Dizer a uma criança que ela não pode brincar, fere seus
sentimentos, afeta sua autoestima e faz com que ela sinta-se rejeitada.
Xingamentos são tão prejudiciais quanto os atos de agressão física por um
colega de classe. Há maneiras de se preparar e agir antes que o bullying ocorra
e existem medidas a serem tomadas caso aconteça.
•Explique o que significa ser intimidado para que a criança
possa identificar essa situação.
•Discuta com amor que a culpa é do agressor e não da criança
que foi intimidada. Ensinar como trabalhar com esses sentimentos ajuda a vítima
de bullying a superar a raiva ou tristeza que podem vir a sentir.
•Ajude a criança a construir a autoestima. Um valentão é
mais propenso a incomodar uma pessoa que não tem autoconfiança, que abaixa a
cabeça. O valentão eleva a si mesmo ferindo outros. Ele, também, não tem
autoestima.
•Elogie seu filho para ajudá-lo a se sentir bem sobre si
mesmo. Exalte suas qualidades, dons e talentos.
•O estudante deve lidar com o bullying por si mesmo, falando
diretamente e mostrando ao valentão que ele não gosta da situação e não tem que
passar por isso.
•Diga-lhe para não dar ao agressor o que ele quer: pode ser
dinheiro, ver o outro chorar ou se lamentar, doces, etc. Se você colocar
dinheiro em uma máquina de refrigerante, a latinha vai cair sempre. O valentão
continuará a se divertir se o aluno continua a dar o que ele quer, se ele
sempre reage da mesma forma.
•Os pais podem dizer à criança para ignorá-lo, levar na
brincadeira e seguir em frente, se possível.
•O aluno deve pedir aos amigos (se os tiver) para se unirem
em apoio a ele.
•Instrua-os a permanecerem com muitas pessoas.
•Até uma criança no pré-escolar pode ser uma vítima de
bullying. Um garotinho pegou o brinquedo de outra criança provocando raiva e
agressão. O professor interveio dizendo: "Os brinquedos são meus e eu
quero compartilhar com todos."
•Certifique-se de que a criança sabe a quem se dirigir para
pedir ajuda: pai, irmão mais velho, professor, amigo adulto, outros líderes. A
vítima deve ser específica ao descrever o abuso, "Aquele menino me bateu,
falou mal de mim ou não me deixa jogar, etc."
•Se o adulto responsável não ouve, encontre um que o faça.
Tranquilize a criança de que alguém irá ouvi-la.
•Diga a seus filhos: "Você sempre pode me procurar, caso
tenha algum problema."
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