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terça-feira, 26 de novembro de 2013


Sugestão Literária: O Selvagem


A confusão estava armada. Um bicho selvagem havia escapado do caminhão baú carregado de animais contrabandeados. O que seria? Uma onça? Uma jaguatirica? Será que era perigoso? Armou-se uma caçada para pegar o selvagem!
De focinho preto e pequeno, cheiro estranho... ele estava à solta!

Autor: Walcyr Carrasco
Editora Moderna
Indicado para 3º ano

 

10 atitudes negativas quando chega um boletim vermelho


Veja o que você não deve fazer ao pegar um boletim insatisfatório.

1. Reagir com agressão física ou verbal é o erro mais grave. Em vez de estimular a criança a estudar, você acaba deixando-a com medo ou raiva.

2. Comparar o desempenho da criança com os colegas dela ou com seu desempenho escolar de anos atrás. "É importante que o filho sinta que os pais têm confiança nele, mesmo nos momentos de crise. Isso pode ser motivador para reverter a situação", indica Marta Campos, da Escola Viva.

3. Usar termos que diminuam a criança ou que mostrem que ela é incapaz de reverter a situação. "Dizer 'eu avisei' também não é indicado, assim como ter sermões prontos. É importante agir com a razão e não com a emoção", diz Edson D'Addil, orientador educacional do Colégio Vértice, em São Paulo.

4. Negociar com a criança, oferecendo benefícios materiais, caso ela melhore suas notas. Pior ainda é prometer coisas que ela sabe que você não conseguirá cumprir.

5. Exigir além da possibilidade de rendimento da criança para a idade dela.

6. Desautorizar a escola e falar mal dos professores para a criança.

7. Aceitar justificativas que retirem a responsabilidade dela sobre o resultado.

8. Fazer drama ou chantagem emocional com a criança.

9. Não impor uma rotina de estudos para a criança ou não cobrá-la para cumprir essa rotina.

10. Apenas colocar a criança de castigo, sem nem ouvir o que ela tem para falar.

Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/atitudes-negativas-boletim-vermelho-624066.shtml

 

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Sugestão Literária: O reizinho mandão


Democracia e liberdade são bens difíceis de conquistar. Mas talvez sejam ainda mais difíceis de manter, pois sempre haverá sapos querendo fingir-se de reis, ou governantes autoritários, que ignoram as verdadeiras necessidades de seu povo.

E isso é assunto para criança?

A maneira como as histórias desta série tem  sido recebida por mais de uma geração é a prova que sim.

 






Autora: Ruth Rocha

Editora Salamandra

Indicado para 3º e 4º ano

 

E agora, meu filho está de recuperação?!




Depois de um ano com muitas aulas, provas e trabalhos, chegaram as tão merecidas férias da garotada. Será mesmo? Nem todos os alunos poderão curtir como gostariam, pois muitos deles não tiveram um bom desempenho ao longo do ano e agora estão de recuperação. Como os pais devem apoiar os filhos?
“Trata-se de um período em que o tempo parece não ser mais um aliado. A insegurança e as incertezas sobre os resultados tendem a dominar as emoções nessas horas que separam os estudos das avaliações finais. A “temperatura sobe” e invariavelmente os pensamentos pessimistas prevalecem sobre as esperanças. Se porventura é assim que o aluno se encontra, é hora de controlar os ânimos, arregaçar as mangas e estudar com foco e sabedoria”, ensina Laércio Carrer, professor e coordenador pedagógico do Ensino Fundamental II.
A seguir, ele dá algumas dicas tanto para ajudar os alunos em recuperação, como para os pais participarem mais da vida acadêmica dos filhos:
Mais rigor e menos rancor

"O aluno precisa reconhecer que o período de Recuperação pode propiciar a retomada de conteúdos que não foram devidamente assimilados durante o ano. Nesse sentido, a Recuperação deve ser entendida como uma possibilidade a mais de crescimento e não um castigo ou punição”.
 
Dedicação e Tranquilidade
 
“O estudante deve organizar o tempo e as condições de estudo. Separar o material necessário; repassar os conteúdos selecionados pelos professores e procurar manter-se equilibrado emocionalmente. Quanto mais tenso, menor a capacidade de entender e absorver as informações. Caso necessário, fazer uma breve interrupção quando mudar de tema estudado ou disciplina. Compreender o que se está estudando é fundamental”, diz o professor.          
 
Quanto ao aluno - Não minta para você mesmo
 
"Estude com convicção e determinação. Não faça de conta que está estudando e não tente apenas provocar compaixão naqueles que estão a sua volta. Seja sincero com a sua responsabilidade. Caso tenha dificuldades com determinados assuntos, procure ajuda com os colegas de classe, educadores ou com os pais. Não deixe de participar das aulas e atividades programadas no período de Recuperação. São momentos preciosos onde os professores procuram reforçar conceitos fundamentais e chamar a atenção dos alunos sobre os temas essenciais”, alerta o educador do Colégio Albert Sabin.
 
Pais:  presença significativa
 
É importante acompanhar e supervisionar o ritmo de estudos dos filhos nessa reta final.”Observar se a preparação está compatível com o grau de exigência solicitado. Ter clareza de que os períodos destinados ao lazer, uso da internet e afins de seus filhos deverão ser reduzidos para que possam se dedicar mais aos trabalhos educativos.
Além disso, os pais precisam compreender que o período de Recuperação não é momento de “acerto de contas”, ou seja, nessa fase não é recomendável que se critique ou se repreenda a eventual falta de empenho do estudante ao longo do ano. Deixe para fazer uma reflexão após os resultados. No instante da Recuperação é fundamental harmonizar esforços e sentimentos.
Quanto mais os pais estiverem afinados com seus filhos, maiores serão as chances de sucesso.

Conseguindo ou não o resultado desejado, o percurso e a postura escolar deverão ser devidamente analisados para que se possa crescer e aprender com a situação. A maturidade também é um processo que precisa ser respeitado. Cada aluno tem o seu ritmo e sua capacidade de assimilação”, finaliza Laércio Carrer.

Fonte: http://www.chrisflores.net/educacao/4/materia/1363/meu-filho-esta-de-recuperacao-e-agora.html


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Cala a boca já morreu?


 
"Cala a boca, menino!" Essa frase já foi usada com regularidade por muitos pais há algum tempo. Quando a criança interrompia uma conversa de adultos com insistência, quando falava o que não deveria falar, quando o momento exigia silêncio, por exemplo, a frase era dita com tranquilidade pelos adultos.
O mais interessante é que a expressão não era considerada agressiva, tampouco humilhante, nem pelos adultos nem pela própria criança. Era como dizer "Fica quieta, menina!" de modo mais incisivo, quando a situação assim o exigia.
Com o passar do tempo, os conceitos de educação dos filhos mudaram, a maneira de tratar a criança mudou e os adultos passaram a buscar uma convivência com os filhos que fosse mais respeitosa. Deixamos, pouco a pouco, de tratar as crianças como se elas não tivessem sentimentos reativos à maneira como os adultos se relacionavam com ela.
 Essas mudanças provocaram transformações na formação da criança: ela passou a ser mais questionadora, a ter mais presença e a ser reconhecida como integrante do grupo familiar, com direitos, e não apenas com o dever de obedecer aos pais. Surgiu, então, uma frase: "Cala a boca já morreu".
A transição de uma fase à outra não ocorreu sem percalços, é claro. Muitos pais se perderam, as crianças passaram a ser o centro da família e tornaram-se ruidosas, exigentes, autoritárias até. Foi então que passou a circular no mundo adulto a ideia de que as crianças não têm limites e esse conceito pegou.
O mundo dos adultos mudou concomitantemente: a juventude deixou de ser uma etapa da vida e passou a ser um estilo de viver e isso levou o adulto a viver mais para si e a ter grandes dificuldades de renunciar ao que considera importante em sua vida. A busca da felicidade transformou-se em meta de vida e isso fez com que problemas e dificuldades que surgiam no trajeto da vida fossem ignorados ou contornados para que desaparecessem.
Como consequência dessa nova forma de estar no mundo, tanto de crianças quanto de adultos, surgiram contradições. Os adultos querem tranquilidade e filhos ao mesmo tempo. As crianças querem ser atendidas e, hiperestimuladas, tornam-se agitadas e fazem os pais perderem a paciência em curto espaço de tempo. Como conciliar a convivência de expectativas tão distintas?
O avanço tecnológico nos permitiu ressuscitar o "Cala a boca, menino!". Por onde andamos, vemos crianças entretidas com tablets, aparelhos celulares, reprodutores de vídeos portáteis. Em restaurantes, em carros, em hotéis, em praias, vemos crianças hipnotizadas com as traquitanas tecnológicas.
A televisão já ocupou esse lugar, tanto que foi chamada de "babá eletrônica". Mas ela tem restrições: só pode ser usada em casa. Agora, esses outros recursos possibilitam que as crianças deixem de perturbar os pais em qualquer lugar.
A tecnologia e a internet e suas amplas possibilidades fazem parte da vida de nossas crianças e são recursos que podem ser usados de modo rico e favorável a elas. Mas, dessa maneira que as temos usado, é apenas mais um estímulo que se junta a tantos outros.
É ingenuidade pensar que a criança se acalma com seu uso. Ela se agita mais ainda sem ter alvo certo, sem aprender a dirigir sua energia para o que precisa, torna-se ainda mais dispersa.
O "Cala a boca, menina!" de hoje é bem mais sofisticado e sedutor, mas continua a ser um "cala a boca".
Fonte: texto de  Rosely Sayão – psicóloga e consultora em educação.