Muito se tem falado em reeducação alimentar, um processo lento que ocorre geralmente na fase adulta. Mas, se as pessoas tivessem recebido uma educação alimentar correta, não seria preciso reeducá-las mais tarde, não é mesmo? Pensando no futuro da saúde de seu filho, o ideal mesmo é educá-lo com relação aos hábitos alimentares desde o começo da vida; assim, quando ele chegar à fase adulta, não precisará reeducar sua alimentação.Os pais são os grandes responsáveis na etapa que envolve o “o que” e o “como” comer. Conforme estudos científicos, os hábitos alimentares das crianças são influenciados por um fator genético determinante, que atua tanto em suas preferências alimentares como na quantidade ingerida. No entanto, a escolha dos alimentos é uma questão cultural e que se aprende no decorrer da vida. Toda criança passa por uma fase chamada de neofobia, ou seja, o medo do novo, de experimentar alimentos novos. Mesmo assim, recusar um novo alimento é comum, e essa recusa só deve ser considerada depois de se ofertar esse alimento a ela de oito a dez vezes e em episódios diferentes. É muito comum a criança afirmar que não gosta de determinado alimento mesmo sem nunca tê-lo provado, baseada apenas na aparência e/ou cheiro dele, de modo que, muitas vezes, quando se muda sua apresentação, a aceitação passa a ser melhor. Por exemplo: quando se oferece à criança chuchu em forma de salada, ela pode recusar, mas quando ele é servido com molho branco e gratinado, pode ser mais bem aceito.
As crianças desenvolvem a sensação dos sabores em fases diferentes dos primeiros seis meses de vida. Elas preferem naturalmente os alimentos mais ricos em carboidratos, gordura, sal e açúcar, assim como geralmente rejeitam verduras, legumes e frutas. Por exemplo: é mais fácil que aceitem comer um purê de batatas que uma salada de vagem ou de alface, mas nunca se deve deixar de insistir para que elas consumam esses alimentos.

Fonte: Gisele P. Raymundo
esta muito giro o blog :)
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