, investimentos e a se planejarem para o futuro que desejam ter.- No nível acadêmico esses temas devem ser mais aprofundados, como montar um planejamento pessoal de curto, médio e longo prazo, definir objetivos para a vida, que profissionais buscar para a resolução de problemas, quando existirem.
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