Quantas vezes você já passou por aqui?

sexta-feira, 17 de junho de 2011

21 de junho - Dia do Imigrante

Pátria nossa, Brasil!

Se um país pudesse ter braços, o Brasil manteria os dele sempre abertos, dando as boas-vindas às pessoas de todas as partes do mundo. É justamente essa hospitalidade que, desde o início da história do nosso país, tem cativado imigrantes portugueses, alemães, espanhóis,
italianos, japoneses, coreanos e muitos outros povos.
Para todos eles, o Brasil deu abrigo, um lar e paz. Em troca, enriqueceu sua própria cultura, pois esses imigrantes trouxeram seus costumes, seus pratos típicos, seus métodos de cultivo, suas tradições, suas festas. E assim, o Brasil se tornou universal!
                                                                                                 Texto: Sueli Ferreira de Oliveira




domingo, 5 de junho de 2011

Filhos que manipulam os pais


Que chato dizer “não” para o meu filho. Certamente você já deve ter seguido essa linha de raciocínio pelo menos uma vez na vida. Mas saiba que esse “não”, futuramente, pode ser uma tacada certeira para o decorrer da relação pai e filho.
O problema mora justamente aí. Muitos pais acham que dizer sim ou aceitar tudo que as crianças pedem irá compensar a ausência enquanto trabalham fora. Ou simplesmente porque dizer sim é mais fácil, estão cansados para escutar as reclamações e choradeiras dos pequenos.
Aceitar tudo o que o querido de casa determina é a porta de entrada para uma má educação por parte dos pais. Quem alerta é a pedagoga Varuna Viotti.
“Na preocupação de não frustrar as crianças, de satisfazerem todos os seus desejos, os pais vão perdendo o domínio da disciplina familiar, que é o respeito básico para que a criança e mais tarde o adolescente e o jovem aceitem regras e normas na escola e na vida”, diz a profissional.
O reflexo disso é visto não tão somente dentro de casa, mas o falso autoritarismo da criança é transportado para o mundo externo, ou seja, à escola e também nas relações com outras crianças. É cada vez maior o número de queixas de professores em relação à indisciplina e à falta de limites de crianças, fruto de uma educação refém das normas e determinações do filho.

O novo dono da casa

 Com apenas três anos de idade já é possível detectar traços de dominação no ambiente familiar. Na base do condicionamento, ela vai se acostumando a executar determinadas ações que nem sempre são aconselháveis para uma boa formação educacional.
E isso é ruim para a criança, pois sem saber, terá enorme dificuldade de convivência com os demais. Inicialmente, pelos pais permitirem tudo, a criança tende a não se sentir amada. Excesso de tolerância pode significar indiferença e falta de amor.
Conseqüentemente, esse ambiente centralizador gera insegurança e até mesmo agressividade no comportamento infantil. Já em um ambiente estranho, a criança terá grandes dificuldades para agir, pois não será a “dona do pedaço”, fazendo com que a insegurança e a agressividade se transformem em autodefesa.
“Disciplinar os filhos faz parte do processo de amor dos pais e mesmo que a princípio eles reajam e não aceitem prontamente a disciplina, certamente no futuro irão reconhecer que foi esta disciplina que sedimentou tudo o que conseguem na vida”, informa Varuna Viotti.

Os pais devem ser bons exemplos. Cortar passeios ou outras atividades caso a criança volte a apresentar um comportamento inadequado pode ser uma boa maneira de coibir os abusos. Agir sempre de forma moderada.
Não há como cuidar dos filhos “sob uma redoma” onde tudo é permitido. A sociedade vai cobrar limites e nem tudo que a criança quiser vai conseguir, assim sendo por toda a vida. Estabelecer limites e disciplina requer paciência e firmeza.
Os pais precisam entender que poupar o filho de situações difíceis, super protegendo-o, abrindo mão dos limites, é o primeiro passo para problemas mais sérios na adolescência.
Criança que cresce achando que tudo pode e que só terá coisas boas na vida terá mais propensão a ser seduzido por outros fatores que funcionam como “iscas” para fugir da realidade que encontrará, entre os quais a bebida e as drogas.
Portanto, pense duas mil vezes antes de dizer um “sim” ou “não”. Em breve, seu filho agradecerá por isso.

FONTE: GUIA DO BEBE